Quais as principais famílias que se destacaram no financiamento da arte renascentista?

Perguntado por: nguedes9 . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Aliás foram eles que financiaram boa parte dos artistas do renascimento daquela época. A família Medici governou Florença e depois a Toscana até 1737, com alguns intervalos ali no meio.

Leonardo da Vinci

Os principais artistas renascentistas italianos foram Leonardo da Vinci (1452-1519), Michelangelo Buonarroti (1475-1564) e Rafael Sanzio (1483-1520). Leonardo da Vinci não foi somente representante das artes plásticas (pintor e escultor), mas também estudou música, arquitetura, engenharia, foi inventor e filósofo.

Conheça as obras de arte de quatro artistas do Renascimento e saiba mais sobre este movimento cultural. Certamente você já ouviu falar de Michelangelo, Donatello, Rafael e Leonardo.

A burguesia, classe social que enriqueceu muito com o renascimento comercial, viu na prática do mecenato uma forma rápida de alcançar o status de nobreza. Isso era obtido também com a compra dos títulos de nobreza. O mecenato é o ato de patrocinar e investir em arte e cultura, é conhecido como mecenato.

Os artistas e os estudiosos renascentistas eram financiados pelos Mecenas, que podiam tanto ser pessoas quanto instituições. As pessoas que financiavam os mecenas eram, em geral, parte da Alta Burguesia, e foram financiados por instituições do governo e pela Igreja Católica.

Os mecenas, ricos (reis, príncipes, condes, duques, bispos, nobres e burgueses) que financiavam as artes, foram essenciais para o desenvolvimento da arte renascentista desse período.

COMENTÁRIO: Os mecenas eram ricos e poderosos comerciantes, príncipes, condes, bispos e banqueiros que financiavam e investiam na produção de arte como maneira de obter reconhecimento e prestígio na sociedade.

Na letra “B” podemos inferir, historicamente, que os mecenas financiavam os artistas com objetivos diversos: os comerciantes ricos desejavam prestígio social ao exibir obras de grandes artistas, se tornando socialmente prestigiados.

O individualismo esteve presente no renascimento por influência de outras características como humanismo, antropocentrismo e cientificismo. Deixando de ser regido pela Igreja, o homem passou a ser guiado pelas suas emoções, de modo que se tornou um ser crítico e responsável por suas ações.

A arte renascentista possuía características como: natureza e homem como centro das preocupações, utilização do chiaroscuro, perspectiva e proporcionalidade no intuito de produzir obras com rigor científico, representação das emoções do ser humano, racionalidade e idealização da harmonia e da beleza (arte greco-romana) ...

Porque em suma maioria, no período de início do Renascimento Europeu, 1400-1453 mais ou menos, quem detinha grande parte das riquezas dos países eram exatamente os burgueses, que com as passagens do Feudalismo para o Capitalismo comercial, logo, como ressurgimento do comércio, os burgueses (comerciantes) enriqueceram ...

Giotto di Bondone (c. 1267-1337), mais conhecido simplesmente por Giotto, pintor e arquiteto italiano. Nasceu perto de Florença, foi aluno do mestre Cimabue. É conhecido como fundador da arte renascentista.

Os mecenas, que eram os patrocinadores, dedicavam apoio financeiro para a literatura, produção teatral, ciências, esculturas, pinturas. Um tipo de vínculo que beneficiava os artistas, muitos daquele período passaram a viver somente desse ganho, e facilitava a expansão das obras.

Os mecenas financiavam os artistas renascentistas pois essa era uma forma de obter reconhecimento e prestígio na sociedade da época, gerando destaque entre os mais altos e influentes ambientes sociais.

Foi no século XV que a família Medici de Florença fizeram sua fortuna bancária expandir. Não apenas isso, eles eram bem vistos pelo Papado. Aliás foram eles que financiaram boa parte dos artistas do renascimento daquela época.

Os mecenas, ou seja, os ricos que patrocinavam artistas, tinham uma projeção política e econômica em paralelo ao incentivo à cultura e às artes.

O mecenato é originariamente uma prática de estímulo à produção cultural e artística, que consiste no financiamento de artistas e de suas obras. Além disso, os artistas passavam a viver exclusivamente desse incentivo, ganhando ainda proteção política e prestígio social.