Quais animais já foram clonados no Brasil?

Perguntado por: alima . Última atualização: 24 de maio de 2023
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A Embrapa é pioneira no desenvolvimento de clones bovinos no Brasil. O primeiro deles foi a vaca Vitória; depois veio a Lenda, desenvolvida a partir de um animal morto; e por fim vieram Porã e Potira, que são clones da raça Junqueira.

Paulo - Biotecnologia: Nasce o primeiro clone animal brasileiro - 22/03/2001. Vitória, uma bezerra da raça simental, é o primeiro animal clonado no Brasil. O animal, que nasceu no último final de semana, é resultado de pesquisas na área de reprodução desenvolvidas pela Embrapa desde 1984.

Porém, afirmou que, atualmente, existem três clones humanos, crianças entre três e cinco anos, que vivem no leste europeu (mas não revela os nomes dos países).

Dolly foi sacrificada no Instituto Roslin (www.roslin.ac.uk), em Midlothian, depois que veterinários diagnosticaram uma infecção em seus pulmões. Uma ovelha pode viver de 11 a 12 anos, mas Dolly morreu com 6 anos e 7 meses (nasceu em 5 de julho de 1996, e o anúncio do Roslin só foi feito em 23 de fevereiro de 1997).

De acordo com a lei vigente no Brasil, a clonagem humana reprodutiva é proibida, podendo a clonagem terapêutica (com utilização de células-tronco embrionárias) ser realizada, desde que os embriões usados sejam inviáveis.

No Brasil, a Lei de Biossegurança, de 2005, proíbe a clonagem humana e prevê pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multa, para quem praticá-la.

Independentemente de julgamentos morais, a clonagem reprodutiva deve ser proibida por lei, porque não existe a menor segurança de que bebês gerados por meio dela serão bem formados.

A primeira experiência com clonagem de animais ocorreu no ano de 1996, na Escócia, no Instituto de Embriologia Roslin. O embriologista responsável foi o doutor Ian Wilmut. Ele conseguiu clonar uma ovelha, batizada de Dolly.

ovelha Dolly

A ovelha Dolly foi o primeiro clone de mamífero feito com sucesso a partir de uma célula somática adulta. Ela nasceu na Escócia em julho de 1996, há 25 anos, e morreu seis anos depois em decorrência de uma doença pulmonar.

A clonagem ainda é muito ineficiente. Precisamos compreender melhor o processo e os mecanismos envolvidos se quisermos aperfeiçoá-la. Apenas 2% dos animais clonados sobrevivem ao nascimento e, dentre esses, a maioria morre em até seis meses. Os que ainda resistem vivem a metade do tempo dos animais normais.

Em humanos, os clones naturais são os gêmeos idênticos que se originam da divisão de um óvulo fertilizado.

Vitória foi clonada pela técnica de transferência nuclear a partir de células embrionárias e, desde que nasceu, foi acompanhada de perto por cientistas da Embrapa e médicos veterinários da Universidade de Brasília e sempre mostrou bom desempenho em relação a crescimento e desenvolvimento de acordo com os padrões da ...

Trata-se de Vitória, uma bezerra da raça Simental, que nasceu na Fazenda Sucupira, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária- Embrapa, vinculada ao Ministério.

Porém, afirmou que atualmente existem três clones humanos, crianças entre três e cinco anos, que vivem no leste europeu (mas não revela os nomes dos países).

A clonagem que, atualmente, vemos divulgada na mídia é, na maioria das vezes, a clonagem reprodutiva. Há, no entanto, outros tipos de clonagem, como a tecnologia de DNA recombinado e a clonagem terapêutica.

Países como Finlândia, Grécia, Suíça, Holanda, Japão, Canadá, Austrália, Coreia do Sul, Cingapura, China, Rússia, África do Sul, Estados Unidos, México, Reino Unido e Israel fazem pesquisas com células-tronco e têm legislação específica que regulamenta o uso desse tipo de células.

Doenças e baixo índice de sucesso
Existem, por exemplo, vários estudos científicos que sugerem que os animais clonados são mais propensos a doenças. Outros críticos apontam ainda para o alto índice de insucesso da indústria: há grande número de clones que não nascem aptos e saudáveis.

"As preocupações originais de que a clonagem causou osteoartrite precoce na Dolly foram infundadas", concluíram os pesquisadores, cujo estudo foi publicado na revista Scientific Reports. Dolly foi abatida aos seis anos e oito meses devido a uma doença pulmonar progressiva.

ovelha Dolly

A ovelha Dolly foi o primeiro mamífero clonado por transferência nuclear de células somáticas. O Prof. Ian Wilnut, do Instituto Roslin, da Escócia, foi o pesquisador responsável por este experimento. O estudo foi publicado em 1997, mas foi realizado ao longo de 1995 e 1996.

Em vídeos no TikTok, diversos usuários mostram o dia a dia com os pets clonados. No Brasil, a prática ainda não é permitida.

A replicação genética de animais de companhia para fins comerciais é comum na Coreia do Sul — foi aliás o país a produzir o primeiro cão clonado em 2005, o Snuppy, um galgo afegão que nasceu a partir de Tai. Na China os serviços comerciais de clonagem, bem como a preservação de células, também são uma prática.