Quais os crimes que o delegado pode conceder a fiança?
Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.
Quais crimes não aceitam fiança?
Quais são os crimes inafiançáveis? A Constituição Federal determina que crimes hediondos, assim como tortura, tráfico de drogas ilícitas, terrorismo e racismo, são inafiançáveis e não podem receber anistia.
Tem fiança para o crime de estelionato?
O delegado de polícia não poderá arbitrar fiança para tal delito.
Quando não cabe fiança?
A fiança não poderá ser concedida nos casos de crimes de racismo, tortura, tráfico de entorpecentes, terrorismo, hediondos e cometidos por grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.
Qual o valor da fiança por roubo?
Quando a fiança for concedida pelo delegado – pena máxima não superior a 4 anos –, o seu valor poderá variar entre 1 e 100 salários mínimos (atualmente, pouco mais de R$60.000,00). Se concedida pelo juiz, estes montantes podem variar entre 10 e 200 salários mínimos (algo em torno de R$120.000,00).
Quem paga fiança responde em liberdade?
A fiança é paga antes da conclusão do processo, para que o réu possa responder em liberdade. Por exemplo: se você é acusado de furto, pode pagar uma fiança (que chega até 200 salários mínimos, dependendo da pena prevista) para ficar fora da prisão enquanto rola o processo.
Quando é aplicada a fiança?
Consoante dispõe o artigo 334, do CPP, a fiança poderá ser arbitrada em qualquer fase do processo, enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória. E, quando houver prisão em flagrante, a análise pelo Magistrado da liberdade provisória com ou sem fiança é obrigatória (art. 310).
Porque estelionato não dá cadeia?
A legislação estabelece, no §1º, a forma privilegiada do estelionato ao estabelecer que, caso o criminoso seja réu primário e o prejuízo seja de pequeno valor, o Juiz poderá substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminui-la de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), ou mesmo aplicar somente a pena de multa.
Qual a pena mínima para estelionato?
de 1 a 5 anos
Enquanto no estelionato comum a pena é de 1 a 5 anos de prisão, na fraude eletrônica, ela vai de 4 a 8 anos e pode ser aumentada em até 2/3, caso o crime seja cometido com uso de servidor (computador para armazenar dados) que esteja fora do Brasil.
Quantos anos de cadeia pega uma pessoa por estelionato?
5 anos
Qual a pena para Estelionato? A pena prevista para este crime varia de 1 a 5 anos de reclusão, além do pagamento de multa. A pena dependerá de cada caso, podendo o indivíduo ser privado de liberdade ou até mesmo se esquivar da prisão.
Como saber se o crime cabe fiança?
Crimes afiançáveis: quem determina a fiança?
- Nos crimes cuja pena privativa de liberdade máxima não for superior a 4 anos, quem determina a fiança é o delegado de polícia.
- Já nos crimes cuja pena privativa de liberdade for superior a 4 anos, quem determina a fiança é o juiz, que deverá decidir em até 48 horas (art.
Quando a autoridade policial poderá conceder fiança?
Portanto, ocorrida a prisão em flagrante, a autoridade policial está autorizada a conceder fiança para os crimes cuja pena privativa de liberdade máxima não ultrapasse o patamar de quatro anos. Advogado Criminalista. Especialista em direito penal e processo penal, com extensão em júri e execução penal.
Tem fiança para o artigo 157?
Não tem “acordo” e não cabe fiança para crimes praticados com violência ou grave ameaça à pessoa, que é o caso do roubo (art. 157).
Tem fiança para tentativa de homicídio?
Para o acusado por homicídio qualificado (delito hediondo), o juiz pode conceder liberdade provisória, sem arbitrar fiança; para o réu de homicídio simples (não hediondo), caberia liberdade provisória com fixação de fiança.
O que acontece com a fiança quando o réu é condenado?
Por outro lado caso o acusado seja condenado, a fiança servirá para pagamento das custas, da indenização do dano e da multa. Havendo valor excedente, este também será restituído a quem de direito. Advogado Criminalista. Especialista em direito penal e processo penal, com extensão em júri e execução penal.