Porque sofremos por amor Carlos Drummond de Andrade?

Perguntado por: lsantos . Última atualização: 6 de maio de 2023
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Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Este é, provavelmente, o poema mais célebre de Drummond, pelo seu carácter singular e temática fora do comum. Publicado em 1928, na Revista da Antropofagia, “No Meio do Caminho” expressa o espírito modernista que pretende aproximar a poesia do cotidiano.

“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.”

"O amor é quando a gente mora um no outro." (Mário Quintana) "Tão bom morrer de amor e continuar vivendo." (Mário Quintana "O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser." (Mário Quintana) "Um dia descobrimos que apaixonar-se é inevitável...

É possível dividir a obra poética de Drummond em quatro fases: a fase gauche, que compreende seus livros de estreia; a fase social, que diz respeito a um período de maior militância política do poeta; a fase filosófica, também conhecida como “fase do não”, graças aos poemas em tom desiludido; e a fase memorialista, ...

O Amor É uma Companhia
Já não sei andar só pelos caminhos, Porque já não posso andar só. E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.

O amor é o espaço e o tempo tornados sensíveis ao coração. Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor. Nota: Trecho adaptado da peça "Noite de Reis", de William Shakespeare. Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar.

Frases Inspiradores e Motivadores

  • “A sua vida e o seu mundo mudam quando você muda”.
  • “Seja a mudança que quer ver no mundo”.
  • “Aprenda como se você fosse viver para sempre. Viva como se você fosse morrer amanhã”.
  • “Não existe caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho”.

Autor pertencente à segunda fase do modernismo brasileiro, Drummond apresenta uma poesia com liberdade formal e temática sociopolítica. No entanto, seus textos são marcados, principalmente, por temas do cotidiano, que, mesmo culturalmente localizados, assumem um caráter universal.

Em 1923, por insistência de sua família, Drummond matriculou-se no curso de Farmácia da Escola de Odontologia e Farmácia de Belo Horizonte. Em 1925 concluiu o curso, mas nunca exerceu a profissão. Nesse mesmo ano, fundou A Revista, que se tornou um veículo de afirmação do Modernismo Mineiro.

Características da obra de Carlos Drummond de Andrade

  • Crítica sociopolítica.
  • Versos livres.
  • Temática do cotidiano.
  • Universalismo.
  • Traços regionalistas.
  • Conflito existencial.

O autor em tela registra a insatisfação humana e a busca incessante por uma completude que, além de não chegar nunca, impede o deleite de viver o momento em toda sua essência.

gauche é a palavra em que cristalizou a essência da personalidade estética do poeta. Significa basicamente o indivíduo desajustado. O gauche é caracterizado pelo contínuo desajustamento entre a sua realidade e a realidade exterior.

a) Em que sentido foi usada a palavra fama no texto 1, de Carlos Drummond de Andrade? O que significa dizer que alguém “tem fama de mentiroso”? Fama, no contexto significa voz geral, voz pública, reputação, conceito. Quando alguém tem fama de mentiroso, isso significa que todos sabem disso.

Poeminha do Contra

Poeminha do Contra
Eu passarinho! Quem é que nunca ouviu falar nesses versinhos? O Poeminha do Contra, que reúne apenas quatro versos, é talvez o poema mais famoso de Mario Quintana.

Não prende, não aperta, não sufoca. Porque quando vira nó, já deixou de ser laço. Citações de sabedoria, Palavra, Frases inspiracionais.

Em seus poemas, Drummond desenvolve uma reflexão de caráter existencial, questionando a posição do indivíduo num mundo que se tornava cada vez mais artificial e tecnológico, assolado por guerras e pelo surgimento de armas como a bomba atômica.

Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro, em decorrência de insuficiência respiratória. Com a saúde debilitada desde o final de 1986, quando sofreu um infarto, Drummond acompanhou a doença e a morte de sua única filha, Maria Julieta, vítima de câncer.