Quais eram os principais instrumentos de tortura?

Perguntado por: asalgueiro . Última atualização: 19 de fevereiro de 2023
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Métodos terríveis marcaram o período conhecido como "Idade das Trevas"

  1. 1 - Empalamento. ...
  2. 2 – Berço de Judas. ...
  3. 3 – O Caixão da Tortura. ...
  4. 4 – O Balcão da Tortura. ...
  5. 5 – O Estripador de Seios. ...
  6. 6 – Pera da Angústia. ...
  7. 7 – A Roda da Tortura. ...
  8. 8 – Serra para cortar ao meio.

Tipos e instrumentos de tortura na Inquisição

  • RODA DE DESPEDAÇAMENTO. O réu era amarrado com as costas na parte externa da roda. ...
  • BERÇO DE JUDAS. Peça metálica em forma de pirâmide sustentada por hastes. ...
  • GARFO. Haste metálica com duas pontas em cada extremidade semelhantes a um garfo. ...
  • GARRAS DE GATO.

Uma das mais conhecidas técnicas de tortura é a do empalamento. Durante a Idade Média, inimigos tinham seus corpos atravessados por enormes estacas. Normalmente, o processo começava pelo ânus e seguia até a boca. E o mais assustador: a vítima poderia levar até três dias para morrer.

Dentre os tipos de torturas mais utilizadas, destacam-se 10: pau-de-arara, choque elétrico, pimentinha, afogamento, cadeira do dragão, geladeira, palmatória, produtos químicos, agressões físicas e tortura psicológica.

Os escravos criaram a capoeira como uma forma de se proteger da violência e punição dos colonizadores brasileiros. Eles eram frequentemente alvos de agressões e atrocidades dos senhores de engenho.

TRABALHO: do latim, TRIPALIU, instrumento de tortura, consiste num gancho de três pontas, cuja função é a evisceração ou a retirada e exposição das tripas, região de intensa dor e de lenta agonia.

Empalamento

1 – Empalamento/Empalação
Esse tipo de tortura é considerado altamente cruel e foi utilizado por diferentes civilizações do mundo tudo, principalmente na Europa e na Arábia.

O Pêndulo foi o mais utilizado, a fim de deslocar os ombros e ferir coluna e membros inferiores. O Cavalete fazia a pessoa sufocar ou entrar em desespero psicológico. A Pera foi muito utilizada em adúlteros, acusados de incesto, homossexuais e relações sexuais satânicas, para ferir região oral e genital.

Em alguns casos, os capitães do mato matavam cativos inocentes, gerando prejuízos aos proprietários dos escravos. Os capitães do mato eram geralmente escravos libertos, o que garantia uma posição social superior a dos que permaneciam escravos e mesmo de pobres livres, já que estavam mais próximos dos senhores.

Tronco era um instrumento de tortura e humilhação, com função semelhante à do pelourinho. Em termos gerais, era constituído por uma estrutura de madeira com buracos e quase sempre correntes, onde os membros dos supliciados eram presos.

A roda, então, era golpeada duas vezes em cada braço, uma vez acima do cotovelo e outra abaixo. Depois, cada perna recebia o mesmo tratamento, um golpe acima e outro abaixo do joelho. O nono e último golpe era dado no meio da espinha, que se quebrava.

Ela girava a fim de quebrar os ossos do torturado, sendo o número de vezes definido por um tribunal. Às vezes a vítima caía sobre objetos pontiagudos e tinha seus membros quebrados enfiados nos raios das rodas para que a tortura pudesse continuar. Em alguns casos, a roda girava sobe uma fogueira.

Em seu auge, nos séculos 16 e 17, estima-se que a Inquisição matou até 100 mil pessoas, entre mulheres, homens e crianças. As mulheres eram o principal alvo quando a perseguição era a possíveis adeptos à bruxaria.

Os torturados amarravam os testículos dos prisioneiros com barbantes, pedaços de madeiros e tijolos. O saco escrotal era golpeado com cassetes e porretes, sendo também esmagado com alicates. Os algozes da ditadura militar também usavam os alicates para arrancar as unhas dos torturados.

Entre as punições, figuravam falar mal do rei e praticar feitiçaria. Entre as penas, a amputação de membros e a marcação da pele com ferro em brasa. A pena de morte era prevista a torto e a direito.

Definimos aqui a tortura como um sistema instituído pelo Estado para combater seus opositores. Havia uma estrutura de funcionamento envolvendo militares e policiais que se articulavam para prender, torturar e desaparecer com aqueles que eram considerados inimigos do regime político.

Os principais centros de tortura no Brasil, nesta época, eram os Destacamentos de Operações de Informação – Centros de Operações de Defesa Interna (DOI/CODI), órgãos militares de defesa interna.