Quais as sequelas que o Covid deixa no pulmão?

Perguntado por: efernandes . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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A maior parte dos pacientes tem nenhuma, pouca ou média falta de ar e dificuldade de respirar, mas nos casos mais graves pode evoluir à fibrose pulmonar (cicatrização do tecido após dano) ou bronquiolite obliterante (quando as células não conseguem se recuperar após inflamação ou infecção dos pulmões).

Pulmão com coronavírus e as sequelas pulmonares após a infecção. A relação do pulmão com a COVID-19 é muito ampla, pois dependendo da gravidade o vírus compromete o funcionamento dos pulmões, podendo causar uma infecção respiratória aguda.

Na maioria das vezes, ela apresenta evolução lenta e progressiva, porém fatal, de modo que, em média, os portadores da doença sobrevivem entre 2 e 4 anos após o diagnóstico.

Quando o paciente tem mais de 50% do pulmão comprometido, ele passa a correr risco de morte. O pulmão é um órgão capaz de se regenerar, mas dependendo da gravidade da infecção, é possível que haja sequelas como se fossem cicatrizes.

A médica disse que a pneumonia causada pelo coronavírus é normalmente mais fácil de detectar quando atinge 50% da capacidade pulmonar. “É quando sabemos que o paciente está grave, quando ele começa a oxigenar mal e o padrão da tomografia dele mostra esse comprometimento maior da capacidade pulmonar”, acrescentou.

Quais os sintomas de problemas no pulmão?

  • Falta de ar. Esforços físicos costumam exigir mais dos pulmões, dificultando um pouco a respiração. ...
  • Tosse persistente. Está aí mais um sintoma popular entre os males respiratórios. ...
  • Sibilo ou chiado. ...
  • Dor no peito. ...
  • Tosse com sangue ou catarro. ...
  • Cianose. ...
  • Febre alta.

Por isso, quando alguém relata dor no pulmão, é provável que esteja se referindo ao desconforto em estruturas próximas. Por exemplo, na pleura, mediastino, brônquios, traqueia ou até nos ossos que circundam esses tecidos, formando a caixa torácica.

Resultados de um estudo clínico conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto indicam que a colchicina – medicamento usado há décadas no tratamento da gota – pode ajudar a combater a inflamação pulmonar e a acelerar a recuperação de pacientes com as formas moderada e grave da COVID-19 ...

Além dos mais conhecidos, como fadiga e tosse persistente, havia ainda transtornos mentais, como insônia, ansiedade e tontura. A trombose, uma das sequelas mais graves, também aparece na população monitorada.

Entre os principais sintomas de fibrose pulmonar idiopática, podemos destacar:

  • falta de ar, que piora conforme o tempo passa;
  • tosse seca;
  • dificuldade para respirar;
  • cansaço;
  • fadiga mesmo após esforços pequenos;
  • dedos que ficam azulados nas pontas.
  • perda de peso súbita e sem motivo;
  • falta de apetite.

Tomografia computadorizada do pulmão; Exames de sangue; Prova de função pulmonar; Biópsia do tecido pulmonar pode ser necessária em alguns casos.

O diagnóstico de fibrose pulmonar pode ser dado através de uma exame de imagem como a tomografia. Alguns exames auxiliares como prova de função pulmonar ajudam a confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade da doença.

Conheça os sintomas da fibrose pulmonar
Com o tempo, ela ocorre mesmo quando a pessoa está em repouso; Tosse seca e persistente: Logo no início da doença, é comum que ocorra tosse seca e constante, ou seja, que não melhora conforme os dias passam.

A fibrose torna os tecidos espessos e rígidos, limitando a capacidade respiratória dos pulmões, vez que a condição dificulta a absorção e transferência de oxigênio para a corrente sanguínea.

Gengibre tem ação anti-inflamatória e ajuda a limpar as vias respiratórias. Além de ter uma forte ação termogênica, auxiliando na perda de peso, o gengibre se destaca por limpar as vias respiratórias, sendo indicado para quem tem asma, por exemplo, e também evita o surgimento de possíveis infecções.

De uma a duas semanas depois de parar com o cigarro, o pulmão irritado já consegue diminuir o número de células produtoras de muco, desbloqueando a passagem de ar e regulando a quantidade de saliva produzida, por exemplo.

Entretanto, de 15% a 20% dos pacientes vão apresentar sintomas mais severos. O que isso quer dizer? Depois de 5 a 14 dias após o primeiro sintoma, o vírus finalmente consegue chegar ao pulmão, iniciando uma inflamação grave. Nessa fase o organismo até já produziu defesa, mas de forma caótica, desordenada.

Suzana Pimenta, “a dor no pulmão provocada por infecções no órgão, especialmente quando acometem também a pleura, pode ser como uma dor nas costas persistente e, normalmente, pode estar associada a sintomas como febre, tosse constante, dificuldade para respirar ou piora da dor ao puxar fundo o ar ou espirrar.

No pulmão, o vírus inicia uma inflamação grave, que ataca principalmente os alvéolos. Os alvéolos são pequenos sacos de ar que ficam dentro dos pulmões e são responsáveis pela troca gasosa, ou seja, levam oxigênio ao sangue.

Os principais alimentos para fortalecer o pulmão são: beterraba, abóbora, tomate, maçã e vegetais folhosos, como espinafre e couve. Além dessas, outras comidas boas para o pulmão são: chá verde, laranja, azeite, pimenta e gengibre.