Quais os direitos do morto?

Perguntado por: arebelo . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Segundo a legislação pátria - artigo 12, parágrafo único do Código Civil, o morto poderá sofrer violação aos direitos inerentes à sua personalidade - direito à honra, à privacidade, à imagem.

Com a morte real e a extinção da pessoa física, extingue-se, também, a capacidade e dissolvem-se os direitos e obrigações do morto; acaba com o poder familiar, com o vínculo matrimonial, a união estável; abre-se a sucessão; põe fim aos contratos personalíssimos; e termina a obrigação de pagamento de alimentos, sendo ...

O fim da personalidade da pessoa natural se dá pela morte, nos termos do art. 6°, primeira parte, do Código Civil, o qual expressa “a existência da pessoa natural termina com a morte”. Em regra, com o fim da personalidade jurídica, o falecido deixa de ser sujeito de direitos e deveres.

PORQUE COLAM A BOCA DO MORTO? Após o óbito, a boca do cadáver pode permanecer aberta. Com o intuito de restaurar a aparência natural da pessoa em vida, a boca é fechada.

08 (oito) dias seguidos remunerados, a contar do falecimento, para pai, mãe, cônjuge, companheiro, padrasto, madrasta, filhos e irmãos. 03 (três) dias seguidos remunerados, a contar do falecimento, para sogro, sogra, avós, netos, tios, sobrinhos, cunhados e primos de 1º grau. – Celetistas (CLT):

O Sistema Valores a Receber permite consultar e solicitar o resgate de dinheiro esquecido pelo familiar falecido em bancos e, instituições financeiras. A opção é autorizada para herdeiro, inventariante, testamentário ou representante legal.

Poupança entra no inventário? Após o falecimento de uma pessoa, todos os seus bens entram no inventário de herança, isso inclui todas as quantias financeiras possuídas em qualquer banco. O advogado contata o Banco Central do Brasil, que irá disponibilizar a informação e então o juiz a coloca junto ao inventário.

Quando uma pessoa morre, seu CPF precisa ser cancelado. Se não existirem bens para a produção de um inventário, os meeiros ou herdeiros (seus representantes legais) precisam entregar a certidão de óbito em uma unidade da Receita Federal e solicitar que o CPF seja cancelado, o que acontece de forma imediata.

Sacar dinheiro de falecido é considerado crime? Pois fique ciente de que sim! O saque do dinheiro de um falecido pode ser considerado dilapidação de bens antes da partilha. Em outras palavras, é um crime.

Uma das primeiras providências a serem tomadas é o cancelamento dos cartões de crédito de uma pessoa falecida. Apesar do impacto emocional da perda de um ente querido, é recomendado que isso seja feito assim que possível, para evitar justamente que alguém se aproveite da situação.

Segundo especialistas, não. O uso de cartões de crédito de uma pessoa após a morte pode configurar crime de estelionato, que significa obter vantagem indevida mediante fraude. Vivianne Ferreira, advogada e professora de direito de família e sucessões na FGV Direito SP, diz que a morte impede esse uso.

A morte presumida pode ser declarada quando é extremamente provável a morte de alguém que estava em perigo de vida; ou se alguém desaparecido em campanha ou feito prisioneiro não for encontrado até dois anos.

O cadáver está indubitavelmente compreendido na categoria das coisas, por ser coisa tudo o que carece de personalidade. Respeita-se, entretanto, o corpo inanimado como extensão da personalidade daquele que um dia foi pessoa, o que o faz ser considerado pelo ordenamento jurídico.

Art. 6º A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos caso em que a lei autoriza a abertura da sucessão definitiva. A pessoa natural, assim como sua personalidade, tem fim com a morte.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) permite que familiares possam ver a pessoa falecida sem tocar ou beijar o corpo e escolher entre enterro e cremação do cadáver.

Homem não era enterrado com os pés calçados, pois Jesus sempre andou descalço. Se aparecesse na porta do céu de sapatos, estaria querendo ser melhor que o filho de Deus, e o castigo para tal ofensa era dos mais graduados.

Há religiões que dizem que o espírito fica 24 horas no corpo e que, por isso, deve-se esperar esse tempo para o enterro. Mas a origem da tradição da espera mínima de 24 horas pode ter a ver com uma doença que a faz a pessoa parecer estar morta sem estar, a catalepsia patológica.

A pensão por morte é o benefício em dinheiro destinado a dependentes de contribuinte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) – urbano e rural – que, antes da morte, possuísse qualidade de segurado, ou recebesse algum benefício da Previdência Social, ou tivesse direito a um dos benefícios do INSS antes da morte.