Quais os alimentos que contêm ácido oxálico?

Perguntado por: amartins4 . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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O ácido oxálico está presente no espinafre, no manjericão, no quiabo, na beterraba, no amendoim e na pimenta, afirma. Já o fítico faz parte da composição do feijão e do grão de bico.

O cozimento em água também ajuda a reduzir os antinutrientes
Além de deixar os alimentos de molho, você também pode recorrer ao cozimento em água para remover de vez os antinutrientes.

Nos casos dos cálculos de oxalato de cálcio, a principal precaução é no cuidado com alimentos ricos em oxalato. A lista acima cita os principais: escarola, beterraba, ruibarbo, espinafre, quiabo, salsinha, almeirão, escarola, batata doce.

O oxalato (ou ácido oxálico) é o produto final do metabolismo de aminoácidos e do ácido ascórbico, que não pode ser metabolizado no organismo humano, sendo excretado pela urina. O aumento na concentração urinária de oxalato pode levar à sua saturação, com consequente formação de cristais e cálculos renais.

A excreção urinária do oxalato é um preditor de nefrolitíase. A hiperoxalúria é detectável em 30% dos pacientes com cálculos urinários compostos por oxalato. A dieta e o uso de ácido ascórbico podem alterar os resultados.

O ácido oxálico tem qualidades desinfetantes que o tornam ideal para a limpeza de superfícies, além de remover manchas de cimento e clarear pedras. O ácido oxálico ou ácido etanodióico, também conhecido com “sal azedo”, é um produto químico ideal para fins de limpeza.

Esse composto está presente em diversos alimentos, principalmente nas folhas dos vegetais, tais como a acelga suíça, o espinafre* e o ruibarbo. Também é encontrado nas folhas da beterraba, no amendoim, no cacau e, consequentemente, no chocolate.

De acordo com a Fundação Pró-Rim, verduras, legumes, grãos integrais, carne, peixe, frango e ovos estão na lista dos alimentos que ajudam a preservar os rins. Além de uma alimentação saudável, a ingestão de líquidos — em especial a água — ajuda os rins a trabalhar melhor.

Pra eliminar o excesso de fitato/oxalato é só deixar o alimento de molho. O demolho é o início da germinação,quando vai brotar a vida do alimento e aumentar exponencialmente a quantidade de nutrientes,até pq vai aumentar a absorção e digestibilidade.

Os pacientes podem comer tomate sem medo. A fruta só é contraindicada quando o nível de potássio está muito alto no sangue do paciente. Comer tomates e vegetais com sementes em quantidades normais não tem nenhum papel em causar cálculos renais.

Existem poucos estudos a respeito do consumo de ora-pro-nóbis por pessoas com doença renal crônica, e não há relatos de pessoas que adquiriram uma doença renal por causa do consumo de ora-pro-nóbis.

Além de o alimento ficar mais nutritivo, o molho evita aquela sensação de gases e mal-estar depois de comer do feijão. A técnica também reduz o tempo de cozimento, já que o grão fica mais macio após passar algumas horas na água.

Por outro lado, o café faz mal para os rins se consumido por pessoas que apresentam qualquer tipo problema renal. Isso acontece porque a bebida é rica em oxalatos, substância que facilita o depósito de cristais e eleva os riscos de se desenvolver cálculo renal.

Como fazer:

  1. Lavar bem o alimento em água corrente;
  2. Colocá-lo em um recipiente onde fique submerso em água filtrada;
  3. Trocar a água do demolho a cada 12 horas;
  4. Desprezar a água, para que parte dos antinutrientes também seja desprezada;
  5. Lavar bem o alimento e iniciar o processo de germinação ou cozinhar em uma nova água.

Pedra de oxalato de cálcio
Também é importante beber bastante água, usar menos sal na preparação dos alimentos e evitar produtos ricos em sal, como linguiça, molhos prontos e caldos de galinha, pois o excesso de sal aumenta a quantidade de cálcio nos rins, aumentando a chance de formar novos cálculos.

Quando descascado, o inhame libera uma viscosidade que contém oxalato de cálcio, composto químico que pode causar reações alérgicas como coceira, irritação e vermelhidão na pele. Para contornar o incômodo, deixe o alimento de molho durante seis horas antes de consumi-lo.

Espinafre: evite o consumo das folhas cruas
Assim, o consumo em excesso de espinafre pode levar a cálculos renais, artrite, reumatismo e gota, além de deficiência de cálcio e ferro por interferência na absorção destes minerais. "Quando o espinafre é cozido, pode ser consumido diariamente sem problemas.

De acordo com Carina, uma saída para proteger os nutrientes do espinafre e desativar o tal do oxalato é apostar no branqueamento. A técnica consiste em ferver água, jogar o vegetal nela por 30 segundos e, aí, mandá-lo imediatamente para um banho de água com gelo.