Quais as reações após a sedação?

Perguntado por: ncosta . Última atualização: 8 de maio de 2023
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Assim como qualquer anestesia, a sedação pode resultar em uma reação adversa ao paciente. Podem provocar náuseas, vômitos, labilidade emocional e reações paradoxais como inquietação, agitação e delírio. São raros os casos de alergia medicamentosa.

A gente chama isso de síncope. Mas, quando isso se mantém – a partir de seis horas de alteração do nível de consciência, em que o paciente não desperta, não acorda –, a gente chama de coma”, explica o dr.

Essa agitação é natural e acontece de forma mecânica. Rodrigo Mussi foi e segue sedado e intubado para que o corpo pudesse resistir aos processos cirúrgicos, cateteres intracranianos e à intubação.

Após retirada da sedação alguns pacientes acordam após algumas horas, outros demoram vários dias.

Os principais objetivos da sedação são: adaptar o paciente a ventilação mecânica; aliviar a ansiedade e a dor, controlando a agitação psicomotora; atenuar a resposta ao estresse; modular o metabolismo cerebral, auxiliando no manejo da hipertensão intracraniana; e diminuir a responsividade ao ambiente, facilitando o ...

É feita com o uso de anestésicos locais, como o a lidocaína, que são injetados na região a ser operada. A sua ação é imediata e após a sua aplicação à duração do efeito anestésico pode chegar até 2 horas.

Flumazenil é indicado para promover a reversão completa ou parcial dos efeitos sedativos centrais dos benzodiazepínicos.

Em relação aos possíveis efeitos colaterais, são quase inexistentes. Em raros casos, pode ocorrer tosse, suor em excesso e tremores. A incidência de náuseas e vômitos é um pouco mais comum, ainda assim, a frequência desses efeitos é extremamente baixa.

O naloxone é um antagonista opióide puro. Ele previne ou reverte os efeitos dos opióides, incluindo depressão respiratória, sedação e hipotensão, através de uma competição direta pelos receptores mu, kappa e sigma.

Mantenha a calma. Do ponto de vista da conduta do profissional, é importante manter a calma, evitando realizar movimentos bruscos ou aumentar o tom da voz. Nesse primeiro contato é importante estabelecer uma relação de confiança com o paciente.

Existe uma grande diferença: o coma é um estado de redução da consciência com perda parcial ou completa da responsividade aos estímulos externos, enquanto o “coma induzido” não passa de sedação farmacológica profunda, uma inconsciência provocada por medicamentos controlados.

Os pacientes intubados são mantidos inconscientes e estão em sono profundo (coma induzido) principalmente para tornar o processo mais confortável e evitar que o tubo seja removido, o que poderia causar graves lesões na via aérea.

O coma induzido, como é conhecido popularmente, é denominado pelos médicos de sedação. Esta ocorre pela administração de fármacos sedativos que reduzem a função cerebral e mantêm as funções vitais com auxílio de tecnologias disponíveis para o tratamento do paciente crítico.

A sedação venosa é a mais segura. A sedação inalatória (uso de gás), assim como a sedação oral (tomar um comprimido) não apresenta segurança por dependerem do grau de absorção respiratória e gástrica respectivamente.

  • Midazolam, Estazolam, Flurazepam,
  • Clorazepato, Oxazepam,
  • Clordiazepóxido, Alprazolam,
  • Lorazepam, Clonazepam, Diazepam,
  • Zaleplona, Zolpidem.

Dentre os medicamentos utilizados como sedativos na UTI temos os Analgésicos opióides (morfina, fentanil), e os agentes Hipnóticos-sedativos da classe dos Benzodiazepínicos (Alprazolam, Bromazepan, Clobazam, Clonazepam, Clordiazepóxido, Cloxazolam, Diazepam, Flurazepam, Flunitrazepam, Lorazepam, Midazolam, Zoplicone, ...

Riscos da Anestesia Local
A intoxicação é a complicação mais temida e pode levar o indivíduo à distúrbios cardíacos e neurológicos. Alguns sinais premonitórios indicam esse efeito tóxico como gosto metálico na boca, distúrbios visuais e auditivos.

Sedação profunda: estado de depressão da consciência induzido pela medicação e do qual o paciente desperta com estímulos dolorosos; Anestesia geral: estado de depressão da consciência do qual o paciente não é despertado por estímulos dolorosos.