Quais as 39 proibições do Shabat?

Perguntado por: nxisco2 . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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Segundo o Talmude (Mishná Shabat 7,2), são 39 as atividades que são proibidas de se fazer durante todo o Shabat.
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São elas:

  • Semear.
  • Arar.
  • Colher.
  • Agrupar feixes.
  • Debulhar.
  • Dispersar.
  • Catar.
  • Moer.

Durante o Shabat, que vai da tarde de sexta-feira à tarde de sábado, não é permitido usar o telefone. Além disso, todos os menus são em íidishe - tradicional dialeto derivado do alemão que ainda é amplamente usado entre os ultra-ortodoxos.

Os trabalhos de casa como cozinhar, varrer, lavar louça, lavar o chão, arrumar a casa e as camas, e tudo que é necessário ao enlutado, ele pode fazer, como também outros podem fazer por ele. No entanto só é permitido fazer o que é estritamente necessário para os dia do luto. 4.

A proibição de realizar no Shabat tarefas que destoam da santidade do dia; por exemplo um moinho cujo dono é judeu não pode funcionar no Shabat; não é permitido assistir TV, ao passar por um aparelho que esteja ligado mesmo que este não nos pertença.

Esse processo permite que os Vinhos Kosher Mevushal sejam servidos por não judeus, como por garçons, em restaurantes. Por fim, os Vinhos Kosher sacramentais, também conhecidos como Vinhos Kiddush, são vinhos doces, utilizados na santificação do Shabat e em festas.

Entre os judeus marroquinos, o prato principal do Shabat é o hamin, também conhecido com o nome de adafina ou “coisa quente”. Este prato tem como ingredientes básicos ovos cozidos, grão de bico e carne, exala um aroma especial desde a véspera, quando é lentamente preparado, já que no Shabat não se cozinha.

Segundo o Instituto Morashá de Cultura, seguir o Shabat é “um sinal através do qual testemunhamos que o Criador criou o universo físico em seis dias e, no sétimo, cessou de criá-lo”. Para os praticantes, é um período de se reunir com a família e, na noite de sexta, acender velas e fazer um jantar festivo.

Quando o sol se encontra por sobre a copa das árvores (vinte minu- tos antes do crepúsculo) na sexta-feira, acende-se as velas de Shabat.

O shabat é o dia sagrado dos judeus e significa descanso e desconexão. O shabat começa com o pôr-do-sol na sexta-feira e termina ao anoitecer do sábado.

A tradição judaica acredita que um dia inicia com o pôr-do-sol e termina com o pôr-do-sol seguinte, pelo que o shabat se inicia com o pôr-do-sol da sexta-feira comum e termina com o pôr-do-sol do sábado comum.

Uma das características dessa comunidade é o isolamento ou o fechamento em si mesmo. Este fechamento ocorre porque se conectar com o mundo não judeu leva a possibilidade de cair em tentação e, sobretudo, se impurificar.

Balcões, mesas, fornos e microondas, todos cobertos. A justificação é simples, embora curiosa. O hábito que não é exclusivo dos ulta-ortodoxos tem lugar na Páscoa judaica, ou pessach, e é uma medida preventiva para evitar comidas feitas com levedantes como o fermento.

A brit milá é permitida no Shabat e no Yom Kippur, já que o Talmud estabelece que a circuncisão supera os outros mandamentos da Torá. Os homens que desejam se converter ao judaísmo devem executar a circuncisão quando da aceitação na comunidade judaica.

O termo kasher, ou kosher, designa os alimentos que foram preparados de acordo com as leis judaicas de alimentação (kashrut), de origem bíblica. Tais leis são seguidas por motivos puramente espirituais. Entre as carnes de animais terrestres, poderão ser kasher apenas as de ruminantes com casco totalmente fendido.

Literalmente, Shabat Shalom significa “Sábado de Paz”, mas também pode ser interpretado como “paz no seu descanso semanal”, e costuma ser usado entre os judeus durante o período do Shabbat, que começa ao pôr-do-sol de sexta-feira e termina no pôr-do-sol de sábado.