Porque quem é separado não pode comungar?

Perguntado por: omoura . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Segundo a Igreja, um casamento religioso não pode ser dissolvido, razão pela qual o direito canônico considera que as pessoas que se separam e voltam a se casar pelo rito civil estão sendo infiéis ao seu primeiro cônjuge e por isso estão excluídas dos sacramentos, entre eles a comunhão.

O Papa Francisco defende que os casais em união de facto e os divorciados que se voltaram a casar devem ser "mais integrados" na Igreja e que, em matéria de sexo e casamento, os católicos devem guiar-se por uma "consciência esclarecida".

Ao receber o sacramento da Eucaristia, a comunhão com Cristo Cabeça não pode jamais ser separada da comunhão com seus membros, isto é, com sua Igreja.

Para quem já foi casado no religioso o divórcio não altera sua situação. Quanto aquela pessoa que não contraiu o casamento sacramental, apenas o civil, para a Igreja, essa pessoa continua solteira e o divórcio é apenas um desfazer-se de uma obrigação civil.

O Catecismo da Igreja diz:
Se os divorciados tornarem a casar-se no civil, ficarão numa situação que contrariará objetivamente a lei de Deus; portanto, não poderão ter acesso à comunhão eucarística enquanto perdurar essa situação.

Venial e mortal
Já na categoria de pecado mortal, estão as faltas mais graves, cometidas de forma livre e consciente, que infringem os mandamentos da Lei de Deus e resultam na perda do estado da graça. Para reverter essa situação, devemos recorrer ao sacramento da confissão.

Os sete pecados são a soberba, a avareza, a inveja, a ira, a luxúria, a gula e a preguiça.

  1. Soberba. A soberba pode ser definida como orgulho excessivo. ...
  2. Avareza. A avareza, também chamada de ganância, é o apego excessivo aos bens materiais e ao dinheiro. ...
  3. Inveja. ...
  4. Ira. ...
  5. Luxúria. ...
  6. Gula. ...
  7. Preguiça.

Ó Senhor Jesus, ó Deus do meu coração, ó Pão vivo descido do céu para alimento da minha alma, tenho o maior e o mais sincero desejo de Vos receber, e de viver convosco. Oh! vinde à minha alma! Vós, Senhor, sois tão bom que dissestes: «Minhas delícias são viver e habitar com os homens».

Jesus mostra que a aliança matrimonial pode ser quebrada pela infidelidade e que, neste caso, o divórcio é autorizado, mas não obrigatório. Além disso, no caso de divórcios válidos, o novo casamento é autorizado. Palavras-chaves: Divórcio e novo casamento (NT). Mateus 5.31,32.

O casamento meramente civil entre batizados não tem qualquer valor para a Igreja, que continua a considerá-los solteiros e vivendo em pecado por se terem unido sem o casamento religioso. Por isso a Igreja tolera, mas não recomenda, que alguém casado só no civil e separado, depois case no religioso com outra pessoa.

A Igreja Católica não reconhece o divórcio, e prega que o casamento é para sempre. Em setembro do ano passado, contudo, o papa informou ter nomeado uma comissão para propor a reforma nesses procedimentos, para "simplificá-los e racionalizá-los enquanto garante o princípio da indissolubilidade do casamento".

Em princípio, sim, podem comungar. Mas é preciso também dizer que essa é uma SITUAÇÃO RUIM, que precisa ser evitada a todo o custo.

Profissão Ministro de Louvor: salário e carreira na área de LOUVOR E ADORAÇÃO

PORTE DA EMPRESASALÁRIO MÉDIO
TraineePleno
Grande EmpresaR$ 2.795,22R$ 4.367,52
Média EmpresaR$ 2.150,16R$ 3.359,63
Pequena EmpresaR$ 1.653,97R$ 2.584,33

Estas passagens condenam todo novo casamento após o divórcio como sendo adultério. Marcos 10:11-12: “E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra adultera contra ela. E, se a mulher deixar a seu marido e casar com outro, adultera.”

Uma pessoa separada, mas não divorciada ainda tem o estado civil de casada. Desta forma, por não ser permitida a bigamia na legislação brasileira, esta pessoa estará impedida de se casar novamente, até que esteja oficialmente divorciada.

Igreja Anglicana

A Igreja Anglicana admitiu nesta terça-feira que algumas pessoas divorciadas podem tornar a se casar no religioso, uma mudança em relaçao a sua doutrina oficial e um reconhecimento da crescente tendência social.

Dizia Paulo: “Gostaria que todos fossem como eu; mas cada um recebe de Deus seu dom particular: um este, outro aquele. Digo, todavia, aos solteiros e às viúvas que é bom para eles ficarem como eu sou. Mas, se não podem conter-se, que se casem: é melhor casar-se que abrasar-se” (I Cor 7, 7-9).

Morar junto, ou seja, coabitação não é um requisito para se configurar uma união estável. Portanto, existem uniões estáveis entre pessoas que não moram juntas. O inverso, da mesma forma, é verdadeiro, morar juntos, por si só, não representa a existência de uma união estável.