Quais doenças alteram o VHS?

Perguntado por: emonteiro . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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Doenças que aumentam muito o VHS (maior que 100 mm/h): mieloma múltiplo, doenças autoimunes como Lúpus Eritematoso Sistêmico e Artrite Reumatóide, Tuberculose, câncer, anemia severa.

Aspirina, cortisona e quinina podem reduzir a VHS.

Para identificar o câncer podem ser solicitados pelo médico a realização da dosagem de marcadores tumorais, que são substâncias produzidas pelas células ou pelo próprio tumor, como o AFP e o PSA, que se encontram elevados no sangue na presença de determinados tipos de câncer.

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, o VHS é um dos exames mais importantes para confirmar, também, o diagnóstico da polimialgia reumática, artrite reumatoide, fibromialgia e febre reumática.

Alguns dos exames comumente solicitados são: Exame de urina; FAN (fator ou anticorpo antinuclear); Teste de anticorpos (como o anti-Sm e anti-DNA).

Os exames mais utilizados na prática clínica para mensurar atividade inflamatória são a PCR e a VHS. Ambas têm alta sensibilidade, porém pouca especificidade. A queda dos valores de PCR durante o tratamento de uma infecção bacteriana mostra correlação com boa resposta clínica, pois seus níveis variam rapidamente.

O VHS pode aumentar em condições fisiológicas, incluindo a menstruação, a gravidez e o envelhecimento.

Os valores normais variam de 0 a 15 mm/h em jovens e de 0 a 30 mm/h em idosos. Mulheres costumam ter a VHS ligeiramente mais elevados que homens.

A dor no osso afetado é o sintoma mais comum dos pacientes com tumores ósseos. No início, a dor não é constante, mas pode ser mais intensa durante a noite ou quando são realizados determinados movimentos, como dor nas pernas ao caminhar, por exemplo.

Gases, fadiga e desconforto abdominal podem ser sinais de câncer de pâncreas.

Para as pessoas com maior risco de câncer de fígado devido à cirrose ou à hepatite B crônica, alguns especialistas recomendam o rastreamento com exames de sangue com alfa-fetoproteína (AFP) e ultrassom a cada seis meses.

Além disso, é importante lembrar que qualquer situação que altere a diluição ou a composição do sangue pode alterar o resultado do exame. Alguns exemplos são gravidez, diabetes, obesidade, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, alcoolismo, alterações da tireoide ou anemias.

Qual exame detecta fibromialgia? Por enquanto, não existem exames para detectar fibromialgia. Há apenas a expectativa de um novo exame de sangue, mas que ainda está em estudo. Até o momento, o diagnóstico é realizado baseado nos sintomas e em um exame físico, feito pelo médico, que identifica cerca de 18 pontos de dor.

Os exames comumente mais utilizados são VHS (velocidade de hemossedimentação), PCR (proteína C reativa), ASLO (antiestreptolisina O), FR (fator reumatóide), FAN (veja aqui - fator antinuclear), ANCA (anticorpos anticitoplasma de neutrófilo).

Ele também pode ser positivo na doença reumática, na fibromialgia, nas doenças da tireoide, na hepatite autoimune, em portadores de implantes siliconados e, algumas vezes na presença de infecções virais ou bacterianas, quando são transitórios.