Quais os 4 tipos de melanoma?

Perguntado por: spacheco4 . Última atualização: 6 de maio de 2023
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Há quatro tipos principais de melanoma: extensivo superficial, nodular, lentigo maligno e acral-lentiginoso.

O melanoma nodular tem uma aparência inicial de preto intenso para vermelho azulado, mas pode até mesmo ser sem cor. Já o lentigo maligno é muito mais comum em idosos e ataca pescoço, rosto e braços. O melanoma lentiginoso acral é o mais raro dos tipos, surgindo na palma das mãos, sola dos pés.

O câncer de pele melanoma tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e é mais frequente em adultos brancos. O melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais.

O melanoma pode se espalhar rapidamente e causar morte em apenas alguns meses após o diagnóstico. Quanto menos o melanoma crescer dentro da pele, maior é a probabilidade de ser resolvido com cirurgia.

Entre os principais sinais do melanoma maligno, podemos chamar a atenção para: lesão pigmentada — manchas na pele onde há aumento na coloração, tamanho e forma da lesão. Neste caso, com a presença de bordas irregulares; pinta escura — surge em uma região com pele aparentemente normal.

A partir da análise descritiva de todas as variáveis do estudo (Tabela 1) percebe-se que dentre os pacientes portadores de melanoma a prevalência de queixa de dor é de 38,2%, no entanto, com 95% de confiança, o intervalo para prevalência de dor vai de 32,7 a 43,6% (Figura 1).

Qualquer alteração no tamanho, forma, cor ou elevação de uma mancha na pele, ou qualquer novo sintoma nela, como sangramento, coceira ou formação de crostas, pode ser um sinal de alerta de melanoma.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, quando descoberto no início, tanto os carcinomas de pele como os melanomas têm mais de 90% de chance de cura. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental.

O melanoma extensivo superficial é o tipo mais comum e representa cerca de 70% dos casos. É o mais frequentemente observado em indivíduos jovens e mais comum em pessoas com muitas pintas ou que tenham história de melanoma na família.

Não existe melanoma benigno, pois é uma neoplasia maligna desde seu surgimento. Em alguns casos ocorrem lesões de pele que podem sofrer transformações e tornarem-se um melanoma, por exemplo, nevos (pintas) com células atípicas que ainda não se caracterizam como um melanoma.

Para diagnosticar o melanoma e determinar o grau de comprometimento da doença poderá ser solicitada a realização de alguns exames. Durante o exame físico, o médico observará o tamanho, forma, cor e textura das lesões em questão, e se há sangramento ou descamação.

O melanoma maligno aparece na forma de manchas ou nódulos. Geralmente, aparece em cima de alguma pinta pré-existente, que tenha sinais característicos de malignidade. Pode também aparecer em qualquer lugar do corpo e ir aumentando de tamanho.

O melanoma acral pode ser confundido com outras doenças benignas. "Há casos em que o tumor é tratado como uma simples micose por anos", alerta Duprat. Manicures e pedicures podem ajudar a observar essa alteração, mas o especialista recomendável para avaliação dos casos é um dermatologista.

O que é mais grave: carcinoma ou melanoma? De maneira geral, o melanoma é um tumor mais agressivo por apresentar maior risco de se disseminar da pele para outros órgãos, mesmo com lesões pequenas, quando comparados aos carcinomas de pele.

A excisão é realizada com anestesia local e deixa uma pequena cicatriz. A amostra retirada é analisada sob um microscópio para verificar se existem células cancerígenas nas bordas da pele. A excisão ampla difere da biópsia excisional. As margens são maiores, uma vez que o diagnóstico já é conhecido.

Os pacientes que tiveram câncer de pele melanoma podem ter qualquer tipo de segundo câncer, mas têm um risco aumentado para: Outro tipo de câncer de pele, incluindo melanoma. Câncer de glândulas salivares. Câncer de intestino delgado.

Dependendo do estágio da doença e outros fatores, as principais opções de tratamento para pessoas com câncer de pele melanoma podem incluir a cirurgia, imunoterapia, terapia alvo, quimioterapia e radioterapia. Em muitos casos, mais do que um desses tratamentos ou uma combinação deles podem ser utilizados.

Há dez anos, apenas um em 20 pacientes tinham sobrevida de cinco anos após serem diagnosticados com melanoma em estágio avançado. Muitos morreriam em meses. Mas drogas para fortalecer o sistema imunológico permitem agora que os pacientes vivam pelo menos cinco anos, apontam testes clínicos.