Quais os pleonasmos mais comuns?

Perguntado por: afarias . Última atualização: 24 de fevereiro de 2023
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Conheça os pleonasmos viciosos mais comuns da língua portuguesa:

subir para cimamonopólio exclusivovoltar atrás
gritar altocriação novacomer com a boca
pessoa humanarepetir de novosurdo do ouvido
hemorragia de sangueplanejar antecipadamentepaíses do mundo
viúva do falecidoisto é um fato realde chapéu na cabeça

O pleonasmo pode ser uma figura de linguagem ou um vício de linguagem. O pleonasmo é caracterizado pela repetição de ideias no mesmo enunciado, gerada pelo uso de termos diferentes que, no entanto, produzem o mesmo significado. Quando a redundância é feita de maneira proposital, o pleonasmo é um recurso estilístico.

Os termos como e por exemplo transmitem ambos a ideia de exemplificação. Isso quer dizer que a construção “como, por exemplo” configura um pleonasmo. Esse fato não configura um erro em si, pois a redundância trazida pelo pleonasmo pode ocorrer por dois motivos.

Exemplos: Sair para fora - o correto é apenas sair. Entrar para dentro - o correto é apenas entrar. Encarar de frente – o correto é apenas encarar.

O significado é o mesmo, não vejo diferença entre as duas formas. No Brasil a forma mais comum é "um novo lançamento".

Não há nada errado com a expressão “muito pouco”. Trata-se de um par de advérbios em que o primeiro intensifica o segundo, dando-lhe grau superlativo. “Muito pouco” equivale a “pouquíssimo”. Imagine-se a seguinte construção: “Ela come muito pouco”.

Subir para cima e descer para baixo são pleonasmos. O pleonasmo é a repetição duma ideia pelo emprego duma ou mais palavras, cujo sentido já está expresso anteriormente, como nas expressões apresentadas. Há quem condene incondicionalmente o pleonasmo, o que não está certo.

Sabendo que "melhor" e "pior" são comparativos ou superlativos relativos de superioridade, entendem-se por redundantes construções como "mais melhor" ou "mais pior". Mas há quem se esqueça de que "menos pior", construção que vez ou outra se insurge até em bons textos, também não se sustenta de um ponto de vista lógico.

Você poderia "ir para dentro", mas não "ir a dentro". É bom lembrar que "entrar para dentro" não está errado, mas é uma redundância, já que ninguém pode "entrar para fora". Na frase "O Santos adentrou o campo de jogo", temos o correto uso do verbo adentrar.

A redundância é conceituada por um excesso de palavras que trazem a mesma ideia, caracterizada geralmente como pleonasmo ou tautologia. Pleonasmo (de pleos, em grego, que quer dizer abundante) é o emprego de palavras desnecessárias ao sentido da expressão tanto do ponto de vista sintático quanto do significado.

São exemplos de pleonasmo vicioso as expressões “descer para baixo”, “subir para cima”, “entrar para dentro”, “sair para fora”, entre outras, como: O carrasco decapitou a cabeça do condenado.

Significado de exemplo
O que se consegue imitar; aquilo que deve ser imitado, copiado: dar bom exemplo aos filhos. Situação da qual é possível tirar um ensinamento ou serventia. Modelo que se assemelha a outra coisa ou pessoa: Maria é um exemplo de virtudes cristãs.

1 redundância, repetição, tautologia, perissologia. Escreva textos incríveis em segundos com nossa nova ferramenta de Inteligência Artificial. Exagero de palavras para expressar algo: 2 perífrase, circunlóquio, rodeio, circunlocução, verborragia, logorreia.

Subir para cima, descer para baixo, entrar para dentro, por exemplo, são formas de pleonasmo vicioso. Subir já significa movimento para cima; dispensa, portanto, a explicação "para cima". A hipérbole é outra figura que pode enfeitar uma obra literária. Consiste no exagero dos fatos.

Portanto, BOCA DELA é um cacófato. Deve ser evitado. O "Dicionário Caldas Aulete da Língua Portuguesa" também registra BOCA DELA como “cacófato”. Este dicionário apresenta outro cacófato: FÉ DEMAIS.

O sujeito exige o pronome eu. O complemento pede o pronome mim: Trouxe o papel para eu mesmo redigir. O livro é para eu mesma ler. O desafio é para mim mesmo.

Resultado final: durante um processo, pode haver vários resultados, já que vêm do verbo “resultar”: fazer surtir efeito ou proporcionar consequência.

Com o passar do tempo, surgiram diversas locuções (conjunto de palavras) em união a LOGO: Até logo mais tornou-se sinônimo de até logo, cumprimento de despedida que se usa quando se espera rever proximamente o interlocutor; até mais tarde; até breve. Desde logo: desde aquele momento; logo, portanto.

Devemos evitar o uso do verbo acabar com os verbos começar, iniciar, terminar ou com o próprio verbo acabar. Observe que construções estranhas: "O jogo acabou de começar"; "O filme acabou de terminar". Pior ainda é a aula que "acabou de acabar".