Quais grupos sofrem mais com a discriminação?

Perguntado por: erocha . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Razões pelas quais já sofreu preconceito:

  • Classe social: 30%
  • Local onde mora: 28%
  • Religião: 26%
  • Sexo: 24%
  • Cor ou raça: 22%
  • Orientação sexual: 9%

Existem diversos tipos de preconceito que acabam gerando discriminação e intolerância, dentre os quais podemos destacar os seguintes: Preconceito contra mulheres (machismo, misoginia ou sexismo) Preconceito social (classismo) Preconceito racial (racismo)

Humilhar, falar mal, desqualificar, tratar de forma diferente uma pessoa ou um grupo de pessoas são formas de discriminação.

A intolerância e o preconceito são causas de violência contra pessoas acometidas por transtornos mentais, pessoas com deficiência, pessoas vivendo com HIV/Aids, mulheres, negros, índios e outras populações vulneráveis.

Grupo que mais sofre preconceito dentro de empresas é LGBTQIA+, aponta pesquisa. Dentro do ambiente corporativo, 57% dos trabalhadores já escutaram algum tipo de piada ou comentário preconceituoso direcionado à comunidade LBGTQIA+.

Pessoas de diferentes grupos sociais enfrentam em seu dia a dia situações de preconceito. São maltratadas ou estigmatizadas por serem negras, soropositivas, gays, nordestinas, viverem com uma deficiência, entre outras características alvo de discriminação no país.

Aqui no Brasil, a maioria das pessoas (75%) acredita que o racismo é a forma mais comum de discriminação. Em seguida, 42% acreditam que a principal razão de discriminação sejam opiniões políticas.

A causa da discriminação reside, muitas vezes, no cru preconceito, isto é, um juízo sedimentado desqualificador de uma pessoa em virtude de uma sua característica, determinada externamente e identificadora de um grupo ou segmento mais amplo de indivíduos (cor, raça, sexo, nacionalidade, riqueza, etc.).

O preconceito ainda encontra-se arraigado na sociedade, sendo atingidas todas as classes, idades e diferentes tipos de pessoas, sejam famosas ou anônimas. Os obstáculos a uma educação que se volte contra os atos praticados por pessoas que resistam se adequar ao processo civilizatório certamente são muitos.

A discriminação consiste numa ação ou omissão que dispense um tratamento diferenciado (inferiorizado) a uma pessoa ou grupo de pessoas, em razão da sua pertença a uma determinada raça, cor, sexo, nacionalidade, origem étnica, orientação sexual, identidade de género, ou outro fator.

A origem do preconceito está nos valores, ideologias, interesses ou crenças de um determinado grupo social. O preconceito parte de uma visão de mundo pouco elaborada, repleta de ideias e certezas que não sobrevivem a um mínimo de reflexão ou exame crítico.

“A discriminação gera estresse, que por sua vez produz respostas orgânicas, como a liberação de Cortisol. Este impacto, se continuado, tem como resultado elevação da pressão arterial, por exemplo. Ainda que não saibamos a exata etiologia da hipertensão, a ansiedade crônica é um dos fatores mais aceitos”, detalha.

Associados à discriminação estão processos adicionais de exclusão, invisibilização, marginalização, opressão, segregação e violência, cujas consequências são frequentemente dramáticas nas vidas daqueles/as que os experienciam de forma direta e/ou simbólica.

Podes organizar uma reunião com muita gente para protestar, ou distribuir papéis com a explicação do problema. É importante que os teus amigos ou aliados apoiem a tua acção. Um exemplo: Para combater a discriminação na escola, podes tentar ter os professores como aliados.

Grupos de minorias
Essa característica envolve grupos minoritários étnicos, nacionais, sociais e de gênero, como negros, indígenas e pessoas com baixa renda.

Para tanto, aquele estudo constatou a existência de 9 (nove) grupos minoritários, quais sejam: idosos, pessoas com deficiência, LGBT (lésbicas, gays, bisexuais, travestis, transexuais e transgêneros), mulheres, crianças e adolescentes, negros e outras minorias étnicas e religiosas, jovens e brasileiros no exterior.

No Brasil, diversos grupos podem ser classificados como minorias: isso inclui a população LGBTQIA+, mulheres, negros, pessoas com deficiência (PCDs), pessoas de baixa renda, idosos e indígenas.

Santa Catarina é recordista quando o tema é injúria racial. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2021, o Estado teve o maior registro de casos no Brasil, com 2.865 violências - uma média de 7,8 registros diários.

Preconceito Racial: gerado pelas diferenças étnicas (racismo) Preconceito Religioso: gerado pela diferença de crenças. Preconceito Linguístico: gerado pelas diferenças linguísticas. Preconceito Cultural: gerado pelas diferenças culturais (etnocentrismo e xenofobia)

No geral, só 10% dos funcionários se autodeclaram LGBTI+. Além disso, no recorte de funcionários em cargos de liderança, apenas 8% são LGBTI+.