Quais as vantagens e desvantagens das privatizações brasileiras?

Perguntado por: ilopes . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Resumindo:

Pontos positivosPontos negativos
Geralmente há redução dos gastos com folhas salariais.Tendência à precarização do trabalho
Melhoria no oferecimento e na qualidade dos serviços prestados pela empresa.Tendência à diminuição da renda dos assalariados.

Demissão: Uma das primeiras iniciativas tomadas pelas empresas privadas após a privatização é reduzir o número de funcionários. Diversos cargos podem ser cortados e elas recorrem a funcionários terceirizados, que custam menos.

No entanto, há também casos em que a privatização pode ter consequências negativas, como aumento de preços e redução da qualidade dos serviços oferecidos, além da exclusão de pessoas com menor poder aquisitivo.

O governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) executou as maiores privatizações da história do Brasil. Durante este período, cerca de 78,6 bilhões de reais foram aos cofres públicos provenientes de privatizações. A venda de empresas estatais foi uma resposta do governo para impedir o agravamento da dívida pública.

Impactos da privatização na economia do país
Em um primeiro momento, os cofres públicos registram lucro com a venda do ativo para o setor privado da economia — e, nesse caso, o governo pode usar o dinheiro da venda para abater o endividamento público.

Usiminas e Companhia Siderúrgica Nacional são exemplos de empresas estatais que passaram por privatização no Brasil. Privatização é o processo de transferência de empresas estatais para a rede privada, ou seja, empresas do Estado que são vendidas para o capital privado.

O governo abriu ao setor privado a possibilidade de concessões e permitiu contratos da YPF com terceiros. Essas medidas foram parcialmente anuladas em 1974 e posteriormente reorganizadas em 1985 pelo governo de Raúl Alfonsín. Mas a privatização só foi concretizada no fim do governo de Carlos Menem, em 1999.

"É até contraditório falar que, se privatizar a Petrobras, teremos redução nos preços dos combustíveis", opina. "Como não há uma livre concorrência no setor de petróleo, seria a mesma coisa que passar de um monopólio de controle do Estado para um monopólio privado, o que seria até pior.

1990/1992. Em 1990, com a criação do Programa Nacional de Desestatização - PND, a privatização tornou-se parte integrante das reformas econômicas iniciadas pelo Governo.

Por trás da iniciativa, está o raciocínio de que a “quebra do monopólio” estatal poderia trazer uma maior concorrência para o mercado de combustíveis, fazendo com que novos competidores privados, em meio a essa disputa pelos consumidores, buscassem oferecer preços mais baixos nas bombas dos postos.

É quando o Estado vende parte das ações da empresa para a iniciativa privada. Para ter uma privatização total, o Estado deve vender a participação majoritária da companhia por meio de leilões. Quando o Estado faz a empresa lançar ações na Bolsa de Valores, permitindo que outros agentes comprem papéis da companhia.

As privatizações das empresas estatais aumentaram o endividamento desses países e contribuíram para a pauperização da população que teve de arcar com maiores taxas cobradas sobre os serviços.

É o lugar em que as afinidades e as diferenças sociais devem se submeter às normas de civilidade. Por privatização deste espaço significa torná-lo um espaço particular, de interesse próprio, para uso diferente daquele que é de interesse comum.

Na visão de analistas, a privatização da Petrobras poderia até aliviar o governo federal de sofrer cobranças da população quando há aumento do petróleo — e do combustível, consequentemente, mas não reduziriam o preços dos combustíveis.

De uma forma geral, o setor privado tem maior agilidade para investir e buscar soluções inovadoras que o setor público. Sendo assim, a atuação do setor privado no ramo portuário tem contribuído fortemente para ampliar a capacidade de movimentação de cargas e também trazido maior eficiência operacional.

O governo Lula foi responsável pela concessão de cerca de 2,6 mil quilômetros de rodovias federais, leiloadas em 9 de outubro de 2007. O grande vencedor do leilão da concessão para explorar, por 25 anos, os pedágios nas rodovias foi o grupo espanhol OHL.