Quais os efeitos do Gardenal em cães?

Perguntado por: rbittencourt . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Os principais efeitos adversos do gardenal em cachorros são os seguintes:

  • Poliúria: aumento do volume de urina.
  • Polidipsia: aumento do consumo de água.
  • Polifagia: aumento do consumo de alimentos.
  • Sedação e ataxia.
  • Alterações comportamentais: tais como hiperexcitabilidade paradoxal.

Portando, o início de ação desejado demora em média 3 a 4 dias após o uso do primeiro comprimido.

O fenobarbital, princípio ativo do Gardenal, é um barbitúrico com propriedades anticonvulsivantes e sedativas, devido à capacidade de elevar o limiar de convulsão (quantidade de estímulos necessários para provocar convulsões), pois age no sistema nervoso central (SNC).

Efeitos colaterais do gardenal para cachorros
Poliúria: aumento do volume de urina. Polidipsia: aumento do consumo de água. Polifagia: aumento do consumo de alimentos. Sedação e ataxia.

Uma crise convulsiva pode deixar o animal desorientado imediatamente após o seu término e, em alguns casos, ele pode permanecer com alterações de comportamento como apatia, apetite depravado, sede em excesso, andar compulsivo e agressividade.

De acordo com o veterinário, em situações assim os tutores devem manter o animal deitado de lado, preferencialmente em um ambiente acolchoado, evitando beiradas e locais altos. Além disso, nunca deve-se colocar a mão ou objetos dentro da boca do animal, pois existe o risco de acontecerem graves acidentes para ambos.

fenobarbital

O fármaco de escolha para o tratamento da epilepsia canina é o fenobarbital. É um anticonvulsivante com uma taxa de eficácia de 60-93% na redução de convulsões. O veterinário determinará a dose de que o cão precisa com base no seu peso e nas causas da epilepsia.

Eliminação. É excretado pelos rins na forma inalterada (principalmente se a urina é alcalina). Em crianças, a meia-vida plasmática é de 40 a 70 horas, enquanto que em adultos é de 50 a 140 horas, sendo ligeiramente maior em pacientes idosos e em pacientes com insuficiência renal ou hepática.

A resposta, de modo prático é: não, epilepsia e convulsões não são a mesma coisa. Uma convulsão é caracterizada pela contração involuntária de músculos, sejam eles de uma parte isolada do corpo do animal ou dele por inteiro. As crises convulsivas são, portanto, um sintoma da epilepsia.

O cachorro com convulsão é fácil de ser reconhecido, principalmente porque costuma afetar todo o corpo do animal. É algo que pode durar entre poucos segundos até no máximo cerca de 2 minutos. Se ultrapassar esse tempo, a recomendação é ir direto para um pronto-socorro veterinário.

Sintomas da epilepsia em cães e gatos
Movimentos involuntários. Hiper salivação. Micção e defecação espontânea. Perda de equilíbrio.

Folatos: redução das concentrações plasmáticas do Fenobarbital devido ao aumento do metabolismo do Fenobarbital no qual os folatos são um dos cofatores. Deve ser realizado um monitoramento clínico e, quando apropriado, as concentrações plasmáticas devem ser analisadas.

As convulsões generalizadas podem ter diferentes causas. Tal como no caso das convulsões parciais, doenças metabólicas (diabetes, problemas hepáticos ou renais) e lesões cerebrais (tumores, batidas, infecções) são possibilidades a serem consideradas sempre que um cão sofre uma crise convulsiva.

100 a 200 mg por dia, em dose única, ao deitar, ou divididos em 3 tomadas.

A convulsão em cachorro pode durar desde alguns segundos até minutos. E pode acontecer uma vez ou até várias vezes seguidas.

Meia vida de 48 a 72 horas em monoterapia ou em uso associado. Dose de carregamento (loading dose): É utilizada em casos de emergência (cluster ou status epilepticus) com objetivos de melhor controle das crises e alcançar a estabilização sérica do fenobarbital mais precocemente.

Alimentação para cachorro com epilepsia
Alguns estudos indicam que a dieta cetogênica, que é caracterizada por uma ingestão de baixos teores de carboidratos e altos teores de gorduras, é altamente eficaz no tratamento antiepiléptico em crianças, sendo empregada durante várias décadas.

O tratamento da epilepsia canina é feito com o uso de remédios anticonvulsivantes, mas nem todo animal epiléptico precisa necessariamente ser medicado. A terapia não costuma eliminar por completo as crises, mas pode reduzir em até 80% a frequência e gravidade da convulsão em cachorro.

A crise convulsiva em cachorro pode começar com ele estático e com olhar parado. Depois disso, pode evoluir, e o animal pode passar a apresentar salivação excessiva e se “debater” involuntariamente. Micção, vômito e defecação podem ocorrer. Caso isso aconteça com o seu peludo, é preciso levá-lo ao médico-veterinário.

Ajudando o cão durante a convulsão

  • Colocar uma almofada ou travesseiro sob a cabeça dele. Isso ajudará a protegê-la de um grave impacto durante a convulsão.
  • Fale com o animal usando uma voz baixa e tranquilizante. Diga “Está tudo bem, amigão. ...
  • Acaricie-o lentamente, de maneira que o deixe mais calmo.

Na maioria das vezes, quando o cachorro está convulsionando, ele tem movimentos involuntários, como espasmos corporais e muita salivação, por isso os cães nesse estado babam excessivamente.