Porque se mastigar o obi?

Perguntado por: vmoura . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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Mastigar obi no rito é atividade de um “nós”: cada uma contribui com a preparação do alimento do ori, juntando a ele seus fluidos. A comida ofertada ao ori é recolhida na cabeça, sentida (experimentada) como substância concentrada, retida sob a pressão do pano amarrado.

Trata-se neste ato, de confortar o anjo da guarda da pessoa, seja consulente ou filho de santo, ocasião onde alimentamos Oxalá, no intuito de pedir a misericórdia para aquele filho que se encontra em tal sofrimento.

Omi (água) e obi (semente africana), por exemplo, são elementos indispensáveis no Bori. Bori é um ritual da religião tradicional iorubá e consequentemente das suas afrodescendentes, como o candomblé, e principalmente os da candomblé Queto. É um rito elaborado a quem se propõe a ingressar na religião dos orixás.

O bori é o rito de dar de comer à cabeça ou ori, entidade sagrada no candomblé, cultuada como lócus da individualidade. Fortalece o ori e, assim, firma a cabeça do indivíduo, trazendo o equilíbrio necessário para a sua saúde e, quando for o caso, para que receba seu orixá (antecede assim o processo de iniciação).

O Obi deve ser jogado sobre água, em pratos brancos ou diretamente no chão. Seus gomos devem ser jogados de uma só vez. Não se pode mudar a caída dos gomos, nem jogar os gomos separadamente. O “jogar” o Obi não cria compromissos da pessoa com a casa ou pai de santo.

Ao desincorporar um ORIXÁ, a água da QUARTINHA proporcionará ao médium uma calma salutar após o transe espiritual. As QUARTINHAS servem de imã espiritual para o médium, tanto o lado bom ou ruim que lhe desejam ou que assimila durante os trabalhos, nas giras ou simplesmente no que acontece diariamente.

Quartinha é um pequeno pote, geralmente de barro, no qual de deposita água sagrada, água purificada ao Orixá e fica ao lado do assentamento do Orixá.

Obi é um fruto indispensável em rituais do candomblé e Umbanda, também conhecido como Noz-de-cola. Usado principalmente no ritual de Ori, Ebori e feitura de santo.

O corte reto vai começar na base a uma distância de B centímetros a partir do lado esquerdo da nota; e terminar no topo a uma distância de T centímetros também a partir do lado esquerdo da nota.

É aquele que guia, acompanha e ajuda a pessoa desde antes do nascimento, durante toda vida e após a morte, referenciando sua caminhada e a assistindo no cumprimento de seu destino. Ori em iorubá tem muitos significados - o sentido literal é cabeça física, símbolo da cabeça interior (Ori Inu).

Obi é um fruto indispensável em rituais do Candomblé e Umbanda. Usado principalmente em ritual de Ori, Ebori, feitura de santo e outros.

Você deve cuidar de seu Orí como cuida de seu corpo: com água limpa e cristalina, com boas palavras e bons pensamentos, com coragem, com autoestima, com boas ideias, com a aprendizagem de algo novo, com o movimento do corpo, com generosidade e bom caráter. Orí se importa igualmente com seu corpo.

Aquele que descumprir o preceito deverá fazer a maioria dos processos da iniciação novamente, pois não valerá de nada se ele não cumpriu o preceito, além de não merecer o sagrado, pois prefere se divertir nos prazeres carnais ao invés de colocar o orixá em primeiro lugar.

Significado de Obi
substantivo masculino Nome da noz da cola, na África e na Bahia. (Esse fruto é indispensável em certos sacrifícios do ritual jeje-nagô e no candomblé baiano.).

Obi Africano Bata com 4 gomos, legítimo! Utilizado em rituais de Candomblé, para feitura de santo, ebós e trabalhos espirituais.

O Obi é muito usado nos boris, que são rituais ligados à iniciação no culto. “A planta é usada na oferenda e no ritual de cabeça para o feitio de orixá.

Características: Arvore de 5 a 10 metros de altura com tronco cilíndrico, único ou bifurcado, cilíndrico om córtex (casca externa) de cor creme, descamante em placas finas e irregulares e periderme (casca internsa) avermelhada, com diâmetro variando de 15 a 35 cm.

Não colocar nunca quartinha no chão, porém não necessariamente ela tenha de estar acima da cabeça. Pode estar num oratório ou em uma prateleira. A quartinha deverá ser abastecida semanalmente com água límpida (ou outro líquido que for mandado se for para orixá ou entidade) e manter acesa uma vela de 7 dias.

Podemos também utilizar o orobô para a consulta de um vivente quando se fizer necessário e claro que não substitui o Oráculo de Ifá. Ao mastigarmos, seu gosto desagrada ao paladar, pois incomoda um pouco, porém, é de imensa utilidade nos preceitos religiosos e serve também para “fechar o corpo” em nosso dia a dia.

O Orixá de Frente - também conhecido como Orixá de Cabeça - é aquele que rege a atual encarnação do ser e o conduz em uma direção na qual absorverá sua qualidade e a incorporará às suas faculdades. É ele que nos dá a energia necessária para as dificuldades que vamos passar nesta vida atual.

Orobô ou orobó (em iorubá: orogbo), cujo nome científico é Garcinia kola, é um fruto sagrado de origem africana, muito utilizado nos rituais do candomblé. Pertence a família da Garcinia.