Quais os princípios do relativismo?

Perguntado por: ovargas . Última atualização: 25 de abril de 2023
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O relativismo é o conceito de que os pontos de vista não têm uma verdade absoluta ou validade intrínsecas, mas eles têm apenas um valor relativo, subjetivo, e de acordo com diferenças na percepção e consideração.

O relativismo é uma corrente filosófica que afirma que as verdades e valores morais são relativos aos contextos históricos, culturais e sociais em que são produzidos. Em outras palavras, não existe uma verdade ou valor moral absoluto e universal.

O que é relativismo cultural
Relativizar é deixar o julgamento de lado, assim como se afastar da sua própria cultura a fim de entender melhor o outro. Um exemplo de aplicação do relativismo cultural em pesquisas antropológicas pode ser visto no estudo de sociedades tradicionais isoladas de influências ocidentais.

O Relativismo é a convicção de que a realidade não pode ser compreendida, resultando na abstenção do juízo, impotente para afirmar a verdade. Tudo é relativo! Depende do ponto de vista, das circunstâncias, da pessoa… Nega-se o óbvio numa espécie de esquizofrenia.

Tipos de relativismo

  • Relativismo cognitivo: Isso é exatamente o que vimos desenvolvendo ao longo da escrita. ...
  • Relativismo moral: Também chamado de relativismo ético. ...
  • Relativismo cultural: Surge em oposição ao etnocentrismo e defende que todas as culturas são iguais.

Relativismo é uma corrente de pensamento que questiona as verdades universais do homem, tornando o conhecimento subjetivo. O ato de relativizar é considerar questões cognitivas, morais e culturais acima do que se considera verdade.

O relativismo social foi desenvolvido no seio da antropologia social, buscando romper com as comparações e a utilização de critérios independentes para emitir juízo de valor. Assim a cultura só pode ser considerada dentro de seu próprio contexto cultural.

Franz Boas foi um dos maiores antropólogos de todos os tempos. Pai da antropologia norte-americana, pioneiro do método etnográfico e da noção relativista e plural de cultura.

A perspectiva expressa na ideia de relativismo cultural tem como origem o pensamento do antropólogo Franz Boas. Ele foi um dos primeiros intelectuais a tecer críticas contra a organização hierarquizada das culturas que era apresentada pela antropologia.

O relativismo moral é a ausência de definições sobre valores objetivos e universais, é a negação de que existe uma verdade para todos. O certo e o errado tornam-se conceitos vagos que variam de pessoa para pessoa, de acordo com sua cultura e criação. Tudo se torna uma questão de ponto de vista e circunstância.

Desse modo, o relativismo cultural nos faz perceber as diferenças como uma diversidade possível, e não como algo inferior ou mesmo que deveria ser eliminado. Cada cultura percebe e age em relação ao mundo de maneira diferente. Consequentemente, não há melhor ou pior.

Se concordamos com o relativismo cultural, não poderemos julgar ou intervir numa cultura que comete atos contra a dignidade humana. Por isso, é preciso ter atenção sobre o que é um costume e o que é uma agressão. Deixaríamos de poder afirmar que os costumes de outras sociedades são moralmente inferiores aos nossos.

O relativismo religioso coloca no mesmo plano todas as religiões – considerando-as todas como expressões de um “espiritualismo” geral. Elimina seus aspectos dogmáticos e de verdade e as reduz a um querer-se bem genérico, colocando-as todas na mesma prateleira de um supermercado religioso.

Quando adentramos a história da Filosofia, percebemos que o termo relativismo aparece a partir do século XIX, no contexto da filosofia moderna e contemporânea.

Considerar (algo) sob um ponto de vista relativo e não absoluto.

O PENSAMENTO RELATIVISTA
Entende-se que o pensamento relativista encontra-se nas obras de diversos filósofos que compõe a história da filosofia, dentre eles estão Hume, Kant e Nietzsche.

O relativismo ético é uma das posturas éticas mais generalizadas, tanto ao nível acadêmico como no cotidiano de todos nós. Traduz-se basicamente na consideração de que o meu juízo moral não é superior ao dos outros e como tal não o devo impor.

O relativismo representa uma oscilação dos juízos éticos. Um juízo ético não pode estar unicamente ao arbítrio de uma sociedade quando o fato não se constitui apenas um problema social, mas um problema humano.

O relativismo é o conceito de que os pontos de vista não têm uma verdade absoluta ou validade intrínsecas, mas eles têm apenas um valor relativo, subjetivo, e de acordo com diferenças na percepção e consideração.