Quais as chances de um paraplégico voltar a andar?

Perguntado por: igonzaga . Última atualização: 3 de maio de 2023
4.2 / 5 8 votos

Depende muito da altura da lesão medular . Caso essa lesão alta como imagino que seja posso afirmar que ao momento a chance de voltar a andar é muito pequena. Infelizmente a lesão medular completa é grave e como disse anteriormente , a capacidade de andar ou não depende do nível da lesão.

Dessa forma, as lesões traumáticas da coluna cervical podem ocasionar diversos problemas neurológicos, sendo considerada uma das lesões mais perigosas, podendo levar o indivíduo a ficar paralítico.

As paraplegias levam à perda do controle motor e da sensibilidade dos membros inferiores e de toda a parte inferior do corpo. Quanto mais alta for a lesão, maior será a área corporal comprometida. Após uma lesão medular completa, os membros afetados deixam de receber e enviar qualquer tipo de estímulo nervoso.

Pela primeira vez, uma pessoa com a medula espinhal completamente danificada foi capaz de andar novamente, graças a um implante desenvolvido por uma equipe de pesquisadores suíços.

Paraplégicos voltarão a andar? Custos – Nucelio Lemos, ginecologista que trouxe a técnica para o Brasil e realizou a cirurgia, estima que cerca de 100 pessoas no mundo foram submetidas a esse tratamento até hoje. O procedimento é caro: custa por volta de 300.000 reais, sendo metade consumida pelo aparelho implantado.

Bem, de modo geral, a recuperação varia entre seis meses e um ano.

Uma vez ocorrida a lesão primária, poucos recursos cirúrgicos e farmacológicos estão atualmente disponíveis e nenhum é capaz de reverter totalmente os danos da lesão inicial. A terapêutica cirúrgica limita-se a descompressão da medula espinal, retirada de fragmentos e estabilização da coluna vertebral(53).

Já os acidentes que chegam a atingir acima da 6 vértebra deixa o indivíduo paraplégico. Ou quando fere a vítima acima da C4 interrompe a respiração e esse sistema é impactado no mesmo momento.

São três principais complicações no sistema circulatório, que podem ocorrer após a lesão medular/hipotensão postural, disreflexia auto- nômica, trombose venosa profunda.

Na Aplasia de Medula Óssea ou Anemia Aplástica Grave (AAG) ocorre substituição do tecido medular normal por tecido gorduroso e, portanto, não há formação adequada das células sanguíneas normais. Os sintomas decorrem desta diminuição: anemia, infecções e sangramentos.

As definições abaixo indicam de que maneira ocorre a plegia/paralisia: Monoplegia: paralisia de um membro. Diplegia: paralisia de dois membros simétricos. Paraplegia: paralisia dos membros inferiores.

A paraplegia é o termo médico utilizado quando o paciente não consegue movimentar ou sentir as pernas, uma situação que podem ser permanente e que geralmente é causada por uma lesão na medula espinhal.

Nesse sentido, é importante esclarecer que apesar de terem uma característica biológica peculiar que leva a algumas dificuldades, os cadeirantes têm desejo sexual e podem fazer sexo. Por consequência, a pessoa cadeirante pode ter filhos.

Alguns exercícios para fortalecer as pernas e que podem ser feitos em casa são:

  1. Elevação da perna. ...
  2. Abertura de perna. ...
  3. Tesoura. ...
  4. Extensão de perna. ...
  5. Agachamento. ...
  6. Apertar a bola. ...
  7. Abertura lateral de pernas. ...
  8. Panturrilha.

A tetraplegia, apontam especialistas, costuma ser uma situação irreversível. "Se for uma lesão parcial ou incompleta da medula, depois de muito tratamento e fisioterapia a pessoa pode voltar a andar com ajuda de muleta ou andador.

Já a paraplegia incompleta os membros inferiores apresentam alguns movimentos, mas sem força suficiente que permita que a pessoa ande e existe contração voluntária da musculatura esfincteriana.

Alguns exercícios são comumente indicados como tai-chi-chuan, alongamentos diários, exercícios passivos e ativos, caminhada rápida e musculação. Os exercícios na água (hidroterapia) também são muito recomendados, pois oferecem os benefícios de qualquer atividade, mas sem sobrecarregar os músculos e articulações.

Geralmente, em torno de 30 a 45 dias após a cirurgia outros tipos de caminhadas são liberadas, incluindo academia e exercícios de força.

Quais cuidados tomar no período pós-cirúrgico? Como dissemos, o intervalo de cicatrização varia de pessoa para pessoa. Em geral, a camada mais fina da pele leva de sete a dez dias para fechar. Já a epiderme demora até 28 dias, e a derme — mais profunda das camadas — até seis meses para se regenerar.