Quais defensivos não podem ser misturados?

Perguntado por: amata . Última atualização: 23 de maio de 2023
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– Redução da penetração foliar: os herbicidas inibidores de lipídios não devem ser misturados com 2,4-D, bentazon, chlorsurfuron, chlorimuron, imazaquin, imazethapyr, etc.

O maior efeito fitotóxico inicial observado com aplicação da mistura em tanque do glyphosate com o inseticida chlorpyriphos pode estar relacionado ao fato de que a presença do glyphosate tem influenciado o aumento da absorção foliar do inseticida, levando à intoxicação da planta.

Portanto, é possível que a mistura com os fungicidas, caso haja uma elevação excessiva de pH, prejudique o controle das plantas daninhas. Da mesma forma, caso o glifosato reduza o pH da solução, pode haver certos prejuízos no controle das doenças.

As misturas entre 2,4-D e clethodim e entre 2,4-D e haloxyfop apresentaram antagonismo, com redução de mais de 60% no controle de capim pé-de-galinha. Palavras-chave: Eleusine indica L., antagonismo, misturas, herbicidas.

Também conhecidos como pesticidas e defensivos, eles são divididos em três categorias, cada um com seu alvo em específico: Herbicida: age contra ervas daninhas; Fungicida: contra fungos que causam doenças; Inseticida: contra insetos.

A utilização de enxofre pode reduzir a presença de lagartas nas plantas, e em associação a inseticidas apresentou resultados variáveis na eficiência de controle, sempre apresentando características positivas de controle de pragas.

Mas, posso aplicar fungicida à noite? Você pode aproveitar o período noturno, quando o clima está mais ameno, mas é importante evitar os finais da madrugada, quando há a formação de orvalho, que pode impedir a penetração do produto. Lembre-se de considerar a eficácia dos produtos para proteção de cultivos.

O Roundup é usado principalmente na forma pulverizada, sendo diluído em tanques com água, de acordo com a dose e tamanho da área a ser aplicado. Algumas recomendações gerais pode ser adotadas: usar a correta altura da barra de pulverização; utilizar água de boa qualidade e que seja isenta de sujeiras.

Pode ser misturado com: atrazine e glifosato. Deve ser aplicado em solo úmido e livre de torrões.

A fórmula encontrada por ele mostra que o ideal é o acréscimo de 15 gramas de sulfato de amônio por litro de calda de glifosato. Muitos produtores usam apenas a ureia na calda (cinco gramas por litro), que, apesar de também funcionar, torna a adição mais cara.

Glifosato + herbicida de contato
A mistura costuma ser aditiva em plantas daninhas anuais. No entanto, em espécies perenes, com sistemas de reserva bem estruturados e onde é necessária uma boa translocação do herbicida sistêmico, pode ocorrer antagonismo devido ao rápido comprometimento dos tecidos, pelo paraquat.

Em suma, Felipini disse que “sim, pode usar!”. Segundo o especialista, aplicar herbicida junto com o adubo foliar para pastagem é uma técnica que tem sido muito usada.

Para aplicação dos herbicidas, por exemplo, o período noturno é uma boa opção, tendo menos evaporação, pois a ausência de luz permite que o herbicida atue em mais células do interior da folha.

Mas somente ter o tempo certo para iniciar a aplicação do fungicida não é a única solução para ter uma produção com o controle de resistência de pragas e doenças feita da maneira ideal. É preciso seguir o cronograma normal. Com um intervalo de 15 a 18 dias, o produtor deve fazer a segunda aplicação.

A aplicação de glifosato+2,4-D, em mistura ou sequencial apresenta-se como alternativa eficiente para o controle de buva resistente ao glifosato em estádios iniciais.

O herbicida 2,4-D é comumente aplicado em associação com o glifosato no manejo de espécies de difícil controle, como a buva, corda-de-viola e trapoeraba.

O uso isolado do Glifosato promoveu o maior controle de plantas daninhas, já o uso do Diquat isolado e em combinação, não demonstrou efeito positivo que o Glifosato isolado.

Glifosato

O Glifosato é o defensivo agrícola mais vendido no Brasil e no mundo. Somente no Brasil foram 246 mil toneladas vendidas em 2020, quatro vezes mais do que o segundo defensivo mais comercializado, o 2,4-D.

Glifosato, herbicida mais usado no Brasil, está 233% mais caro que em 2020 e pode atingir novo pico nas próximas semanas, com aumento de até 70%

9. Estes agrotóxicos respondem por cerca de 70% do total utilizado no Brasil: glifosato; 2,4-D; mancozebe; acefato; óleo mineral; atrazina; óleo vegetal; paraquate (dicloreto); imidacloprido; e oxicloreto de cobre. Fonte: Anvisa (2018) e Pan consolidated (2018).

pulgão.