Quais as empresas que Bolsonaro privatizou?

Perguntado por: scamacho . Última atualização: 1 de maio de 2023
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No governo Bolsonaro, a Petrobras também vendeu a TAG (Transportadora Associada de Gás), que agora aluga seus dutos à estatal. Ainda privatizou a Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo) e outras companhias. Muitas também ainda estão em processo de privatização, como os Correios.

Apenas entre o primeiro e o segundo ano de Bolsonaro (2019/2020), 2.865 empresas encerraram as atividades enquanto Guedes cortejava seus pares no mercado financeiro.

As empresas mais relevantes privatizadas no período foram a Riocel, Aracruz Celulose, Sibra, Caraíbas Metais e a Companhia Brasileira de Cobre (CBC). Entre 1991 e 2001, o governo brasileiro transferiu ao setor privado mais de uma centena de empresas estatais, além de participações minoritárias em diversas companhias.

Na lista estão as empresas: Correios, Eletrobras, Telebras, Casa da Moeda, EBC, Lotex, Codesp, Emgea, ABGF, Serpro, Dataprev, CBTU, Trensurb, Ceagesp, Ceasaminas, Codesa, Ceitec.

O governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) executou as maiores privatizações da história do Brasil. Durante este período, cerca de 78,6 bilhões de reais foram aos cofres públicos provenientes de privatizações. A venda de empresas estatais foi uma resposta do governo para impedir o agravamento da dívida pública.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retirou na quinta-feira (6), sete empresas do Programa Nacional de Desestatização (PND) e três do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Entre as empresas removidas, estão os Correios e a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).

O governo abriu ao setor privado a possibilidade de concessões e permitiu contratos da YPF com terceiros. Essas medidas foram parcialmente anuladas em 1974 e posteriormente reorganizadas em 1985 pelo governo de Raúl Alfonsín. Mas a privatização só foi concretizada no fim do governo de Carlos Menem, em 1999.

P

  • Pátria Voluntária.
  • Plano Mais Brasil.
  • Política ambiental do governo Jair Bolsonaro.
  • Política de armas do governo Jair Bolsonaro.
  • Poupança social digital.
  • Programa Previne Brasil.
  • Projeto Barão do Rio Branco.

Em 2023 já foram oito novos contratos, com expectativa de continuar em ritmo acelerado ao longo do ano. Marcas tradicionais, como Americanas, Marisa,Tok&Stok e Oi, estão sendo afetadas.

O governo Bolsonaro concluiu nesta 5ª feira (9. jun. 2022) o processo de privatização da Eletrobras. Com o fim do bookbuilding –quando se avalia a demanda do mercado–, a Diretoria Executiva da empresa estabeleceu o preço de R$ 42 por ação.

No total, foram 1.350.127 abertas, contra 541.884 empresas fechadas nos primeiros quatro meses do ano, portanto, o saldo no período ficou positivo com 808.243 empresas abertas.

O BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da Exame) foi o coordenador líder da transação. De tudo que foi vendido, o investidor individual, de varejo, assumiu R$ 9 bilhões, ou 27%.

A Eletrobras deixou de ser controlada pela União em junho de 2022, no governo de Jair Bolsonaro (PL). Crítico da iniciativa, Lula venceu a eleição quatro meses depois, prometendo rever o processo de privatização e defendendo uma retomada do protagonismo que as estatais tiveram nos governos do PT.

Com isso, o saldo ficou positivo, em 594.963 empresas. “O total de aberturas foi 21,8% maior do que no quadrimestre anterior e 1,6% menor em relação ao mesmo período de 2022. Já os fechamentos representaram aumento de 34,3% e 34,7%, respectivamente, nas mesmas bases”, informou o ministério.

A privatização é vista como um instrumento de política pública voltado à liberdade econômica, a desmonopolização e a uma menor intervenção do Estado no mercado. Essa alienação dos ativos visa também reduzir custos, aumentar a participação do capital privado e modernizar as empresas e/ou serviços prestados.

O presidente que por mais tempo governou o Brasil foi Vargas, que o fez por 14 anos, 11 meses e 26 dias ou 5 474 dias seguidos e, posteriormente, mais 3 anos, 6 meses e 23 dias ou 1 301 dias seguidos, totalizando 18 anos, 6 meses e 19 dias ou 6 775 dias como líder do poder executivo.