Quais cirurgias precisam de UTI?

Perguntado por: alima . Última atualização: 10 de julho de 2023
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Além de recuperação de pacientes graves com patologias crônicas, como insuficiência ventilatória, sepse e insuficiência renal, na UTI também são recuperados pacientes que necessitam realizar cirurgias de grande porte, como cirurgias ortopédicas, cirurgias cardíacas e neurológicas.

A investigação sobre os motivos que levaram à internação na UTI identificou que as principais causas foram as doenças infecciosas em 38 pacientes (28%) e as neurológicas em 34 pacientes (25%), seguidas pelas doenças metabólicas em 17 (12%), respiratórias, igualmente, em 17 pacientes (12%).

Pela Resolução CFM nº 2.156/2016, a admissão na UTI deve ser dada, prioritariamente, aos pacientes que necessitam de intervenções de suporte à vida, com alta probabilidade de recuperação e sem nenhuma limitação de suporte terapêutico.

Devido à instabilidade hemodinâmica que pode acontecer no pós-operatório imediato, o paciente pode precisar de drogas vasoativas (DVA) e permanecerá na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) enquanto houver necessidade [15-17].

Por exemplo, uma cirurgia que envolve o abdômen ou o peito, remoção da próstata e uma cirurgia importante em uma articulação (como artroplastia do quadril) são procedimentos com grau de risco muito alto na lista de procedimentos de maior risco.

Além disso, a maioria dos pacientes na UTI sentem dor, e a têm como a memória mais frequente do seu período de internamento. Nesse cenário, o uso da Sedação é amplamente difundido com o objetivo de proporcionar maior conforto possível ao paciente.

As definições atuais de internação prolongada variam (sete, dez ou 14 dias) conforme o perfil das unidades e dos pacientes.

As UTI podem ser classificadas em dois tipos, conforme o nível de atenção que atendem e o grau de complexidade de recursos humanos e tecnológicos que oferecem: • Tipo III: atendem a pacientes que necessitam de nível de atenção muito alto. Tipo II: atendem a pacientes que necessitam de nível de atenção alto.

Normalmente, o CTI não abriga casos especializados em uma patologia específica, mas sim todos os pacientes que precisam de acompanhamento intensivo. Já a UTI é destinada a casos específicos, como a UTI neonatal, UTI cardiológica, UTI para queimados, etc.

1. Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV)

A Sala Vermelha é destinada a pacientes que necessitam de cuidados e vigilância intensivos. Em geral, pessoas que aguardam a definição de um diagnóstico, uma cirurgia de emergência ou transferência para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Os pacientes em estado grave são priorizados, geralmente atendidos na sala vermelha, emergência com procedimentos especiais e invasivos – respiração artificial, desfibrilador, entre outros procedimentos e equipamentos que são deslocados até o local.

§ 1º Paciente crítico/grave é aquele que se encontra em risco iminente de perder a vida ou função de órgão/sistema do corpo humano, bem como aquele em frágil condição clínica decorrente de trauma ou outras condições relacionadas a processos que requeiram cuidado imediato clínico, cirúrgico, gineco-obstétrico ou em ...

O paciente necessita de atendimento imediato e possui risco de morte. Caso grave. O paciente precisa de atendimento o mais prontamente possível. Caso de gravidade moderada, não considerada como emergência, pois o paciente possui condições clínicas para aguardar.

Ficar acordado
O ideal é o paciente durma só durante à noite. Ficar completamente desacordado traz inúmeros prejuízos e só é necessário em poucos casos.

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Cirúrgica – Dr. Ismar Strachman é destinada aos cuidados de crianças e adolescentes que passaram por cirurgias e transplantes e que necessitam de atenção especial e acompanhamento intensivo 24 horas por dia.

O ambiente das UTI é insalubre, onde a falta de treinamento e de precaução dos profissionais que trabalham nesse setor pode resultar em transmissão de doenças infecto-contagiosas e em acidentes3.

Neurocirurgia. A Neurocirurgia é a especialidade que causa a percepção entre a maioria das pessoas, médicos e não médicos, de ser uma especialidade médica mais difícil entre as demais. Ela trata de todo o sistema nervoso central e periférico.

Dentre os mais dolorosos, destacam-se as cirurgias abertas (colectomia, hernioplastia hiatal, coledocotomia, colostomia, gastrostomia), com 100% de dor, e a laparotomia com aproximadamente 60%.

Cirurgia plástica com menor risco
As cirurgias que oferecem menos riscos são, no geral, as menores e em locais de melhor cicatrização. Um exemplo disso são os implantes de silicone, que hoje em dia são considerados procedimentos simples.

Nos pacientes sob anestesia geral, interrompemos a administração contínua dos anestésicos e, aproximadamente 10 a 20 minutos após, ocorre o despertar. Esta primeira fase do despertar, é realizada sob diretamente pelo anestesista na sala de cirurgia.