Quais as dificuldade de quem tem autismo leve?

Perguntado por: mteixeira6 . Última atualização: 25 de maio de 2023
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Dificuldade em focar-se numa tarefa simples e concretizá-la. Preferência por ficar sozinho do que brincar com outras crianças. Não ter, aparentemente, medo de situações perigosas. Ficar repetindo palavras ou frase em locais inapropriados.

Entre as crianças, essa limitação aparece na dificuldade de brincar com seus pares, identificar a função dos brinquedos ou entender as regras de um jogo, por exemplo. É comum que autistas tenham algum grau de hipersensibilidade à luz, ao barulho, a cores muito vivas, a locais com muitas pessoas – como a escola.

Sim, pessoas com TEA podem chegar à vida adulta, vivendo de maneira independente. Mas, tudo depende do grau do transtorno e de quanto a pessoa foi estimulada durante a vida. Como já diz o nome do transtorno, o autismo enquadra um espectro, ou seja, uma variedade de graus.

Durante essa crise geralmente existe uma desconexão total ou parcial do momento, sem nenhum tipo de comunicação com o que está acontecendo. A respiração pode ficar mais lenta e o olhar mais “vazio”. Também é comum que alguém em shutdown queira ficar deitado no chão ou totalmente imóvel.

Apesar da linguagem não ser afetada, o autista de grau leve pode ter dificuldade em comunicar seus sentimentos, desejos e anseios. É comum que seja mais difícil iniciar uma conversa, ou manter as conversas iniciadas a ponto de desenvolver uma amizade ou um relacionamento.

Olhar lateralizado em autistas refere-se a um comportamento em que os indivíduos com autismo evitam o contato visual direto e preferem fixar o olhar em objetos periféricos ou em outras direções, em vez de olhar diretamente nos olhos das pessoas durante interações sociais.

Essas crises nervosas são acompanhadas de sintomas, como gritos, choros, enjoos, tremores, mal-estar ou comportamento autoagressivo. Muito diferente de uma birra, que é uma estratégia para conseguir algo que deseja.

Quando se trata de crianças, um dos sinais mais comuns de autismo é a ausência da fala, ao menos nos primeiros anos de vida. Meu filho mesmo começou a falar aos 4 anos de idade. E o momento das primeiras palavras é sempre marcante para os pais.

O cérebro dos autistas processa sinais sensoriais mais depressa que o normal. Já as respostas do núcleo caudado direito, região do cérebro ligada ao aprendizado e ao controle de impulsos motores, são mais lentas. Portanto, muita calma durante a quarentena.

Um número crescente de pesquisadores argumenta que muitos, possivelmente até mesmo a maioria, das pessoas autistas apresentam certas vantagens, como uma habilidade incomum de prestar atenção a informações visuais e auditivas, franqueza ou uma forte bússola moral.

O autista que não gosta pode não ter habilidades para essa interação, e também pode haver questões sensoriais que dificultem a comunicação. Quando você tem uma série de desafios sensoriais e motores, fica mais difícil a socialização. Pois são ruídos, barulhos, desorientação no ambiente…

Assim, autistas, em geral, são mais sensíveis a tudo. E não há como ser diferente considerando o amor. Se, por um lado, autistas sentem algo intenso como o amor com uma intensidade mais forte ainda, por outro lado possuem menor habilidade social para relacionamentos.

Níveis de autismo em adultos
Nível 1 – leve: os sintomas leves são caracterizados por dificuldade para iniciar interações sociais, interesse reduzido por socialização, tentativa malsucedidas de fazer amizades, comportamento inflexível, problemas de organização e planejamento, entre outros.

De acordo com as subdivisões, o TEA (6A02), na CID 11, é classificado como: 6A02.0 – Transtorno do Espectro do Autismo sem Transtorno do Desenvolvimento Intelectual e com leve ou nenhum comprometimento da linguagem funcional.

As crises de agressividade no autismo podem ser desencadeadas por uma série de fatores, tais como: Sobrecarga sensorial: Sensibilidades sensoriais podem levar a uma sobrecarga de estímulos, como barulhos altos, luzes fortes ou texturas desconfortáveis, que podem desencadear uma resposta agressiva.

Em casos de TEA sindrômico, pode-se utilizar, ainda, o exoma, um exame que detecta variações genéticas nos éxons, as regiões codificadoras do DNA. É um exame de cobertura obrigatória em casos sindrômicos (após a realização dos exames anteriores).