Quais os primeiros sinais de esclerose múltipla?

Perguntado por: laguiar . Última atualização: 2 de maio de 2023
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O médico suspeita da existência de uma esclerose múltipla nas pessoas jovens que apresentam, de uma forma repentina, visão desfocada, visão dupla ou problemas de mobilidade, bem como sensações anômalas em zonas dispersas do corpo. Os sintomas oscilantes e um padrão de recaídas e remissões confirmam o diagnóstico.

Sensações anormais em seu rosto podem ser outro sinal de Esclerose Múltipla. Algumas pessoas podem apresentar paralisia temporária ou um lado do rosto caído; outras podem sentir alfinetes e agulhas ou até mesmo rubor facial (a EM pode afetar as partes do cérebro que ajudam a regular a temperatura corporal).

Esclerose multipla acomete adultos jovens entre 20 e 50 anos de idade.

Qual exame de sangue detecta esclerose múltipla? Até o momento, não existe um exame de sangue específico para detectar a esclerose múltipla. Profissionais de medicina podem recomendá-los apenas para descartar a presença de outras doenças com sinais e sintomas parecidos.

A neuromielite óptica, mais conhecida como doença de Devic, é um distúrbio imunológico pouco comum que é semelhante à EM. As duas condições compartilham muitos sintomas, incluindo visão turva, fraqueza nos membros, dormências, problemas da bexiga, espasticidade.

Você normalmente sente em suas pernas ou pés. Mas você também pode tê-lo em seus braços. Às vezes, essa dor traz a sensação que você está sendo espremido em torno de seu peito ou abdômen. Algumas pessoas chamam isso de “abraço da EM”.

Sintomas de esclerose múltipla
baixa visão. fraqueza nos membros. dormência ou formigamento no corpo. visão dupla.

A intensidade dessas sensações pode variar muito entre as pessoas. Algumas podem sentir apenas dormência leve ou formigamento. Por outro lado, outras podem ter dormência e formigamento que afetem significativamente sua capacidade de realizar atividades diárias.

Acredita-se que a esclerose múltipla é causada por uma combinação de fatores, incluindo predisposição genética (com alguns genes que regulam o sistema imunológico já identificados) e fatores ambientais, tais como infecções virais, deficiência de vitamina D, tabagismo e obesidade.

Caracteriza-se por áreas de desmielinização localizada disseminadas no cérebro e na medula espinal.

O principal sintoma é a fraqueza muscular, acompanhada de endurecimento dos músculos (esclerose), inicialmente num dos lados do corpo (lateral) e atrofia muscular (amiotrófica), mas existem outros: cãimbras, tremor muscular, reflexos vivos, espasmos e perda da sensibilidade.

Alguns pacientes podem apresentar piora clínica com febre, frio, calor, fadiga, tabagismo, hiperventilação, exercício físico e estresse emocional. Geralmente a piora, nessas situações, é transitória. Além disso, há a necessidade que se descarte a presença de infecções que podem agravar o quadro e desencadear sintomas.

Tomando-se em consideração a ocorrência de surtos e progressão, a EM pode ser classificada em: (1) recorrente-remitente, (2) primariamente progressiva, (3) secundariamente progressiva, (4) progressiva com surtos.

A esclerose múltipla (EM) não é uma doença herdada diretamente, porém se alguém da família tiver EM, uma pessoa terá 1 a 5% de chance de também desenvolver a doença (2 a 5% se for parente em primeiro grau).

Como vimos, o exame pode mostrar se há algum dano ou cicatriz, que ocorre na bainha de mielina (a camada que envolve os nervos), tanto no cérebro quanto na medula espinhal. Encontrar as áreas de inflamação pode ajudar a confirmar o diagnóstico na maioria das pessoas com EM.

O estresse, a falta de sono, a infecção e os banhos quentes ou qualquer outra coisa que possa levar ao superaquecimento pode causar piora dos sintomas de EM e pode até provocar uma recaída.

Os exames de ressonância magnética do crânio e da coluna são os mais indicados para diagnosticar esclerose múltipla, já que detectam zonas de desmielinização no cérebro e na medula. Durante a realização, pode ser necessário o uso de contraste para facilitar a visualização das áreas afetadas.