Quais as características da arquitetura indígena?

Perguntado por: acarvalho . Última atualização: 14 de maio de 2023
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Geralmente, as casas dos indígenas são construídas com base em estruturas de madeira, que são conectadas umas às outras por meio de sistemas de encaixe, e para fazer o fechamento nas paredes e telhados, são utilizadas folhas, fibras e cipós, que formam as palhas.

As habitações indígenas podem influenciar a produção arquitetônica brasileira contemporânea de diversas formas, desde uso de técnicas construtivas que são passadas entre gerações, até releituras das formas das casas para proporcionar conforto térmico e praticidade estrutural.

As casas tradicionais são construídas de madeira e cobertas de palha até o chão e ficam próximas umas das outras, formando o desenho da ferradura. A única entrada da casa está voltada para o centro da aldeia.

Conheça 5 importantes obras que retratam a cultura indígena

  • O Guarani – José de Alencar.
  • Iracema – José de Alencar.
  • As serpentes que roubaram a noite e outros mitos – Daniel Munduruku.
  • Olho d'água: o caminho dos sonhos – Roni Wasiry Guará
  • Kurumi Guaré no Coração da Amazônia – Yaguarê Yamã

Sua principal arte era a cerâmica, que podia ser de uso doméstico (para guardar mantimentos, simples e não apresentavam a superfície decorada), cerimonial (uso festivo ou homenagens fúnebres, eram bem decorados, caracterizados por apresentar desenhos, cortes na cerâmica ou em alto relevo), ou funeral (decoradas com ...

Entendendo a arquitetura indígena
A arquitetura indígena trazia técnicas consideradas avançadas para a época, além de serem verdadeiras expressões artísticas. Apesar de existirem variedades nas construções dos diferentes povos indígenas, todas elas tinham um fator em comum.

A arquitetura residencial nos centros das vilas e cidades do Brasil Colônia se caracterizava por um padrão uniforme de número de pavimentos, fenestração, área e gabarito, muitas vezes definidos a partir das Cartas Régias ou posturas municipais, de modo a garantir uma aparência portuguesa às vilas e cidades brasileiras.

Os índios brasileiros constroem vários tipos de moradias diferentes, porém a mais conhecida é a oca. É uma a mais comum habitação indígena, principalmente entre os índios da família tupi-guarani. Consiste em uma grande cabana, feita com troncos de árvores e cobertas com palha ou tranco de palmeira.

A formação da aldeia pode também ser de forma externa, sendo circular, quadrada ou interna, com o centro de uma grande maloca. Sua organização sócio-espacial é formada por várias ocas, malocas ou um conjunto de malocas onde residem várias famílias, chegando a 400 pessoas, com suas variações.

Arquitetura e cultura andam juntas. Sem arquitetura a cultura é incompleta. O legado e a produção histórica em nosso estado também é gerado por aquilo que vemos em diversos prédios, monumentos e praças, fruto da característica morfológica e tipológica dos mesmos.

Além de criar espaços internos adequados, o arquiteto também tem como meta a elaboração de edifícios cujo volume desperte a atenção das pessoas por causa de seu formato e das relações de proporção entre os elementos que o constituem.

Principalmente os vasos cerimoniais de cerâmica indígena eram decorados, apresentando além das cores vermelho e branco que eram mais frequentes pela facilidade em encontrar estes pigmentos na natureza, desenhos feitos com incisões e em relevo além do uso de matérias-primas abundantes na natureza.

Em período de seca, elas coletam o barro das margens do rio. Para dar liga, elas acrescentam outros componentes orgânicos e minerais, com por exemplo pó de madeira. Algumas tribos gostam de aprimorar a cerâmica com diferentes desenhos.

Suas casas são chamadas de oguassu, maioca ou maloca (casa grande), cujo tamanho é de cerca de 150 metros de comprimento por 12 metros de largura. Cada maloca é dividida internamente em espaços menores, de mais ou menos 36 metros quadrados, onde reside uma família. Esse pequeno espaço recebe o nome de oca.