Quais os perigos da neuropatia nos nervos?

Perguntado por: acamilo . Última atualização: 28 de abril de 2023
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A doença pode causar a perda da sensibilidade, dormência, formigamento e fraqueza muscular. As causas podem estar ligadas a outros problemas de saúde, como diabetes e alcoolismo. Continue a leitura e saiba o que pode estar relacionado à neuropatia periférica, quais os tipos, como ela é diagnosticada e tratada.

Perda da sensibilidade. Formigamento das extremidades (mãos e pés) Perda do equilíbrio corporal. Fraqueza.

É uma condição caracterizada por um dano que ocorre no sistema nervoso e pode levar a amputação de membros das extremidades, como dedos das mãos e pés. Além de ser limitante a neuropatia diabética pode ser fatal, pois a condição se agrava com o tempo.

A neuropatia é uma doença que atinge o funcionamento dos nervos periféricos, podendo afetar tanto a parte de sensibilidade quanto nossa motricidade (movimentos).

O profissional irá realizar os exames necessários para determinar a causa do problema e, assim, indicar a terapia mais adequada. Apesar de nem sempre a neuropatia periférica ter cura, ela pode ser tratada, permitindo que a pessoa tenha uma vida praticamente normal.

A neuropatia periférica afeta o funcionamento dos nervos periféricos, quetransmitem impulsos nervosos do cérebro e da medula espinhal até diferentes locais do corpo, como mãos e pés. A doença pode causar a perda da sensibilidade, dormência, formigamento e fraqueza muscular.

O processo pode levar meses a anos e depende da gravidade da lesão.

A dor neuropática é um tipo de dor crônica provocada a partir de uma lesão parcial ou abrangente do sistema nervoso. Situações de estresse ou baixa imunidade tendem a intensificar os sintomas, já que o cérebro recebe estímulos inflamatórios que contribuem para a piora do quadro.

Outras doenças como insuficiência renal, hipotireoidismo e condições específicas dos nervos podem causar as neuropatias periféricas. “A neuropatia também pode ser influenciada pela desnutrição, perda de massa muscular e alterações de vitaminas”, complementa o Dr. Sallem.

A análise conjunta de história, exame clínico e eletroneuromiografia permite, na maioria das vezes, definir o tipo de neuropatia ou orientar a pesquisa das possíveis causas.

A frequência de neuropatia periférica em pacientes com câncer colorretal submetidos à quimioterapia com oxaliplatina é significativamente alta. Dessa forma, é essencial que os profissionais de saúde estejam atentos aos possíveis efeitos adversos dessa droga.

A gabapentina tem indicação de uso no Sistema Único de Saúde (SUS) para dor neuropática; e, faz parte do RENAME (Relação Nacional De Medicamentos Essenciais) e, assim, está disponível no SUS para o tratamento da dor crônica.

Especialistas apontam que a carência de determinadas vitaminas pode agravar a neuropatia, portanto, suplementar pode ser uma solução nesse caso. Um estudo aponta que a combinação de vitaminas B pode reduzir ou ajudar no alívio total dos sintomas da neuropatia, incluindo a B1, a B6 e a B12.

Algumas sugestões indicadas por profissionais da área: caminhada, dança, pilates, ioga, alongamento e até a musculação! Todas essas atividades podem ser realizadas, de maneira moderada, no intuito de ajudar os que sofrem com dor neuropática.

O Neurologista, em particular o que realizou especialização em doenças neuromusculares, avalia, investiga as etiologias e fatores associados as doenças do sistema nervoso periférico e propõe o tratamento direcionado para cada caso.

Deve-se destacar que a recuperação da cirurgia para o reparo de uma lesão de nervo é demorada!! É importante entender que os nervos se regeneram a uma taxa muito lenta, cerca de um milímetro por dia. Portanto, a recuperação é um processo longo e gradual, que geralmente leva vários meses a um ano.

Carboidratos refinados, como pão branco ou massas não integrais. Comidas processadas, como bolachas, nuggets, salsicha e outros alimentos industrializados tendem a conter um alto índice de gorduras não saudáveis (como gorduras saturadas e gordura trans)

As doenças neurológicas, como o Parkinson, a esclerose múltipla, a neuropatia periférica e a paralisia cerebral, podem ser consideradas como causa de incapacidade permanente para o trabalho e gerando a possibilidade do direito à aposentadoria por invalidez.

Existem três diferentes tipos de neuropatia, são elas a Mononeuropatia, a Mononeuropatia Múltipla e a Polineuropatia Periférica. A primeira delas consiste em uma lesão no nervo, que tem como um exemplo comum a Síndrome do Túnel do Carpo.