Quais os cuidados com paciente com sepse?

Perguntado por: lchaves . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Ações do enfermeiro diante do paciente com sepse

  1. Coletar exames laboratoriais do KIT SEPSE (hemograma, creatinina, bilirrubina e coagulograma) e de lactato (arterial ou venoso);
  2. Coletar hemoculturas e culturas de sítios pertinentes antes de iniciar o antibiótico;
  3. Administrar antimicrobiano prescrito imediatamente;

- Administração de antimicrobiano empírico: Devem-se administrar antimicrobianos intravenosos de largo espectro na primeira hora após o diagnóstico da sepse. Durante todo o tratamento, principalmente nas primeiras 24 horas, reavaliar seu uso conforme o resultado da coloração de Gram, das culturas e da evolução clínica.

Tratamento de sepse e choque séptico

  • Antibióticos.
  • Líquidos intravenosos.
  • Oxigênio.
  • Retirada da fonte de infecção.
  • Às vezes, medicamentos para aumentar a pressão arterial.

No HCor, identificamos o paciente da enfermaria com suspeita de sepse com um código amarelo, que representa que esse paciente não pode esperar, tem prioridade de atendimento e receberá tratamento específico imediatamente.

Além disso, o tratamento da sepse é feito com hidratação, pois são pacientes que geralmente já estão muito depauperados, chegam desidratados, manter uma pressão arterial normal, porque muitos estão com a pressão arterial baixa (hipotensão), eventualmente cuidados de ventilação para aqueles que chegam com insuficiência ...

Como identificar um paciente com sepse? O paciente com sepse pode apresentar-se no departamento de emergência (DE) com sinais e sintomas relacionados à infecção. Como dor abdominal, disúria e tosse. E mais, febre, taquicardia, taquipnéia e alteração do estado mental.

O atendimento a pacientes críticos envolve o conhecimento da equipe de enfermagem, fisioterapia e médica sobre equipamentos, cuidados técnicos, procedimentos invasivos, reconhecimento de sinais e sintomas e, inclusive, sobre o sofrimento e a angústia vivenciados por paciente e seus familiares.

A importância da excelência no atendimento ao paciente
Para tanto, o enfermeiro deve saber ouvir o doente, captar as informações mais relevantes, discutir com os familiares/acompanhantes para se certificar dos fatos quando necessário e propor ações que serão decididas e implementadas em conjunto.

INTRODUÇÃO

  1. Identificar o paciente corretamente;
  2. Melhorar a eficácia na comunicação;
  3. Melhorar a segurança para medicamentos de alto risco;
  4. Eliminar procedimentos errados, no paciente errado;
  5. Reduzir o risco de infecções hospitalares;
  6. Reduzir o risco de lesão do paciente resultante de quedas.

Sepse tem cura? As 5 etapas da evolução da Sepse

  • 1 – Infecção. Tudo começa com a infecção causada seja por um micro-organismo. ...
  • 2 – Síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS) É uma resposta clínica resultante de uma agressão ao organismo não especificada. ...
  • 3 – Sepse. ...
  • 4 – Sepse grave. ...
  • 5 – Choque séptico.

Vancomicina* 30mg/kg/dose (após 15 - 20mg/kg/ 12/12h) + Piperacilina Tazobactam 4,5g 6/6h ou Meropenem ou Cefepime.

Kit sepse: hemograma completo, creatinina, ureia, sódio, potássio, gasometria, lactato, glicemia, coagulograma (TP,TTPa), bilirrubinas, 2 pares de hemoculturas, radiografia de tórax (se suspeita de pneumonia). Culturas adicionais devem ser coletadas de outros sítios pertinentes.

Uma das possíveis sequelas da sepse – também chamada de septicemia ou infecção generalizada – é bem conhecida de médicos e cientistas: o sistema imunológico fica comprometido por até cinco anos depois que a pessoa teve a doença. As consequências são estatisticamente perceptíveis.

Staphylococcus aureus: entenda o que é a bactéria que pode causar sepse, a infecção generalizada. Os estafilococos são comuns, mas quando afetam pessoas com baixa imunidade podem ser letais. Febre, mal-estar, dores no corpo, cansaço excessivo e vômitos são sinais de alerta.

Tratamento da sepse
Em geral, o acompanhamento é realizado em unidades de terapia intensiva. Mesmo antes de identificar o agente infeccioso, são introduzidos antibióticos de largo espectro por via endovenosa, uma vez que esses medicamentos têm demonstrado eficácia contra uma variedade maior de bactérias.

Os critérios usados são: PA sistólica menor que 100 mmHg, frequência respiratória maior que 22/min e alteração do estado mental (GCS < 15).

O diagnóstico da sepse é feito com base na identificação do foco infeccioso e na presença de sinais de mau funcionamento de órgãos. Não há exames específicos, mas há exames voltados para a identificação da presença de infecção, além de hemograma para a identificação do foco, radiografia de tórax e exames de urina.

A mortalidade por Sepse ou Infecção Generalizada no Brasil é especialmente alta. Enquanto a média de mortalidade mundial é de 30-40%, aqui é de 65%.

Quando a infecção é muito grave, geralmente causada por bactérias e vírus, o corpo lança mecanismos de defesa que prejudicam as funções vitais. A sepse é essa resposta do organismo e faz com que o sistema circulatório não consiga suprir as necessidades sanguíneas de órgãos e tecidos.