Quais os 3 tipos de apego?

Perguntado por: rbarbosa . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Esses padrões costumam ser categorizados em quatro principais estilos de apego: Apego Seguro; Apego Evitante; Apego Ambivalente; Apego Desorganizado.

Apego Ambivalente: esse padrão corresponde ao desejo de altos níveis de intimidade, o que resulta na dependência extrema do parceiro. São pessoas inseguras que questionam o seu próprio valor. Apego Desorganizado: dificuldade de estabelecer laços profundos, embora exista o desejo de fazê-lo.

Para a Teoria do Apego, o apego acontece quando uma forma de comportamento resulta em uma pessoa alcançar e manter proximidade com algum outro indivíduo, considerado mais apto para lidar com o mundo. As figuras de apego são os possíveis cuidadores: pai e mãe, avós, tios, educadores, outros.

As pesquisas feitas pela psicóloga do desenvolvimento Mary Ainsworth nas décadas de 1960 e 1970 reforçaram os conceitos básicos de Bowlby, introduziram o conceito de `base segura' e identificaram, entre os padrões de vínculos, três estilos de apego: apego seguro, apego evitativo e apego ambivalente.

Sinais do apego emocional no relacionamento
A pessoa não suportar olhar para o(a) parceiro(a) interagindo com alguém que não seja ela própria. Ciúmes acima do normal. Incômodo ao perceber o(a) parceiro(a) deseja passar algum tempo com outras pessoas, mesmo que sejam amigos ou amigas de longa data, ou familiares.

Caroline explica que “um relacionamento tóxico envolve a tentativa de uma pessoa manipular, controlar e isolar a outra. É uma relação em que não existe vínculo de respeito, mas em que uma pessoa manda e a outra é subjugada”.

As crianças com apego desorganizado apresentam grande suscetibilidade em relação à figura paterna, às vezes com expressões fisionômicas acentuadas. Elas ficam frequentemente desconcertadas, mostrando falas difusas. Sentem que seu espaço pessoal é invadido com facilidade. Sofrem de estresse pós-traumático.

O transtorno de apego reativo é caracterizado por um padrão de comportamentos de vínculo extremamente perturbados e inapropriados em termos do desenvolvimento infantil, nos quais a criança rara ou minimamente recorre de preferência a uma figura de apego para obter conforto, apoio, proteção e carinho.

O apego ambivalente ou resistente é um dos tipos de apego inseguro. Esse tipo de apego parte da existência de dúvidas sobre se a figura do apego realmente responde às suas necessidades. Isso quando eles não têm certeza se podem contar com a sua presença.

O amor é apaixonado; o apego é apático. É habitual dizer que a raiva é o sentimento mais próximo do amor e é por isso que quando acaba um relacionamento sente um ódio e uma raiva inexplicável. Quando é apenas apego sente ansiedade, irritação com o fim da relação. O amor é desinteressado; apego é egocêntrico.

Ambivalência é um sentimento conflitante onde coexistem duas ideias de igual importância e intensidade a respeito de uma mesma coisa. É o sentimento de querer, e não querer, gostar e não gostar, ao mesmo tempo de alguma coisa. Ela não é um traço de personalidade, ou o sintoma de alguma doença mental em especial.

Não existe apego e muito menos dependência emocional onde existe Amor. O apego parte do desequilibro emocional desenvolvendo então, a dependência emocional, com sensação ilusória de segurança e porto seguro. Onde a pessoa só será feliz se o outro estiver feliz.

O afeto diz respeito ao amor e carinho que podemos oferecer ao outro, já o apego, é sobre o comportamento de proteção, cuidados básicos e atenção as necessidades emocionais do outro.

Estilo de apego desorganizado. Esse tipo específico de estilo de apego resulta de pais ou cuidadores amedrontados ou amedrontadores. Talvez eles venham de um lar onde havia abuso, ou talvez os pais tivessem comportamentos caóticos e instáveis, que não deixavam as crianças se sentirem seguras.

Esse vínculo ocorre porque buscamos nos adaptar e sobreviver nos ambientes em que habitamos. Em uma relação conjugal, nos vinculamos a uma pessoa por termos identificação com ela – a famosa afinidade. Apegamo-nos a ela por querer suprir nossas necessidades.