Quais as características de uma pessoa com dislexia?

Perguntado por: nveiga . Última atualização: 27 de maio de 2023
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Necessidade de reler várias vezes o mesmo texto para o compreender; Dificuldade na escrita, com erros de trocas de letras e esquecimento ou confusão em relação à pontuação e gramática; Confundir instruções ou números de telefone, por exemplo; Dificuldade no planejamento, organização e manejo do tempo ou tarefas.

Existem três tipos de dislexia:

  1. Dislexia visual. Como o próprio nome diz, na dislexia visual, o indivíduo tem dificuldade em visualizar corretamente as palavras e reconhecer o lado correto das letras e números, o chamado espelhamento. ...
  2. Dislexia auditiva. ...
  3. Dislexia mista.

Não. Em contraste com a crença popular, pessoas com dislexia geralmente não têm propensão de ver letras ou palavras ao contrário. Na verdade, o déficit responsável pela dislexia reside no sistema de linguagem, e não no sistema visual.

Muitas crianças com dislexia confundem letras semelhantes, como b e d, ou w e m, ou n e h.

TDAH e dislexia
É muito comum a confusão entre os dois problemas, visto que ambos são transtornos de desenvolvimento. Segundo a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), “é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida.

Dislexia Auditiva ou Disfonética
É o tipo mais comum atualmente. Nesses casos, o paciente apresenta dificuldade na diferenciação, análise e nomeação de sons na fala, impactando também na nomeação de rimas e séries. A principal característica deste subtipo é a dificuldade da integração grafema (letra)-fonema (som).

O tratamento
Como a criatividade é um traço marcante entre os disléxicos, aconselha-se os pais a estimular a criança a desenhar, pintar, tocar instrumentos musicais e praticar esportes. Com o avanço da tecnologia, o desenvolvimento dos disléxicos ganhou bons aliados.

1) Escrita, fala e leitura
Os jogos de forca, caça-palavras e palavras-cruzadas são boas opções de atividades para crianças com dislexia, pois estimulam a memória e ajudam na identificação das sílabas que compõem a formação correta das palavras.

De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial, pode manifestar-se em pessoas com inteligência normal ou mesmo superior e persistir na vida adulta.

Os dois são transtornos de desenvolvimento e são confundidos com frequência. Para deixar claro: o TDAH afeta habilidades de atenção do indivíduo e a dislexia está ligada especificamente às habilidades de linguagem e escrita. Ambos, quando não diagnosticados na infância, podem trazer dificuldades na idade adulta.

Sim. É importante que crianças com dislexia recebam uma intervenção apropriada, que inclua o treinamento da consciência fonológica e a instrução fonética (relação entre sons e letras).

Dificuldade na aquisição e fluência da leitura e escrita, desenvolvimento cognitivo dentro dos padrões de normalidade, déficit no processamento fonológico e baixo desempenho em algumas habilidades cognitivas são as principais características encontradas nesse transtorno.

O cérebro atípico em repouso não responde à rede padrão e mesmo em atividade apresenta pouca ou nenhuma resposta das áreas visuais. Aparentemente o cérebro de crianças com dislexia apresenta um padrão de ativação neural mais difuso, com dificuldade em gerar associação do campo visual da leitura.

Os disléxicos são geralmente pensadores que se distraem ainda mais rapidamente com suas próprias imagens durante a leitura do que os não-disléxicos. Quando você lê, sua mente forma todos os tipos de imagens ou imagens devido ao texto que você lê.

A dislexia é um distúrbio genético que dificulta o aprendizado e a realização da leitura e da escrita. Segundo a Associação Brasileira de Dislexia, a dislexia está presente entre 5% e 17% da população mundial, podendo afetar a área visual e auditiva.

Lentidão na aprendizagem, dificuldade de concentração, palavras escritas de forma estranha, dificuldade de soletrar e troca de letras com sons ou grafias parecidas são alguns dos principais sintomas de dislexia.

Você pode ser autista e disléxico ao mesmo tempo? Sim, muitos autistas também têm dislexia. No entanto, a correlação entre as duas condições ainda não está clara e são necessárias mais pesquisas científicas para entender suas ligações.

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que obriga o poder público a oferecer um programa de diagnóstico e tratamento precoce aos alunos da educação básica com dislexia, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou qualquer outro transtorno de aprendizagem. Não houve vetos.

Muitas pessoas disléxicas acabam desmotivadas a estudar porque não há um apoio ou estímulo adequado a elas, o que é essencial. Por se tratar de uma dificuldade primária de aprendizagem, está relacionada à reprovação escolar. Por isso, a escola tem papel fundamental na identificação de alunos disléxicos.

Para o diagnóstico é importante a consulta com neuropediatra e fonoaudiólogo, assim como avaliação psicopedagógica, pois normalmente há vários fatores que podem ser confundidos no início do quadro. Não há exames específicos para o diagnóstico além da avaliação clínica cuidadosa.

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