Quais as variantes da covid-19 2022?

Perguntado por: oconceicao . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
4.1 / 5 12 votos

1 e BQ. 1.1 são as variantes mais recentes do SARS-CoV-2 que estão em circulação no estado de São Paulo. A BA. 5 é uma subvariante da Ômicron, responsável por aumentar de forma expressiva o número de casos de covid-19 entre o final de 2021 e o começo de 2022.

Os tipos de coronavírus conhecidos até o momento são:
SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS); MERS-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS); nCoV-2019: novo tipo de vírus do agente coronavírus, chamado de novo coronavírus, que surgiu na China em 31 de dezembro de 2019.

Atualmente, existem mais de 1.000 variantes da covid-19.

Mais perigoso
“Identificamos em primeira mão que 9,5% das mutações produzidas pelas variantes estão localizadas na região N Terminal (NTD) da proteína.

Segundo um estudo realizado pela Universidade de Nebraska, publicado pelo Centro de Controle de Doenças do EUA (CDC), o período de incubação da ômicron no organismo é de três dias.
...
Dentre os sintomas identificados estão:

  1. febre;
  2. coriza;
  3. dor de garganta;
  4. dor no corpo;
  5. cansaço extremo;
  6. dor de cabeça.

No que tange a notificação das variantes de preocupação e de interesse em saúde pública, foram registradas no Brasil, até julho de 2021, as quatro variantes classificadas como VOC e duas (Zeta e Lambda) das sete variantes classificadas como VOI pela OMS.

Os sintomas já são conhecidos e se assemelham a um quadro de rinossinusite. As principais queixas dos pacientes são dor de garganta, coriza, obstrução nasal e dor de cabeça. As sequelas, como fadiga e dor de cabeça, podem causar desconforto por semanas ou até meses depois da infecção.

O mesmo acontece com as variantes P. 1 e P. 2, identificadas em Manaus (AM) e no Rio de Janeiro (RJ) em janeiro de 2021 pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), ou com a 501.

Imunização cruzada
Aqueles que receberam a Coronavac, poderão receber o reforço com doses da Pfizer, Janssen ou AstraZeneca. Quem tomou a Pfizer, receberá doses da AstraZeneca ou Janssen. Já para quem foi imunizado com a AstraZeneca, a dose adicional será feita com Pfizer.

A infecção por dois tipos diferentes de coronavírus pode gerar um terceiro tipo da doença no corpo. Isso porque a junção de ambos os vírus que atuam no organismo pode dar origem a um tipo mais forte.

No período de predominância da Ômicron, a eficácia da vacina em até seis meses após a segunda dose de CoronaVac foi de 8,1% contra Covid-19 sintomática e de 57% contra desfechos graves da doença.

Neste cenário, a vacina demonstrou eficácia de 83,5% no grupo imunizado. Além disso, a Hacettepe University, instituição que conduziu o estudo, afirmou que a vacina preveniu hospitalizações em 100% dos casos. Com base em tudo isso, pode-se afirmar que sim, a CoronaVac é eficaz.

Vírus de Marburg
O vírus mais perigoso do mundo é o Marburg. Ele leva o nome de uma pequena cidade alemã às margens do rio Lahn, onde o vírus foi documentado pela primeira vez. O Marburg provoca febre hemorrágica e, assim como o ebola, causa convulsões e sangramentos das mucosas, da pele e dos órgãos.

O que pode ser considerado covid longa? A maioria das pessoas com Covid-19 percebe a melhora dos sintomas da infecção entre alguns dias ou semanas após seu início. A Covid longa, portanto, é identificada se alguns sintomas persistirem por mais de quatro semanas após a infecção.

A transmissão da doença pode ocorrer diretamente, pelo contato com pessoas infectadas, ou indiretamente, pelo contato com superfícies ou objetos utilizados pela pessoa infectada. Evidências atuais sugerem que a maioria das transmissões ocorre de pessoas sintomáticas para outras.

Contato pessoal próximo, principalmente sem o uso de máscaras; Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

A liberação do nirmatrelvir foi realizada com base em estudos randomizados em pacientes não hospitalizados.

Rouquidão e outros efeitos da COVID-19 na voz
A tosse - um dos sintomas mais comuns durante a infeção COVID-19 - pode levar à inflamação e edema (inchaço) das cordas vocais, que, nestas situações, se tornam mais rígidas e perdem flexibilidade.