Quais os direitos de uma pessoa com DPOC?

Perguntado por: oteixeira . Última atualização: 27 de maio de 2023
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Portadores de Doença Obstrutiva Crônica (DPOC) têm direito ao BPC-LOAS? Sim, portadores de DPOC que atendem aos critérios de renda e incapacidade previstos em lei têm direito ao BPC-LOAS do INSS.

A DPOC é considerada uma complicação grave e perigosa, porque prejudica a respiração, diminui o nível de oxigênio no sangue e envia substâncias inflamatórias do pulmão para o restante do corpo. Isso pode aumentar a chance de ter problemas no coração como infarto ou até mesmo um AVC.

DPOC leve = OURO 1 (maior ou igual a 80% FEV1) DPOC moderada = OURO 2 (50-80% FEV1) DPOC grave = OURO 3 (20-50% FEV1) DPOC muito grave = OURO 4 (menos de 30% FEV1)

Sim, portadores de DPOC que atendem aos critérios de renda e incapacidade previstos em lei têm direito ao BPC-LOAS do INSS.

O BPC-LOAS (Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica de Assistência Social) é um benefício destinado às pessoas com incapacidade permanente, sejam elas idosas ou pessoas com deficiência, incluindo aquelas com DPOC.

Já para pessoas com historial de doenças respiratórias, como DPOC ou asma, a saturação de oxigênio pode variar entre 88 e 95%. Ainda assim, saturações abaixo de 95% devem ser sempre avaliadas por um médico que poderá indicar qual o intervalo a considerar normal em cada caso, dependendo do histórico de saúde associado.

Os broncodilatadores de longa duração são frequentemente usados neste grupo de pacientes, mas um broncodilatador de curta duração deve ser sempre disponível para alívio imediato. Muitos pacientes preferem o salbutamol em comparação ao ipratrópio devido ao seu mais rápido inicio de ação.

Pode ocorrer febre e dores no corpo e a falta de ar pode surgir mesmo em repouso e pode ser necessária hospitalização. Durante uma crise grave pode-se desenvolver um quadro clínico que pode colocar em risco a vida do indivíduo, denominado de insuficiência respiratória aguda.

A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), é uma doença causada pela exposição à fumaça ou gases tóxicos, sendo o tabagismo o principal fator desencadeante. É uma doença prevenível e tratável, mas não curável. Os principais sintomas são falta de ar, tosse e chiado no peito.

Não é possível estabelecer um limite de tempo que um portador da doença pode viver. Mesmo nos casos mais graves, se realizar o tratamento adequado e adotar hábitos saudáveis, é possível ter uma vida plena.

Enfisema é definido como a destruição generalizada e irreversível das paredes alveolares (as células que suportam os sacos de ar, ou alvéolos, que compõem os pulmões) e alargamento de muitos dos alvéolos.

O principal sintoma de uma exacerbação da DPOC é o aumento da dispneia, podendo ocorrer até mesmo em repouso. Mas aumento do chiado e pressão no tórax, bem como tosse expectorante com secreções espessas, também podem indicar alterações significativas que merecem atenção.

A DPOC tem grande impacto negativo tanto clínico como socioeconômico, sendo tão grave como o diabetes e as doenças cardiovasculares. O paciente com DPOC frequentemente possui falta de ar e tosse porque seus pulmões e suas vias aéreas (brônquios) estão doentes.

A concessão da aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença é um direito garantido aos segurados do INSS que sofrem com doenças crônicas incapacitantes.

Pacientes com DPOC não só podem como devem praticar atividade física. Este hábito é indicado no tratamento tanto da DPOC quanto da asma, pois ajuda a controlar os sintomas envolvidos – especialmente a falta de ar e dificuldade de respiração.