Quais os fatores de risco de um paciente com DPOC?

Perguntado por: hbrito . Última atualização: 27 de maio de 2023
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A exposição ao tabaco, à poluição, gases e substâncias tóxicas são os principais fatores de risco da DPOC. A prematuridade também aumenta a predisposição à doença em idades mais avançadas.

Você pode ser aconselhado a evitar ou limitar bebidas alcoólicas, pois elas podem interagir com medicamentos. O álcool também pode diminuir sua taxa de respiração e dificultar a tosse com muco. Da mesma forma, converse com seu médico se você tiver diagnosticado problemas cardíacos, bem como a DPOC.

Apesar disso, os médicos recomendam que o paciente realize os tratamentos para DPOC, que incluem abordagens farmacológicas como broncodilatadores, anti-inflamatórios e antibióticos como não farmacológicas como vacinação e reabilitação pulmonar.

Os casos graves podem ser complicados por perda ponderal, pneumotórax, episódios frequentes de descompensação aguda, insuficiência cardíaca direita e/ou insuficiência respiratória aguda ou crônica.

Falta de energia; Presença de infecções respiratórias mais frequentes; Tornozelos, pés ou pernas inchadas; Perda de peso.

DPOC leve = OURO 1 (maior ou igual a 80% FEV1) DPOC moderada = OURO 2 (50-80% FEV1) DPOC grave = OURO 3 (20-50% FEV1) DPOC muito grave = OURO 4 (menos de 30% FEV1)

Quais são as principais doenças que provocam a DPOC? O enfisema e a bronquite crônica são as duas principais ocorrências de DPOC, mas a asma brônquica é também bastante comum. Em todos os casos, esses danos nas vias aéreas (brônquios, alvéolos), acabam por interferir na troca do oxigênio e gás carbônico nos pulmões.

O tabagismo é a principal causa da DPOC, porque a fumaça e outras substâncias presentes no cigarro danificam os tecidos das vias respiratórias, provocando sintomas como tosse com muco, falta de ar, cansaço, e perda de peso, por exemplo.

Pacientes com DPOC não só podem como devem praticar atividade física. Este hábito é indicado no tratamento tanto da DPOC quanto da asma, pois ajuda a controlar os sintomas envolvidos – especialmente a falta de ar e dificuldade de respiração.

Já para pessoas com historial de doenças respiratórias, como DPOC ou asma, a saturação de oxigênio pode variar entre 88 e 95%. Ainda assim, saturações abaixo de 95% devem ser sempre avaliadas por um médico que poderá indicar qual o intervalo a considerar normal em cada caso, dependendo do histórico de saúde associado.

Em pessoas com DPOC, uma leve tosse com expectoração de catarro transparente se desenvolve quando a pessoa chega aos 40 ou 50 anos. A tosse e a expectoração de catarro são geralmente piores logo quando a pessoa levanta da cama pela manhã. A tosse e a expectoração de catarro podem persistir durante todo o dia.

Pode ocorrer febre e dores no corpo e a falta de ar pode surgir mesmo em repouso e pode ser necessária hospitalização. Durante uma crise grave pode-se desenvolver um quadro clínico que pode colocar em risco a vida do indivíduo, denominado de insuficiência respiratória aguda.

Eletrocardiograma: flutter, fibrilação atrial e taquicardia atrial multifocal são taquiarritmias comuns em pacientes com DPOC.

Prevenção. A primeira atitude de prevenção contra a doença pulmonar obstrutiva crônica é parar de fumar imediatamente. Parar de fumar ajuda a reduzir os sintomas da bronquite crônica e retarda o avanço do enfisema.

O médico ressalta ainda que a DPOC mata mais que câncer e infarto e é uma inflamação que atua em espalhamento, provocando mais infartos e AVCs (acidentes vasculares cerebrais). Stirbulov também alerta para os cuidados redobrados com a Covid-19, pois a DPOC é um fator de risco para seu agravamento.

O roflumilaste (Daxas) é um medicamento dado por via oral, que tem uma atividade anti-inflamatória, além de um pequeno efeito broncodilatador. Não é um corticoide. É indicado em casos de DPOC grave, com produção crônica de escarro (bronquite crônica), com exacerbações frequentes, apesar do uso de outros medicamentos.

O DPOC faz com que os brônquios sofram um estreitamento, pois passam a acumular muco e perdem a elasticidade ou até chegam a destruir os alvéolos. Com isso, o órgão perde sua capacidade de esvaziamento, fazendo com que a pessoa perca a sua capacidade respiratória e sinta uma sensação frequente de fadiga.