Quais foram os métodos que Malthus criou para evitar o crescimento populacional?

Perguntado por: opacheco8 . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Logo, a Teoria Malthusiana defendia métodos conservadores para a diminuição do crescimento da população, como a abstinência sexual, o planejamento familiar e o controle gestacional. A Teoria Malthusiana alerta para um possível descompasso entre o crescimento populacional e a produção alimentar.

A teoria malthusiana estava embasada, mediante a preocupação com o crescimento desordenado da população, na adoção de políticas de controle populacional. Desse modo, propunha-se a adoção de políticas de controle de natalidade, além da diminuição de políticas assistencialistas.

De acordo com a teoria malthusiana, as populações aceleravam sempre o seu ritmo de crescimento, que seguia a linha de uma progressão geométrica (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 256, …), enquanto a disponibilidade de recursos e de alimentos aumentaria conforme uma progressão aritmética (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, …), sendo ...

A solução que os reformistas propõem para esse problema é a elaboração de políticas de inclusão, melhor distribuição de renda e investimentos na qualidade de vida da população. Essas melhorias seriam capazes de, a médio e longo prazo, levar à diminuição das taxas de natalidade.

A Teoria Malthusiana ou malthusianismo é uma ideia sobre demografia que defende que a população cresce mais rápido do que a produção de alimentos. Esta ideia foi criada pelo economista inglês Thomas Robert Malthus (1766-1834), no final do século XVIII, em plena Revolução Industrial.

É isso que significa a “armadilha Malthusiana”: uma maior quantidade de recursos à disposição das pessoas, de um modo geral, causava um aumento da população ao invés de manter um melhor padrão de vida.

Os neomalthusianos defendiam o controle populacional como ferramenta de combate à pobreza. Eles defendiam, portanto, medidas de planejamento familiar, como a adoção de métodos contraceptivos.

A principal marca do malthusianismo é o pessimismo evidente sobre o desenvolvimento humano. Malthus acreditava que as coisas sempre aconteceriam assim, então deduziu que a pobreza fazia parte do destino da humanidade. Portanto, o aumento da população seria a causa enquanto a miséria seria uma consequência.

Afinal o erro de Malthus foi o de não ter previsto que os recursos à disposição da Humanidade iriam crescer também de maneira exponencial, nos 180 anos que se seguiram. Mas isso nunca ele poderia ter previsto, porque esses recursos ainda não eram conhecidos.

As principais teorias demográficas são: a malthusiana, a neomalthusiana, a reformista e a transição demográfica. Essas teorias são instrumentos utilizados para o crescimento da população.

O crescimento populacional de um determinado território ocorre através de dois fatores: a migração e o crescimento vegetativo, esse último é a relação entre as taxas de natalidade e as de mortalidade.

A teoria da Transição Demográfica explica uma mudança específica na dinâmica demográfica, que é a queda acentuada das taxas de fecundidade, de natalidade e de mortalidade. Essa teoria foi proposta considerando-se as relações entre o crescimento populacional e desenvolvimento socioeconômico.

Sim. Na realidade, a gente pode verificar que a população do planeta está consumindo de modo cada vez mais acelerado. Nessa dimensão da realidade, tal fato representa um alerta com relação à capacidade produtiva (alimentos de origem animal e vegetal) em todas as partes do planeta.

"O principal fator por trás desses dados é a redução da taxa de fecundidade. Em 1970, cada mulher tinha 5,8 filhos e hoje tem menos de dois. Por outro lado, está havendo um envelhecimento da população e um aumento da expectativa de vida. Essa população idosa ainda vai crescer.

Fecundidade e migração são causas de queda da taxa populacional no Brasil, aponta IBGE.

No século XXI, a taxa de crescimento populacional no mundo está abaixo de 1,2% ao ano em uma escala de declínio. Isso porque a expectativa de vida aumentou e as pessoas estão morrendo mais velhas, principalmente por conta dos avanços na Medicina, saneamento básico, meio ambiente, entre outros.

Diante desse novo panorama, retomaram-se os ideais de Malthus, com o diferencial de que os neomalthusianos defendiam o uso de métodos contraceptivos para reduzir os níveis de crescimentos populacionais. Assim, difundiu-se a política do planejamento familiar e o uso de pílulas e outros métodos esterilizantes.

Teoria Reformista
Para os reformistas, é a pobreza que gera a superpopulação. De acordo com a teoria reformista, se não houvesse pobreza as pessoas teriam acesso a educação, saúde, higiene, etc., o que regularia, naturalmente, o crescimento populacional.

Teoria Reformista (ou Marxista)
Alguns pensadores contrários criticaram a abordagem de “os pobres causam a superpopulação”, e a Teoria Reformista foi uma das principais oposições a isto. Essa teoria tem como principal argumento que a causa da fome e da pobreza é a má distribuição de renda.