Quais os direitos do paciente renal crônico?

Perguntado por: uesteves8 . Última atualização: 17 de janeiro de 2023
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Quais os direitos do paciente com doença renal crônica?

  • Tratamento gratuito. O acesso gratuito às diversas alternativas de tratamento deve ser garantido pelo poder público, incluindo: ...
  • Tratamento domiciliar. ...
  • Aposentadoria. ...
  • Assistência social. ...
  • Isenção de Imposto de Renda. ...
  • Passe livre.

Pela legislação atual, já recebem esse benefício - no valor de um salário mínimo mensal - os idosos a partir de 65 anos e os portadores de deficiências incapacitados para o trabalho.

A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc.

A doença renal crônica consiste em lesao renal e perda progressiva e irreversível da funçao dos rins (glomerular, tubular e endócrina). Em sua fase mais avançada (chamada de fase terminal de insuficiência renal crônica-IRC), os rins nao conseguem mais manter a normalidade do meio interno do paciente.

Dá para dizer que homens com creatinina acima de 1,6 mg/dl e mulheres com valores acima de 1,3 mg/dl geralmente têm função renal reduzida, independentemente da idade — logo, são níveis que indicam a presença da doença.

Realizar atividade física ainda é um tabu para aqueles que possuem doença renal. O que a maioria das pessoas pensam é que o repouso constante é necessário, mas não é bem assim. A doença renal crônica é uma lesão dos rins que evolui com perda lenta, progressiva e irreversível de suas múltiplas funções.

É importante evitar o consumo de: queijos, embutidos, miúdos (fígado, coração, dobradinha), chocolates, cervejas e gema de ovo. A insuficiência renal crônica pode fazer com que os níveis de fósforo do organismo fiquem alterados, levando ao seu acúmulo no corpo.

Direito ao tratamento gratuito
Os portadores de Doença Renal Crônica têm direito à assistência integral oferecida pelo poder público, ou seja, gratuita. E isso inclui tanto o tratamento da doença, com sessões de hemodiálise, quanto o tratamento de outras doenças concomitantes.

Sim, procede. O art. 45 da Lei 8.213/91 dispõe que: “O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento)”.

Doentes renais crônicos transplantados e em hemodiálise agora terão direito a atendimento preferencial. A Lei 10.633/2017 que garantiu esse direito é de autoria do deputado estadual Doutor Hercules (PMDB).

O paciente que faz hemodiálise pode trabalhar? Vários pacientes em hemodiálise trabalham, mas isso depende das condições clínicas de cada um e do horário das sessões. O governo, através de lei Federal, auxilia financeiramente pacientes portadores de doença renal crônica em diálise.

Para os pacientes em hemodiálise, o consumo excessivo de líquidos pode ser perigoso, causando inchaço, aumento da pressão arterial, e também edema agudo de pulmão.

Os transplantados de rim não são mais considerados portadores de nefropatia grave, o que lhes impede de conseguir uma aposentadoria. Só que um transplantado não tem mais a vida normal que possuía antes do transplante, mesmo se esforçando, razão pela qual a aposentadoria seria um direito e um avanço.

A insuficiência renal crônica é um problema que pode ser tratado. A abordagem é adequada à necessidade de cada pessoa, podendo trazer bons resultados na remissão dos sintomas e na prevenção do avanço da doença. No entanto, a perda da função dos rins não pode ser revertida.

A doença renal crônica, como também é conhecida, é a perda lenta e gradual da atividade dos rins. A insuficiência renal crônica geralmente não é revertida, mas pode manter-se estável caso seja acompanhada pelo especialista.

A doença renal crônica tem 5 estágios, que são definidos pelo volume de sangue que o rim é capaz de filtrar. Um rim normal filtra de 90 a 125 ml de sangue por minuto. Essa é a chamada taxa de filtração glomerular normal, avaliada pelo nível de creatinina no sangue.

creatinina: pode causar confusão mental, inchaço nas pernas e braços, sensação de falta de ar e cansaço.

A doença renal crônica é uma diminuição lenta e progressiva (durante meses ou anos) da capacidade dos rins de filtrar os resíduos metabólicos do sangue. As causas principais são diabetes e pressão arterial alta.