Quais doenças causam desmielinização?

Perguntado por: oquaresma . Última atualização: 19 de maio de 2023
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O que são as doenças desmielinizantes?

  • Esclerose múltipla.
  • Neuromielite Óptica (NMO)
  • Encefalomielite aguda disseminada (ADEM)
  • Doença Associada ao Anticorpo Anti-MOG.
  • Conclusão.

O termo descreve o substrato anatômico, ou seja, onde está ocorrendo a doença. Em relação às possíveis causas, as doenças desmielinizantes podem ocorer em doenças genéticas, por reações após uso de vacinas, por agentes infecciosos, por reações autoimunes próprias do indivíduo, e outras por fatores desconhecidos.

Na Esclerose Múltipla, o processo inflamatório leva à lesão da mielina, que tem a função de facilitar a transmissão dos impulsos elétricos através dos neurônios. Este processo, chamado de desmielinização, é o responsável pelos sintomas da doença.

A desconfiança em relação ao diagnóstico de esclerose múltipla ocorre quando os sintomas são compatíveis com essa doença crônica e a pessoa faz os exames clínicos e radiológicos necessários para confirmação do diagnóstico. Mas isso deve ser bem esclarecido, de modo a não despertar ansiedade ou estresse desnecessários.

Se o sistema nervoso periférico (SNP) estiver danificado, em um acidente envolvendo lesões nos braços ou pernas, por exemplo, os axônios e suas bainhas de mielina podem se recuperar relativamente bem.

O tratamento envolve o uso de drogas modificadoras da doença, como imunossupressores e imunomoduladores. Pessoas com baixos níveis de vitamina D desenvolvem mais facilmente a EM ou outras condições desmielinizantes. Altos níveis de vitamina D podem reduzir as respostas imunes inflamatórias.

A Polineuropatia Desmielinizante é uma doença neurológica que atinge as raízes nervosas e nervos periféricos. Crônica e de origem inflamatória, é uma doença autoimune causada por inflamação e destruição da bainha de mielina dos nervos das pernas e braços.

Nas fibras nervosas do sistema nervoso periférico, a remoção dos fragmentos de mielina destruídos – realizada por células do próprio organismo e pré-requisito para a regeneração dos neurônios – tomava cerca de duas semanas.

Visão embaçada; Cores que parecem maçantes; Dor no olho, especialmente quando você movê-lo; Muitas vezes, os sintomas melhoram por conta própria dentro de algumas semanas ou meses.

A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica que gera danos nas células do sistema nervoso, os neurônios. A perda de função dessas células acarreta o surgimento de sintomas característicos, como fraqueza muscular, dificuldade de locomoção, tremores, problemas visuais, problemas cognitivos, entre outros.

O médico suspeita da existência de uma esclerose múltipla nas pessoas jovens que apresentam, de uma forma repentina, visão desfocada, visão dupla ou problemas de mobilidade, bem como sensações anômalas em zonas dispersas do corpo. Os sintomas oscilantes e um padrão de recaídas e remissões confirmam o diagnóstico.

Produtos lácteos. A vitamina B12, encontrada em produtos lácteos, é umas das vitaminas mais importantes para o cérebro e para o sistema nervoso. Ela ajuda na formação da mielina, que protege os axônios, responsável pela condução dos impulsos elétricos nas células neuronais.

Qual exame de sangue detecta esclerose múltipla? Até o momento, não existe um exame de sangue específico para detectar a esclerose múltipla. Profissionais de medicina podem recomendá-los apenas para descartar a presença de outras doenças com sinais e sintomas parecidos.

As principais doenças autoimunes do sistema nervoso central são Esclerose Múltipla, Neuromielite Óptica, Síndrome anti-MOG, Encefalomielite Disseminada Aguda (ADEM), vasculites primárias do sistema nervoso central, entre outras.