Porque se diz que a subjetividade não é inata?

Perguntado por: orezende . Última atualização: 17 de maio de 2023
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A subjetividade não é inata em virtude de fazer parte do universo interno, e ser o resultado do desenvolvimento pessoal no decorrer da história individual, através da soma de aprendizados o que inclui: pensamentos, emoções conscientes e inconscientes e sentimentos; bem como as mudanças internas ocorridas a partir da ...

1 Caráter ou qualidade de subjetivo. 2 Filos Aquilo que se relaciona unicamente a um indivíduo, sendo inacessível a outrem. 3 Característica de todos os fenômenos psíquicos que se relacionam ao próprio indivíduo e considerados por ele seus.

Na teoria do conhecimento, a subjetividade é o conjunto de idéias, significados e emoções que, baseados no ponto de vista do sujeito, e portanto influenciados por seus interesses e desejos particulares.

A imunidade inata é aquela que nasce conosco, que oferece uma defesa imediata para frear o avanço de invasores no corpo, mesmo que de maneira genérica. A imunidade adaptativa é desenvolvida ao longo da vida, mediante exposição e aprendizado sobre como combater esses invasores de maneira específica.

A resposta imune inata é ativada em minutos a horas após a exposição a uma infeção, o que reduz a invasão de microorganismos nos estadios iniciais. O patógeno possui componentes específicos reconhecidos por recetores de reconhecimento de padrões (PRRs).

A subjetividade, segundo eles, é formada na relação do sujeito com o outro, processo mediado pela linguagem e pelo contexto histórico-cultural. O psiquismo dos indivíduos se desenvolve pela apreensão de signos e significados, que, por usa vez, são construídos socialmente nas relações entre os homens.

O surgimento do domínio da subjetividade está vinculado à proliferação do discurso sobre a sexualidade a partir do século XVI, concomitante à intensificação da prática da confissão.

A análise do desenvolvimento da subjetividade requer adentrar no movimento contínuo de produção de sentidos subjetivos para identificar os impactos, as rupturas e as construções que estes são capazes de desencadear no sujeito.

Através da nossa subjetividade construímos um espaço relacional, ou seja, nos relacionamos com o "outro". Este relacionamento nos insere dentro de esferas de representação social em que cada sujeito ocupa seu papel de agente dentro da sociedade.

Subjetividade e psicologia
Sendo esta a área de estudo da mente humana em sentido individual, é fundamental que os profissionais da área considerem cada indivíduo único, sem generalizações. Dessa forma, a psicologia procura compreender o universo que é a mente de cada pessoa.

Entende-se subjetividade como um processo no qual o sujeito se apresenta como resultado da convergência de vetores de produção que ganha forma ao se conectar a múltiplos elementos como as relações familiares, a mídia, a cultura, a arte, a violência social, entre outros.

A subjetividade no nível social é uma subjetividade social. O que isso quer dizer? Quer dizer que tudo o que um indivíduo faz, todos os seus projetos, todos os seus atos, tudo o que ele suporta também, só reflete."

A Teoria da Subjetividade de González Rey (1995, 2003a, 2003b) constituiu a base teórica da pesquisa por ser, em essência, uma teoria que busca compreender a subjeti- vidade reconhecendo o valor da história e da cultura, pos- sibilitando, com isso, olhar o estudante em seus processos singulares.

A subjetividade se produz na relação das forças que atravessam o sujeito, no movimento, no ponto de encontro das práticas de objetivação pelo saber/poder com os modos de subjetivação: formas de reconhecimento de si mesmo como sujeito da norma, de um preceito, de uma estética de si.