Quais os perigos do rapé?

Perguntado por: otorres . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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O uso diário e frequente de rapé pode causar lesões e irritação na mucosa interna do nariz, e apesar de não gerar fumaça, o tabaco contido na base de sua composição pode causar dependência. Ainda, há estudos na Europa que estão sendo encaminhados sobre a possibilidade de o rapé causar câncer ao longo do tempo de uso.

Os efeitos do rapé costumam durar em torno de 30 minutos. Porém, é preciso tomar cuidado, nem todas as pessoas podem usar o remédio. Quem tem problemas cardíacos, grávidas e usuários de remédios controlados, não devem usar a substância, porque pode ser prejudicial à saúde.

Mas o que acontece ao inalar rapé? Ele é aspirado e automaticamente sobe, desobstruindo as vias respiratórias até chegar ao cérebro, onde ocorre uma espécie de expansão da consciência e, dependendo do grau de alinhamento da pessoa, pode curar vícios, sinusites e firmar pensamentos, entre outras coisas.

De origem indígena, a medicina do rapé, chamada também de Dume Deshke (Huni Kui) ou Rome Poto (Noke Kui) dentre outros, é utilizada para promover bem-estar físico, emocional, espiritual, vigor, concentração e foco, além de possibilitar a cura de malefícios como: dores de cabeça, resfriados, sinusites, etc.

A duração dos efeitos do rapé é relativamente curta, em média trinta minutos, enquanto a cocaína, depois de injetada ou usada por via intranasal, provoca efeitos com duração em torno de 20 a 45 minutos.

Quase todas levam tabaco, e parte tem plantas com substâncias psicoativas, que podem causar de relaxamento a estado de êxtase e até alucinações. São esses efeitos que têm atraído adeptos, que usam rapé tanto em casa quanto em baladas.

Os resultados mostraram que o conteúdo de nicotina entre os produtos de tabaco pode ser muito variável: em quatro marcas de rapé úmido, a concentração encontrada esteve em torno de 3%, os “plugs” apresentaram de 1,6 a 2% e as folhas para mascar, menos que 1%.

RAPÉ DE MULUNGU - 20G
Calmante, tranquilizante e sedativa, essa planta é utilizada na medicina popular como substituto natural do Rivotril. Muito eficaz como ferramenta auxiliar no tratamento de problemas psicológicos relacionados ao estresse, ansiedade e insônia.

As opções de rapé para sinusite podem ser várias, porém as mais indicadas para minimizar os sintomas da sinusite são os rapés que contenha hortelã, cravo da índia, canela, mentolado entre outros do gênero.

Para quem estuda o rapé, recomenda-se usá-lo de manhã (antes do café da manhã), final de tarde (após trabalho) e a noite, antes de dormir (para trazer bons sonhos e ter uma noite tranquila de sono).

O rapé, medicina feita a partir de tabaco moído e cinza de árvores, deve ser auto-aplicado durante os dias. Não se restringem o número de aplicações, mas se sugere uma disciplina de pelo menos dois ou três sopros por dia: uma ao acordar, em jejum; uma ao anoitecer e um antes de dormir.

Os diferentes tipos de tabaco sem fumaça (mastigável ou rapé) são menos cancerígenos do que os usados para fumar, mas os que os consomem não estão livres de perigo, afirma a edição mais recente da revista médica "The Lancet Oncology".

Rapé Mulungu: feito com tabaco natural e cinza de Mulungu, planta medicinal nativa da América Latina e que ocorre desde a Costa Rica até o Brasil. Onde atua: Rapé de mulungu é indicado no tratamento de estados emocionais, ansiedade, agitação, depressão, pânico, distúrbio de sono.

Muitos rapé causam uma leve sensação de queimação ou formigamento ao serem ingeridos, mas essa é uma sensação agradável e revigorante, e não dolorosa. Rapés com mentol criam uma sensação fria de queimação no nariz e na cabeça, mas não é doloroso.