Quais DST O PCR detecta?

Perguntado por: urebelo . Última atualização: 28 de abril de 2023
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DST e IST - Detecção por PCR

  • Chlamydia trachomatis.
  • Neisseria gonorrhoeae.
  • Mycoplasma genitalium.
  • Mycoplasma hominis.
  • Ureaplasma urealyticum.
  • Trichomonas vaginalis.

As mais comuns a serem avaliadas são HIV, sífilis e hepatite A, B e C. Caso o resultado de alguma dessas seja positivo, um tratamento imediato precisa ser feito, pois elas atacam diretamente o sistema imunológico.

Nestes casos, é importante fazer uma consulta médica e exames de sangue para saber se há evidência de uma DST. Mesmo não havendo queixa ou sintoma de uma DST, solicite um exame de sangue. O exame deve incluir, entre outros, o anti-HIV (para AIDS), VDRL (para Sífilis) e HBsAg e anti-HBs (para Hepatite B).

Painel molecular para detecção de doenças/infecções sexualmente transmissíveis (DSTs/ISTs). Detecta diversos patógenos pelo método genético de PCR, que identifica o contato momentâneo e/ou a presença do microorganismo ou patógeno caso esteja presente.

Contudo, o hemograma não detecta gravidez, drogas ou doenças como diabetes, DST e HIV. O hemograma avalia os três grupos de células sanguíneas: hemácias, leucócitos e plaquetas.

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza testes rápidos imunocromatográficos para a detecção de infecções como HIV, sífilis, hepatites B e C. Esses testes são, primariamente, recomendados para testagens presenciais.

Além do teste tradicional ou convencional de sangue, que demora cerca de 15 a 20 dias para ficar pronto – principalmente por conta da análise laboratorial - , há testes de HIV, sífilis e hepatites B e C de metodologia rápida, em que o resultado fica pronto em cerca de 30 minutos.

A proteína C reativa, que também é conhecida pela sigla PCR, é produzida no fígado e geralmente aumenta significativamente quando há algum sinal de infecção ou inflamação no organismo. O número elevado dessa proteína no sangue ajuda a avaliar a existência de doenças que não são visíveis, como a apendicite.

Algumas DSTs provocadas por bactérias podem manifestar seus sintomas em algumas semanas como: gonorréia, clamídias, cancro etc.; outras provocadas por vírus podem levar um tempo maior, em alguns casos leva anos para manifestar a doença, como a Aids.

Exame completo para DST

  • pesquisa de HIV1 e HIV2;
  • VDRL, para sífilis;
  • anti-HBs e outros, para hepatite B;
  • anti-HCV, para hebatite C;
  • bacterioscopia, cultura de bactérias e PCR (reação de polimerase em cadeia), para gonorreia;
  • herpes 1 e 2 (além do exame físico), para herpes genital;
  • pesquisa de HPV, entre outros testes.

Através dos exames de sorologia para HIV 1 e 2, sífilis e hepatite B e C é possível identificar, monitorar e tratar precocemente as doenças sexuais.

A infecção por clamídia pode ser confirmada por meio de exames de sangue e urina, assim como pela análise das células epiteliais do colo uterino (na mulher) e do canal uretral ou retal (no homem).

A sorologia treponêmica (FTA-abs, TPHA, imunofluorescência) corresponde a testes específicos, úteis para confirmação diagnóstica. A sensibilidade dos testes treponêmicos na sífilis adquirida é de 84% na fase primária, de 100% nas fases secundária e latente, e de aproxmadamente 96% na sífilis terciária.

“Para o diagnóstico de sífilis e HIV, deve-se aguardar um intervalo de 30 dias após a exposição para realizar a testagem.

PCR alto pode ser câncer? Sim, um nível alto de PCR pode ser sinal de câncer, especialmente linfoma. Contudo, nem todo tipo de câncer provoca um aumento dos valores de PCR, por isso o exame não é usado para diagnosticar a doença.

Assim, dosar a proteína c-reativa no COVID é importante. Dessa forma, valores acima de 10 a 20mg/dL são comuns na fase inflamatória da doença.

Quando a concentração sanguínea se eleva radicalmente é um alerta de que há um processo inflamatório em curso, como infecções, neoplasias, doenças reumáticas ou traumatismos. O exame é uma simples análise da coleta sanguínea que o médico irá solicitar, caso desconfie de alguma anormalidade.

Das DST citadas acima, as que apresentam maior incidência, em ordem decrescente, são HPV, clamídia, tricomoníase e gonorreia.