Quais eram os pensamentos de Machado de Assis?

Perguntado por: lmoreira . Última atualização: 22 de maio de 2023
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4) Não levante a espada sobre a cabeça de quem te pediu perdão. 5) As melhores mulheres pertencem aos homens mais atrevidos. 6) O tempo é um químico invisível, que dissolve, compõe, extrai e transforma todas as substâncias morais. 7) A arte de viver consiste em tirar o maior bem do maior mal.

Algumas das principais características de Machado de Assis são: personagens metafísicos, que não são materiais, capítulos curtos, uso do tempo psicológico, de acordo com a memória do personagem, entre outros.

O amor não é mais que um instrumento de escolha; amar é eleger a criatura que há de ser a companheira na vida, não é afiançar a perpétua felicidade de duas pessoas, porque essa pode esvair-se ou corromper-se.

Entretanto, Machado de Assis foi um crítico ácido da elite de seu tempo. Os traços de uma sociedade que buscava sua modernização em meio à forte permanência de resquícios coloniais estão presentes em personagens caracterizados pela ambição, desonestidade, tibieza de caráter e egoísmo.

Resposta verificada por especialistas. De acordo com a passagem apresentada da obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, a visão de Machado de Assis sobre as pessoas e a sociedade era, como aponta a alternativa A, relacionando o amor a um interesse e compõe o pilar das instituições hipócritas.

Os livros de Machado de Assis foram escritos há mais de cem anos; mas ainda hoje são considerados muito atuais, pois tratam de temas universais, como o preconceito, a loucura, a vida, a morte, o casamento, a família, as diferenças sociais… É comum os estudiosos dividirem a obra de Machado de Assis em duas fases.

Preconceitos
O objetivo era que o Machado real, mestiço, ficasse conhecido pelo grande público. Além de carregar o estigma da cor da pele, Machado sofreu com dois outros preconceitos. Gago e epilético, ele era visto com maus olhos por muitos membros da sociedade.

Marcado pela objetividade, pela veracidade e pela denúncia social, o Realismo brasileiro tem início com a obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, publicada em 1881.

1) Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito.

Em seu livro Anjo Rafael, Machado de Assis previu a existência da doença mental folie à deux (delírio a dois, em português) antes de ela ser descrita. A obra conta a história de uma filha que é “contagiada” pela loucura do pai, enlouquecendo também. Anos depois da publicação, o mal foi descoberto por pesquisadores.

Machado a desenvolveu a partir de grandes escritores ingleses que apreciava e nos quais se inspirou (sobretudo o originalíssimo Laurence Sterne, romancista do século XVIII).

164-169. ] Machado de Assis não apenas admirava Shakespeare. Ele o copiava, o adaptava, o absorvia num tal grau que, como nós, o tinha no seu sangue. Provavelmente por essa razão, Machado de Assis fala mais diretamente a nosso espírito do que qualquer outro autor brasileiro.

Isso posto, parece plausível afirmar que uma primeira razão das críticas de Machado de Assis ao Romantismo está na onda de imitação servil que essa “escola”, feitas sempre as exceções, deu curso no Brasil, num tempo em que se buscava uma literatura que, de fato, pudesse se traduzir numa identidade brasileira.

Súbita e inexplicavelmente, nossos caminhos se cruzam e a paixão comum por Machado de Assis ficou evidente. Claro que paixões diferentes: de um lado, uma estudante com muito a aprender; do outro, um professor, com muito a ensinar.

Na sua produção, Machado de Assis retratava a burguesia por meio de uma visão crítica, desnudada. Entretanto, não costumava trazer à tona os mais pobres nas suas obras. O Autor utilizava-se de uma ironia fina.

O Realismo no Brasil teve início no ano de 1881, quando Machado de Assis (1839-1908), que, até então, era um escritor romântico, publicou a obra realista Memórias póstumas de Brás Cubas. Dessa forma, o autor mostrava o seu desencanto com a estética romântica e o conservadorismo que ela representava.