Porque se colocar azeite na pizza?

Perguntado por: vevangelista . Última atualização: 26 de abril de 2023
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O azeite realça praticamente todos os sabores de pizza, especialmente os que possuem muitas folhas verdes como espinafre e rúcula, assim como os que tem peixe, como pizzas com recheio de camarão e atum.

A farinha de trigo macerada com água ativa o glúten, que dá elasticidade à mistura. O ovo entra para garantir a estrutura, permitindo a liga dos ingredientes secos.

Entre os brasileiros, colocar ketchup na pizza é uma polêmica há tempos. Na Itália, o hábito é considerado um "crime gastronômico", de acordo com uma pesquisa realizada pela Bonusfinder Italy. O estudo apontou as manias dos turistas contra a culinária italiana que mais incomodam os europeus.

Usado corretamente (em média até 180ºC), o azeite de oliva pode fazer a diferença para manter uma alimentação de qualidade. De acordo com a nutricionista, “é um mito acreditar que vira 'gordura ruim', pois estudos demonstraram que o aquecimento não altera o perfil de ácidos graxos do azeite.

“O tipo extravirgem, que é o azeite com maior qualidade, aguenta até 190º sem perder suas propriedades, já o azeite tipo virgem aguenta até 210º também sem perder suas propriedades. Então, sim, você pode - e deve - utilizar o azeite para cozinhar e fritar alimentos”, explica a azeitóloga Ana Beloto.

A primeira opção mais óbvia é a substituição por manteiga, que além de deixar a sua comida com um gostinho maravilhoso, costuma ter um custo-benefício melhor se for usada em pouca quantidade. A segunda opção é substituir por óleo, e os mais indicados são óleo de girassol e óleo de soja.

O azeite pode ser usado para temperar saladas e legumes ou para fazer estufados e fritar, além de também poder ser utilizado no pão, por exemplo, em substituição da manteiga, sendo uma opção mais saudável.

Outra função do sal é controlar o processo de fermentação (acelerado pela adição do açúcar). O leite eleva a capacidade de fermentação da massa sem levar ao seu rompimento. Também contribui para a formação de uma crosta mais clara e macia e confere maior poder nutricional ao prato.

Mais fermento não significa uma massa maior ou mais macida. Vai estragar sua receita e descompensar a quantidade dos outros ingredientes. Um envelope de fermento biológico seco de 10g é o bastante para 1kg de farinha.

4 horas

No Brasil, o costume da maior parte das pizzarias é fermentar a massa de pizza de 2 a 4 horas e depois prepará-la, o que costuma deixar a maioria das pizzas bastante “padrão” por todo o país.

Usar abacaxi como cobertura de pizza
Entre as pizzas mais populares dos italianos existem diferentes sabores, mas não há lugar para a de abacaxi consumida em muitos países do mundo. Nesse sentido, usar abacaxi como cobertura de pizza fica na terceira posição no ranking dos “crimes alimentares” mais graves.

Em Nápoles, essa delícia é frita e recebe o nome de pizza fritta; na Puglia, ela é assada ao forno e se chama pranzerotto; na Sicília, ela pode ser tanto frita quanto assada e recebe o nome de pidone.

No início da década de 1890, HJ Heinz, uma vez descrito por um biógrafo como um “gênio do marketing”, vendia rábano engarrafado, picles, molho de pimenta, ketchup – introduzido pela empresa em 1876, escrito “catsup” e logo mudou para “ketchup” para distinguir o produto — entre cerca de 60 alimentos.

O azeite só perde suas propriedades antioxidantes se você aquecê-lo por longos períodos e em temperaturas superiores a 180ºC. Esquentá-lo em baixas temperaturas não traz qualquer prejuízo à saúde, não forma substâncias tóxicas, nem gordura saturada e, muito menos, gordura trans.

O azeite é uma gordura que auxilia na manutenção dos níveis de glicemia e insulina, prevenindo grandes picos e quedas e mantendo-as sempre estáveis. Além de muito saboroso, contém alguns compostos que ajudam a reduzir inflamações e combater radicais livres, garantindo mais saúde e longevidade.

A desvantagem mais popularmente citada em relação a fritar com azeite de oliva é que se trata de um óleo cujo “ponto de fumaça” é muito baixo. O ponto de fumaça é tecnicamente o ponto de aquecimento do óleo em que ele começa a se degradar e liberar substâncias relativamente tóxicas e nocivas à saúde.

Porém, qual é o melhor? Óleo ou azeite? Ao contrário do óleo vegetal, que tem alto teor de gordura e contribui para o entupimento de vasos sanguíneos, aumento de peso e risco de câncer, o azeite de oliva está não só entre os óleos, mas entre os alimentos mais saudáveis para serem consumidos pelo homem.

Ou seja, o melhor tipo de azeite é o extravirgem, que é o primeiro óleo extraído no processamento da oliva (azeitona). Ele é o mais puro e por isso tem acidez sempre menor que 0,8%, o que possibilita sabores mais intensos e inúmeros benefícios para a saúde.

Segundo a especialista cada rótulo tem uma cor diferente — vermelha, amarela, verde ou branca. “Tampas vermelhas servem para altas temperaturas, como frituras, enquanto as outras cores, como verde, amarelo e branca, são azeites mais delicados, podendo ser usados para temperos e saladas”, diz Elias no vídeo.

O uso de manteiga da terra, de acordo com a nutricionista, não pode ser considerado mais saudável do que o de azeite. Guinever explica que o produto é derivado do leite, como a manteiga tradicional, por isso, o tipo de gordura predominante nela é a saturada e deve ser consumida com moderação.