Quais as características da sociedade escravocrata?

Perguntado por: ofurtado . Última atualização: 2 de junho de 2023
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Descrição: É no modo de produção escravistas que surge a propriedade privada de terra e quem tinha terra tinha também muito poder e muita participação política, ou seja, fazia parte da elite. Os escravos como não tinham terra também não tinha poder nenhum e trabalhavam para os donos de terra.

É considerado escravidão o regime de trabalho no qual homens e mulheres são forçados a executar tarefas sem receber qualquer tipo de remuneração. Além disso, as pessoas escravizadas têm suas liberdades tolhidas, pois são consideradas propriedades de seus senhores, podendo ser vendidas ou trocadas como mercadorias.

Na América portuguesa, ocorreu o predomínio da utilização da mão-de-obra escrava africana seja em áreas ligadas à agro-exportação, como o nordeste açucareiro a partir do final do século XVI, seja na região mineradora a partir do século XVIII.

Condições degradantes de trabalho, cerceamento da liberdade e outras violações dos Direitos Humanos configuram trabalho escravo, que ainda persiste na atualidade. A escravidão nos dias de hoje inclui: trabalho forçado ou por dívida, condições degradantes, altas jornadas e agressões físicas e psicológicas.

Uma das características principais da escravidão urbana paulistana foi a escravidão de pequena posse, que colocava no universo dos proprietários de escravos uma série de figuras sociais de cabedais econômicos pouco apreciáveis, como viúvas, mulheres solteiras e famílias de poucas posses.

As primeiras pessoas a serem escravizadas na colônia foram os indígenas. Posteriormente, negros africanos seriam capturados em possessões portuguesas como Angola e Moçambique, e regiões como o Reino do Daomé, e trazidos à força ao Brasil para serem escravizados.

A escravidão no Brasil tem como ponto de partida a década de 1530, período em que os portugueses deram início ao processo colonizatório. Até então, a ação desses havia sido baseada na exploração do pau-brasil, e o trabalho dos indígenas era realizado por meio do escambo.

A sociedade escravista brasileira necessitava de mão de obra para a lavoura e a mineração. Para suprir esse mercado, a maioria dos escravos africanos negociados aqui eram homens e tinham entre 15 e 30 anos de idade.

A escravidão na África se estabeleceu em moldes domésticos. Nela, o escravo era obtido por meio da guerra, por exemplo, e poderia até ter certo grau de autonomia, podendo se casar e ter terras. Com o tempo, ele era integrado à comunidade de que passou a fazer parte.

Há casos em que o descanso semanal não é respeitado. Assim, o trabalhador também fica impedido de manter vida social e familiar e corre mais riscos de adoecimento físico e mental.

Podem-se distinguir dois tipos de trabalho escravo com características próprias: o produtivo, nas lavouras ou nas minas, e o doméstico.

A sociedade colonialista era totalmente escravista e a economia latifundiária e baseada na monocultura. A cana-de-açúcar ocupava o posto de produto mais produzido, sendo o “carro-chefe” das grandes propriedades.

Questão No Brasil colonial, a escravidão caracterizou-se essencialmente. por sua vinculação exclusiva ao sistema agrário exportador. pelo incentivo da Igreja e da Coroa á escravidão de índios e negros. por estar amplamente distribuída entre a população livre, constituindo a base econômica da sociedade.

Brasil

O Brasil utilizou-se do trabalho escravo desde o início da sua colonização e foi o último país a abolir o regime escravocrata. Isso só aconteceu no século XIX, após o imperador D. Pedro II não resistir mais à pressão da Inglaterra, de outros países europeus e da sociedade brasileira da época para libertar os negros.

Trabalho escravo ou escravidão contemporânea é definido pela Lei 10.803 de 2003 como formas coercitivas de controle de pessoas para fins de exploração econômica com uso de violência, submissão a trabalhos forçados, jornadas exaustivas, condições degradantes e restrição de locomoção por dívidas.

Não se pode negar que o motivo preponderante que sempre impulsionou o trabalho escravo, notadamente o contemporâneo, é o interesse econômico, de forma que os beneficiados deste trabalho ilegal sempre souberam explorar o desemprego e a pobreza observados no cenário nacional, agravando-se tal situação pela péssima ...

A principal diferença é que, no período da escravidão antiga, a lei permitia que uma pessoa fosse propriedade da outra, um objeto que poderia ser negociado em troca de dinheiro. Hoje, o Código Penal Brasileiro proíbe que uma pessoa seja tratada como mercadoria.

Em geral, os escravos trabalhavam nas propriedades dos patrícios, grupo social romano que detinha o controle da maior parte das terras cultiváveis do império. Assim como em Atenas, o escravo romano também poderia exercer diferentes funções ou adquirir a sua própria liberdade.

O que existe de semelhança entre os dois períodos são as medidas intimidadoras e punitivas aplicadas às pessoas em situação de escravidão. Atualmente, a escravidão atinge mais de 45,8 milhões de pessoas em todo o mundo.

A principal diferença entre o servo e o escravo é justamente a questão da propriedade. Enquanto os escravos eram de seus senhores — e podiam, portanto, ser trocados ou vendidos em transações comerciais —, os servos não pertenciam a ninguém. A relação estabelecida, nesse caso, era a de dependência, não de propriedade.

Francisco Félix de Sousa

Francisco Félix de Sousa (Salvador, 4 de outubro de 1754 — Uidá, Benim, 4/8 de maio de 1849), foi o maior traficante de escravos brasileiro e Xaxá da atual cidade de Uidá no Benim.