Quais os Erês de Iansã?

Perguntado por: opinheiro . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Alguns dos nomes de Erês no Candomblé: Erês de Iansã (Raio, Ventania, Tachinho), de Iemanjá (Conchinha e Maré), de Oxumaré (Chuvinha e Arco-Íris), Exu (Foguinho e Pinga Fogo), de Oxóssi (Andorinha e Flechinha), de Oxalá (Pombinha Branca e Caramujinho), de Oxum (Amorzinho e Espelhinho), de Xangô (Gamelinha e Trovoada), ...

IANSÃ - 22/11 a 21/12
Combina com os filhos de: Ogum, Xangô e Oxóssi.

Na umbanda, Iansã protege e livra os fiéis de todos os tipos de ataques, sejam de origem física, espiritual ou mental. Com uma história tão inspiradora, a Santa/Orixá tem os seus devotos no Brasil, entre eles Maria Bethânia. A cantora possui até mesmo uma música dedicada à Iansã, chamada 'Senhora do Raio e do Vento'.

Yansã é a guerreira dona dos ventos e raios. Rege a sedução, paixão e também os espíritos dos mortos. Para ter sua proteção, use às quartas-feiras roupas ou peças vermelhas e brancas e ofereça-lhe acarajé ou bobó de camarão. Seus números para sorte: 4, 9 e 11.

Na tradição religiosa, Ibejis são os orixás gêmeos no Candomblé, cujo ritual está ligado especialmente à proteção das crianças; Erês são as entidades-crianças na Umbanda; e Cosme e Damião são santos-gêmeos que teriam sido médicos em suas vidas e cuidado especialmente de crianças.

Para descobrir o seu Orixá de cabeça através da Numerologia dos Orixás, é preciso somar a data completa do seu aniversário. Se a sua data de nascimento é o dia 12/09/1991, esse número precisa ser somado por completo: 1+2+0+9+1+9+9+1=31.

Uma característica muito marcante nos filhos de Iansã é o carisma. Eles possuem um magnetismo pessoal muito forte, atraindo olhares por onde passam. Eles dominam a atração e a conquista, virando a cabeça e mexendo com o coração dos desavisados.

Guia de Proteção para Iansã, Protetora de Sagitário
Contas nas cores: vermelho, branco, marrom e amarelo.

Os filhos de Iansã normalmente são pessoas com um magnestismo pessoal muito forte, com postura alongada e imponente. Carismáticos e fortes, atraem o olhar por onde vai, e eles adoram essa atenção toda ao seu redor, pois gostam de ser paparicados e elogiados.

Na verdade o que Iansã tem pela abóbora não é bem quizila, a quizila é para os filhos desta. Iansã tem pela abóbora GRATIDÃO.

As filhas de Iansã geralmente choram se são vitimas de uma injustiça ou por causa de uma, suas lágrimas são um misto de dor, de raiva , de sensação de impotência quando não podem agirem na causa de sua dor...

Por meio desse mito, vemos que Iansã tem sua força ligada à participação nas guerras e no domínio dos ventos. Toda vez que um grande deslocamento de ar acontece, os devotos desse orixá reconhecem o seu poder de atuação.

Também gosta de champanhe branca, licor de menta, anis ou cerejas, rosas e palmas amarelas, que devem ser deixados em campo aberto, pedreiras, praias ou cachoeiras.

Oxum é irmã de Iansã, orixá dos raios, trovões e tempestades, e uma das esposas de Xangô. É cultuada como deusa do amor e senhora da fecundidade.

Características do Orixá: Oyá Oníra é das denominações de Yánsàn. Para os yorubás, Oníra é representada pela Àfòpinà dàra mimo (Linda borboleta sagrada), pois segundo um Ìtàn (mito) yorùbá , Oyá Oníra transformou-se em uma linda borboleta com ajuda de Exu, para encantar seu marido Xangô.

Iansã tem domínio sobre os ventos e todos os fenômenos naturais como furacão, chuva e raios. Além disso, Iansã é responsável por conduzir os espíritos desencarnados que lhe foram entregues por Obaluaiê.

Neste domingo, 4 de dezembro, as comunidades religiosas de matriz africana comemoram em Canoas, pela primeira vez, o dia da orixá Oyá, ou Iansã.

Quarta-feira: Xangô, Iansã, Obá.

Iansã carrega consigo o Irukerê/Eruexim (artefato feito com o rabo de búfalo), usado pra conduzir os Eguns (espíritos desencarnados) na passagem da morte. Na outra mão Oyá carrega uma espada de cobre afiada - só sendo maluco pra mexer com quem ela protege!

Vovó Cambinda segura o touro, trabalha, cura, dita palavras de sabedoria e chama atenção quando necessário. Como toda avó, é uma mãe que Oxalá nos deu a graça de conviver.

Depois passou a incorporar outros espíritos cujo nome não sabia, mas trabalhavam curando e ajudando as pessoas de sua comunidade. Vó Luíza nasceu num tempo em que registro civil era coisa de branco. Ela conta que foi batizada quando já era “mocinha”, “uma cavala grande”, como se dizia naquela época.