Quais bens não podem ser bloqueados?

Perguntado por: rgois9 . Última atualização: 24 de abril de 2023
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Bens inalienáveis, como bens públicos, imóveis tombados, terras ocupadas por indígenas, obras de arte e bens de família não podem ser alienados e, portanto, também não podem ser penhorados.

O Banco Central disponibiliza uma ferramenta que pode bloquear todos os valores que a empresa possui no sistema financeiro. A origem pode ser de qualquer execução, inclusive as trabalhistas. Mesmo que os valores bloqueados sejam devidos pode ocorrer o bloqueio de valores excedentes.

Não tem valor mínimo de dívida e nem mesmo valor mínimo para que um bloqueio aconteça.

Quanto tempo dura um bloqueio judicial? Depois da determinação do juiz, o bloqueio judicial dura um dia inteiro. Portanto, qualquer valor que cair na conta durante esse período será bloqueado.

Nos termos da Lei, são impenhoráveis os concretos bens que estiverem em compropriedade ou em comunhão, se a execução for movida apenas contra algum ou alguns dos comproprietários ou contitulares de património autónomo ou bem indiviso.

Os bens impenhoráveis são aqueles que não podem ser tomados pela justiça para pagamento de dívidas, de acordo com o artigo 833 do Novo CPC. Isso significa que eles não podem ser objeto de execução judicial.

791 , III , CPC . Quando o devedor não possui bens para a penhora, devem os autos ser declarados suspensos na forma do art. 791 , III , CPC , inviável como o é a extinção sem a provocação da parte adversa. Apelo do credor a que se dá provimento para a suspensão do processo.

No regime de comunhão universal de bens, o devedor já possui direito a 50% de qualquer bem que esteja em nome do seu cônjuge, assim, mesmo que o bem esteja em nome exclusivo do outro, é possível realizar a penhora.

5 anos

Uma dívida caduca é aquela que ultrapassou o prazo de 5 anos e, por isso, não pode mais gerar negativação. Se a dívida foi contraída há mais de 5 anos e não foi paga, o consumidor não pode continuar negativado por causa dela.

Quando tempo dura um bloqueio judicial? Na verdade, não há um prazo definido para o bloqueio. Ele pode continuar até que a dívida seja paga ou o devedor se manifeste no processo. O bloqueio dos valores ou bens não será removido até que você regularize sua situação no processo.

Não obstante, a principal forma de se evitar um bloqueio judicial é evitando a inadimplência. Ora, uma vez que não há dívidas em aberto em seu nome, não há razão legal para que haja bloqueio de seus bens e valores.

Já os bens e valores que não podem ser penhorados pelo Bacenjud são: vencimentos de salários, pensões e aposentadorias. Além disso, valores depositados na poupança são limitados a 40 salários mínimos. Entretanto, caso estes valores impenhoráveis sejam bloqueados, é possível liberá-los através de auxílio jurídico.

Quais são as principais formas de ocultar bens?

  1. Criação de filiais e transferência de valores;
  2. Alteração de regime matrimonial;
  3. Compra e venda simulada;
  4. Pagamento de dívida simulada;
  5. Doação ou transferência de ativos com reserva de usufruto;

Para você saber de onde veio o bloqueio judicial o ideal é entrar em contato com a instituição responsável pelo seu bem. Se for dinheiro em conta, por exemplo, você deve falar com seu banco. Caso seja veículo, você deve acessar o sistema do Detran do seu estado.

O arresto de bem móvel, também considerado como constrição legal em relação da bem de origem lícita, pode ocorrer quando o investigado não possuir bens imóveis ou os possuir de valor insuficiente, com objetivo de ressarcir a vítima.

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou ontem o Projeto de Lei 182/07, do deputado Takayama (PSC-PR), que proíbe o bloqueio judicial de conta bancária utilizada para recebimento de salários, desde que não seja usada em aplicações financeiras.

– contas de pensão; – quantias depositadas em cadernetas de poupança até o limite de 40 salários mínimos. Quantas vezes uma conta pode ser bloqueada judicialmente? Não há um limite, o bloqueio pode acontecer por diversas vezes, desde que seja feito um pedido por um juiz.