Quais eram as torturas da Inquisição?

Perguntado por: epires . Última atualização: 3 de maio de 2023
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O Pêndulo foi o mais utilizado, a fim de deslocar os ombros e ferir coluna e membros inferiores. O Cavalete fazia a pessoa sufocar ou entrar em desespero psicológico. A Pera foi muito utilizada em adúlteros, acusados de incesto, homossexuais e relações sexuais satânicas, para ferir região oral e genital.

Nesse método, a vítima era colocada dentro de uma gaiola de metal feita aproximadamente no formato de um corpo humano. Os torturadores podiam forçar as vítimas com sobrepeso a um dispositivo menor ou até mesmo tornar o “caixão” um pouco maior do que o corpo da vítima para deixá-la mais desconfortável.

Duas formas de punição eram mais comuns: o açoitamento público, para quem havia sido julgado e condenado, e o chicoteamento no calabouço, que substituiu o castigo privado. “Os senhores tinham que pagar pelo serviço – não apenas pelos açoites e pelo tratamento médico subsequente, mas também por acomodação e alimentação.

Empalamento ou empalação (do latim palus, estaca ou mastro) é um método de tortura e execução que consistia na inserção de uma estaca que atravessasse o corpo do torturado (podendo ser, em alguns casos particularmente sádicos, pelo ânus, vagina, ou através de qualquer outra parte do corpo), até à morte do torturado.

A Constituição de 1988 diz que ninguém será submetido a tortura no Brasil, mas esse dispositivo constitucional só foi regulamentado quase uma década depois, em 7 de abril de 1997, com a sanção da Lei 9.455.

Em seu auge, nos séculos 16 e 17, estima-se que a Inquisição matou até 100 mil pessoas, entre mulheres, homens e crianças. As mulheres eram o principal alvo quando a perseguição era a possíveis adeptos à bruxaria. Os motivos são diversos e contestáveis.

Os que eram contra a fé (e tinham como acusados judeus, islâmicos e protestantes, entre outros) que eram considerados mais graves e passíveis de morte; Os que eram contra a moral (acusados de bigamia, sodomia e bruxaria, por exemplo) eram punidos com prisão e outros castigos mais leves.

A Inquisição foi um período longo de perseguição a quem contrariasse os dogmas e costumes da Igreja Católica. Ela foi usada para eliminar opositores e conseguir vantagens para o Alto Clero e a nobreza. Deixou milhares de vítimas, entre homens e mulheres, sendo um período de opressão e terror.

A Inquisição foi um movimento político-religioso que ocorreu entre os séculos XII ao XVIII na Europa e nas Américas. O objetivo era buscar o arrependimento daqueles considerados hereges pela Igreja e condenar as teorias contrárias aos dogmas do cristianismo.

O Tribunal da Santa Inquisição atuou no sentido de investigar, julgar e condenar as pessoas acusadas de heresia. Caso houvesse condenação, o acusado era entregue para as autoridades seculares, que aplicavam a punição estabelecida aos culpados: morte na fogueira.

A inquisição no Brasil ocorreu por volta da segunda metade do século XVIII, nesse período cerca de 500 pessoas foram acusadas de disseminar o judaísmo. A inquisição atuou no Brasil perseguindo aqueles que eram considerados hereges.

Empalamento

1 – Empalamento/Empalação
Esse tipo de tortura é considerado altamente cruel e foi utilizado por diferentes civilizações do mundo tudo, principalmente na Europa e na Arábia.

O mais temido instrumento de tortura era a roda. Nesse método, a vítima tinha seu corpo preso à parte externa de uma roda posicionada em baixo de um braseiro. O torturado ia sofrendo com o calor e as queimaduras que se formavam na medida em que a roda era deslocada na direção do fogo.

Idade Média
Segundo Carvalho Filho (2002) as punições no período medieval eram: a amputação dos braços, a degola, a forca, o suplício na fogueira, queimaduras a ferro em brasa, a roda e a guilhotina eram as formas de punição que causavam dor extrema e que proporcionavam espetáculos à população.

No Brasil, com o intuito de castigar os escravos, havia uma variante do tronco onde os indivíduos eram chicoteados, também como exemplo.

Os portugueses e o tráfico de escravos africanos
Quando os portugueses chegaram a Ceuta, no início do século XV, iniciaram a captura e escravização dos africanos das redondezas, com a justificativa de que eram prisioneiros de guerra e muçulmanos, considerados inimigos da fé católica europeia.