Quais cantores são gagos?

Perguntado por: amenezes . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Alguns cantores brasileiros, como Armandinho (Conhecido pela música Desenho de Deus) e Saulo Roston (finalista do programa Ídolos 2009), têm gagueira, porém não gaguejam ao cantar. Nelson Gonçalvez é outro cantor bastante popular que também era gago, mas sua disfluência desaparecia ao soltar o vozeirão.

A Área de Broca, parte do cérebro que transforma seus pensamentos nos sons que saem da sua boca, recebe menos sangue nos gagos. A relação, inclusive, foi proporcional: quanto menor a irrigação da região responsável pela fala, maior a gagueira.

Também usam-se os termos tartamudez, disfemismo ou disfluência. Além de gago, o indivíduo que apresenta disfemia recebe o nome de disfêmico, tartamudo, balbo (de balbuciar) ou tardíloquo.

Como a gagueira pode ser “parte” do aprendizado da fala até os 3 anos ela pode ser “normal”. Mas se dentro de três a seis meses ela não passar marque uma consulta com um psicólogo ou um fonoaudiólogo (vale comentar com o pediatra também, especialmente se você já tiver uma consulta agendada).

Sim, a gagueira tem tratamento. A Fonoaudiologia e algumas especialidades médicas, por exemplo, dispõem de técnicas e procedimentos específicos para tratar a gagueira.

"Gagueira" não pode ser considerada deficiência para fins de concurso público.

A gagueira é um problema que atinge pessoas no mundo inteiro. Cerca de 5% da população mundial desenvolve esse distúrbio durante a infância, com 1% levando-o para a vida adulta. Ou seja, a gagueira surge ainda nos primeiros anos de vida e, dependendo de certas condições, pode continuar ou não no indivíduo.

Exercícios de velocidade, que fazem o paciente perceber as diferenças entre a fala lenta, normal e rápida. Diminuir a velocidade de fala geralmente reduz a ocorrência da gagueira. Para aprender a falar mais devagar, é necessário treinar a redução da velocidade na leitura e na fala espontânea.

Gagueira ao falar em público? Confira 6 dicas que podem ajudar

  1. Treine em voz alta.
  2. Trabalhe a sua linguagem corporal.
  3. Chegue cedo ao evento.
  4. Faça um curso de oratória.
  5. Cuide da sua saúde.
  6. Estude o assunto da palestra.

Tradicionalmente encarada como uma disfunção na fala, a gaguez é afinal um problema mais profundo. Investigações recentes mostram que o cérebro das pessoas que gaguejam processa a linguagem de forma diferente.

Os resultados deste estudo sugerem que a ansiedade generalizada e o temor diante de situações de comunicação não estão associados com a gagueira infantil; portanto, é improvável que a ansiedade seja uma causa fundamental da gagueira, afirmou Bianca.

A gagueira psicogênica (como o próprio nome deixa explícito) não é um distúrbio da fluência da fala, mas um distúrbio psicológico. Por isso, ela não deve ser tratada por fonoaudiólogo, mas por psicólogo.

No mundo, são quase 70 milhões e, no Brasil, aproximadamente 2 milhões de pessoas tem algum grau de gagueira.

Entre os principais sintomas da gagueira infantil, estão:

  1. prolongamento de sons (“fffffazer”)
  2. repetição involuntária de sílabas (“fa-fazer”)
  3. bloqueio no meio de uma frase.
  4. travamento na hora de iniciar uma frase ou palavra.
  5. desenvolvimento de movimentos associados à fala, como franzir as sobrancelhas.

Não complete as palavras para a criança, nem fale por ela. Converse individualmente com o aluno que gagueja sobre as modificações necessárias à sua adaptação em sala de aula. Respeite suas necessidades, sem subestimá-lo. Não torne a gagueira algo vergonhoso.

Um projeto de lei do Senado (PLS 311/2018) prevê que mudos e gagos podem ser considerados pessoas com deficiência. O texto inclui as dificuldades de comunicação e expressão no rol de impedimentos que podem obstruir a participação plena e efetiva do cidadão na sociedade em igualdade de condições.

A polícia não pode dar baculejo, enquadro ou geral — como são conhecidas popularmente as abordagens ou “buscas pessoais” feitas pelos agentes públicos — apenas baseada nas impressões do policial sobre a aparência ou “atitude suspeita” de alguém, conforme decisão da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça.

Dicas de como lidar e ajudar alguém com gagueira
Reservar um tempo para conversar com a criança, em um ambiente calmo e sem distrações; Incentivar outros parentes a serem bons ouvintes, demonstrando interesse no que a criança fala; Falar devagar, com calma e sem pressa com a criança, sem perder a naturalidade da fala.

Caracteriza-se por repetições de palavras, sílabas ou sons, por prolongamentos, bloqueios e pausas longas. Atualmente são reconhecidos dois tipos: a adquirida (neurogênica), associada com distúrbios neurológicos como traumatismo craniano e Acidente Vascular Cerebral (AVC); e a do desenvolvimento, tipo mais comum.