Porque tiram o sangue dos mortos?

Perguntado por: lgomes . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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Conforme dissemos, a tanatopraxia é o procedimento feito para a conservação do cadáver após o falecimento, com o objetivo de desacelerar o processo de decomposição. Por meio da retirada do sangue, da injeção de líquidos e da necromaquiagem, é possível deixar o corpo com aparência semelhante àquela que tinha em vida.

Livor mortis: o processo de decomposição do corpo humano tem como primeiro indício a lividez, que acontece quando o cadáver fica muito pálido. Isso ocorre porque o sangue para de circular e vai para as partes mais baixas do corpo. Essa fase começa cerca de uma hora após a morte e dura até a marca de 9 a 12 horas.

Você já se perguntou por que é colocado algodão no nariz e orelhas dos mortos? Esse processo é praticado para que secreções e sangue não sejam liberados durante o velório.

PORQUE COLAM A BOCA DO MORTO? Após o óbito, a boca do cadáver pode permanecer aberta. Com o intuito de restaurar a aparência natural da pessoa em vida, a boca é fechada.

Segundo Silveira, esse fenômeno pós-morte pode ser caracterizado porque as células morrem gradativamente e assim há contrações involuntárias do músculo. "Às vezes é comum haver esses espasmos e o cadáver contrair a mão, o pé ou até o corpo inteiro.

Através de uma incisão de três a quatro centímetros na região cervical ou femoral, o fluido é injetado no corpo com a ajuda de uma bomba que faz às vezes de coração. A solução entra pela artéria e expulsa o sangue vermelho e escuro pela veia jugular.

Neste estágio, por conta das bactérias que vivem no intestino do morto, o cadáver passa a inchar, ficar esverdeado e a apresentar um forte odor. Acontece que esses microrganismos começam a digerir as proteínas ali presentes e passam eliminar gases, gerando esse resultado.

O choque hipovolêmico é uma situação grave que acontece quando se perde grande quantidade de líquidos e sangue, o que faz com que o coração deixe de ser capaz de bombear o sangue necessário para todo o corpo e, consequentemente oxigênio, levando a problemas graves em vários órgãos do corpo e colocando a vida em risco.

“O evento final aconteceu, ou seja, o coração parou de funcionar, existiu e foi captado um padrão diferente de funcionamento de alta frequência antes e depois.

Quando o caixão é aberto, depois de muito tempo, está tudo misturado no meio do barro: a madeira, as roupas, os ossos. A gente cata os ossos que sobraram e coloca dentro de um saco, mostra pra família e, depois, enterra de novo. O saco fica em cima do caixão do defunto novo.

Um estudo conduzido por Sam Parnia, diretor do departamento, afirma que as pessoas sabem que estão mortas porque a sua consciência continua a funcionar mesmo depois que o corpo não mostra sinais de vida.

Homem não era enterrado com os pés calçados, pois Jesus sempre andou descalço. Se aparecesse na porta do céu de sapatos, estaria querendo ser melhor que o filho de Deus, e o castigo para tal ofensa era dos mais graduados.

É causado principalmente devido às atividades das bactérias do intestino que digerem as proteínas e excretam gases (como metano, cadaverina e putrescina) com um forte odor desagradável. Os gases se acumulam na cavidade abdominal produzindo um aspecto esverdeado e inchaço do corpo em decomposição.

Cadáveres carbonizados também apresentam seu cheiro característico. Como carnes que passaram do ponto, o odor de um corpo humano queimado é percebido como um dos menos desagradáveis. Já na câmara frigorífica, junto com o ar frio que sai desse congelador de corpos, chega o odor azedo de carne não tão fresca.

Sem essa preparação, dificilmente seria possível velar nossos falecidos, porque haveria um risco maior de contaminação das pessoas ao redor, além de que seria preciso lidar com os odores desagradáveis e também a aparência do falecido após horas da morte.

Evitar tocar no morto
Tocar ou mesmo beijar o morto durante o velório, nesses casos, faz mal à saúde sim. E embora seja difícil de controlar os impulsos em um momento de comoção, é importante para a saúde que isso não ocorra. O principal motivo é que todo cadáver possui um potencial infeccioso.