Porque se Engasgamos do nada?

Perguntado por: osanches . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Uma lesão na mucosa da faringe, órgão que fica logo depois da língua e que faz a separação das vias respiratórias e digestiva, é a causa mais comum dos engasgos frequentes.

Porém, se a tosse não cessar ou a respiração parecer difícil, procure ajuda médica. Se a criança não está respirando, não emite som e ainda se estiver ficando roxa, leve-a imediatamente ao pronto-socorro. Enquanto isso, procure fazer a manobra de Heimlich, veja um tutorial de como fazê-la aqui.

O engasgo fortuito pode acontecer a qualquer pessoa e geralmente é um incômodo que só dura alguns segundos ou uns poucos minutos. O engasgo constante, no entanto, pode ser um sintoma de condições gastrointestinais, pneumológicas ou neurológicas graves.

Muitas pessoas já passaram pela péssima experiência de se engasgar com algum alimento ou até mesmo com a própria saliva. Entretanto, quando este movimento é repetido diversas vezes significa que um quadro de disfagia pode ter sido estabelecido e precisa de tratamento.

Chamamos de disfagias orofaríngeas quando o problema é na via aerodigestiva alta (garganta) e nesses casos o especialista é o médico otorrinolaringologista.

Abstract: Introdução: A disfagia psicogênica resulta de alterações emocionais e psíquicas, com queixas frequentes de dificuldade para engolir. Na literatura raramente é descrita a atuação fonoaudiológica no tratamento de distúrbios da deglutição de etiologia psicológica.

1 – Estresse e ansiedade Reações emocionais como estresse e ansiedade podem causar sintomas como sensação de bolo na garganta, enjoo e vômitos, sensação de aperto no peito, tensão muscular ou tremores, por exemplo.

A causa mais comum é o refluxo gastroesofágico, que acontece quando o alimento entra no estômago, se mistura com o suco gástrico e retorna um pouco em direção ao esôfago, podendo irritar sua mucosa ou a da garganta, causando engasgo ou tosse seca.

Os sintomas da pneumonia por aspiração

  1. Dor no peito.
  2. Tosse com expetoração purulenta (com pus)
  3. Tosse com sangue ou pus.
  4. Falta de ar.
  5. Respiração ofegante.
  6. Febre.
  7. Fadiga.
  8. Confusão mental.

Para alimentos, o ideal é esperar 2 horas para a digestão. Isso é o suficiente para evitar o mal estar causado pelo refluxo, e, consequentemente, o engasgo. Uma técnica indicada, também, é deitar do lado esquerdo do corpo. Essa é uma maneira de canalizar o ácido gástrico de forma que ele não “vaze” para o esôfago.

Elevar os braços de quem está tossindo pode, na verdade, tornar a situação mais perigosa. O movimento dos braços influencia o movimento do pescoço e tronco da criança. O que, por sua vez, pode fazer o alimento que está provocando o engasgo se deslocar e bloquear as vias aéreas.

Geralmente, ele acaba espontaneamente após segundos, mas o engasgo é considerado uma emergência, e em casos graves, pode levar a pessoa à morte por asfixia ou deixá-la inconsciente por um tempo.

Alguns dos principais indícios são o engasgamento ou tosse durante as refeições, dor ao engolir ou a sensação de que o alimento fica parado na garganta. Se não identificada e tratada, a disfagia pode ser causa de desidratação e desnutrição decorrentes da dificuldade na alimentação.

Quais são as causas da disfagia?

  • Doença de Parkinson;
  • Doença de Alzheimer;
  • Doença de Huntington;
  • Acidente vascular cerebral (AVC);
  • Paralisia cerebral;
  • Esclerose múltipla.

Pode tratar-se de disfagia, uma condição que pode durar meses ou anos e predispor o paciente a problemas como desnutrição, desidratação, asfixia, pneumonias aspirativas recorrentes e, nos casos mais graves, se não identificados, levar ao óbito.

Vários medicamentos podem levar a disfagia por lesão direta na mucosa esofágica. Neste grupo devem-se destacar os medicamentos contendo ácido (clidamicina, doxaciclina, tetraciclina, ácido ascórbico, ácido acetilsalicílico), os contendo ferro e os anti-inflamatórios não esteroides.