Precisa-se de operários ou Precisam-se de operários?

Perguntado por: ireis3 . Última atualização: 2 de maio de 2023
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O certo é "PRECISA-SE de operários". Neste caso, a partícula "SE" tem a função de tornar o sujeito indeterminado. Quando isso ocorre, o verbo permanece obrigatoriamente no singular: "Necessita-se de profissionais competentes"; "Acredita-se em discos voadores"; "Aspira-se a grandes vitórias".

a) Aluga-se casas = Casas é alugada. b) Alugam-se casas = Casas são alugadas.

Na frase "Precisa-se de trabalhadores" que é comumente encontrada em cartazes que anunciam vagas de emprego, podemos classificar o sujeito como indeterminado, que na maioria das vezes é encontrado acompanhado pelo pronome "se" não evidenciando a quem se refere diretamente, fazendo com que "de trabalhadores" se torne ...

Precisa-se de empregados: Frase correta, pois neste caso o sujeito é indeterminado e o verbo ficará na terceira pessoa do singular. Exemplo: Precisa-se de ajudantes. Precisam-se de ajudantes: É erro.

1. Ter precisão ou necessidade de. 2. Determinar, indicar, calcular de um modo preciso, com exactidão .

O correto é “Contratam-se estagiários.”, com o verbo no plural, pois estagiários é o sujeito (e o verbo sempre concorda com o sujeito).

O pronome SE é um pronome indeterminador / II – O sujeito é indeterminado / III – A voz passiva é sintética.

"PRECISA-SE ou PRECISAM-SE de operários?" O certo é "PRECISA-SE de operários".

Esta é uma dúvida muito recorrente, mas a concordância correta está na identificação do sujeito que sofre ação expressa pelo verbo. Portanto, a norma gramatical determina que o correto é “Vendem-se imóveis” e não “Vende-se imóveis”.

Fazer, quando exprime tempo, é impessoal, ou seja, não tem sujeito. Portanto, deve-se manter na terceira pessoa do singular: Faz dois anos que nos conhecemos, Ontem fez quinze dias que aconteceu o acidente.

O erro de concordância verbal existe quando não há harmonia entre o sujeito gramatical e o verbo, em pessoa e número. Portanto, é correto dizer ou escrever “ele estuda”. Ao contrário, se torna um erro afirmar “Ele estudam” ou “Eles estuda”.

Sujeito indeterminado
Esse tipo de sujeito geralmente é acompanhado de verbos flexionados na terceira pessoa do plural, ou de verbos flexionados na terceira pessoa do singular, acompanhados da partícula -se. Exemplos de sujeito indeterminado: Esqueceram de trancar a porta. Precisa-se de vendedores.

Esse verbo, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso significa que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. Portanto, é errônea a flexão do verbo no plural.

Se o verbo pede preposição, aí ele não muda, não flexiona para o plural, porque há um sujeito indeterminado e a preposição torna o substantivo da frase um objeto direto.

Precisar e necessitar tanto podem ser usados com a preposição de quanto sem ela. Preciso de emagrecer! No Português brasileiro, essa frase soa estranho, pois, por aqui, estamos acostumados a usar os verbos “precisar” e “necessitar” sem a preposição “de” quando ligados a outro verbo no infinitivo.