Porque psicólogo não pode atender amigos?

Perguntado por: ubelchior . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
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Um psicólogo não pode atender amigos e parentes pois o princípio da psicoterapia é a imparcialidade. O profissional deve manter seu olhar estrangeiro ,além disso, o fato de ser conhecido certamente interferirá no processo terapêutico, e é uma infração ética..

O Conselho Regional de Psicologia diz: “A decisão pelo atendimento é do(a) psicólogo(a), que considerará se o atendimento interferirá negativamente nos objetivos do serviço prestado, uma vez que não há nada na regulamentação que proíba especificamente o atendimento de familiares e/ou conhecidos(as).”

Não é recomendado dentro da Terapia Individual, visto que poderá interferir no vínculo terapêutico, pois as demandas podem se cruzar dentro de cada processo terapêutico, porem não é proibido, isso dependerá de cada profissional e dos pacientes em questão.

O psicólogo não pode discriminar pacientes, expor informações sigilosas do paciente, tentar induzir o paciente, estabelecer vínculos pessoais com o paciente, adotar técnicas não regulamentadas e praticar ou ser conivente com casos de violência.

Psicólogos podem sim, abraçar alguns pacientes em algumas situações (desde que TODOS sintam-se confortáveis com isso).

Logo, o psicólogo pode ter paciente nas redes sociais, contanto, o CFP também recomenda que os psicólogos sejam cuidadosos ao usar as redes sociais para se comunicar com pacientes e evitem compartilhar informações pessoais dos pacientes sem o seu consentimento explícito.

Se você não tiver certeza se seu Psicólogo está aberto ou se pode receber presentes de seus clientes, simplesmente pergunte: “Você aceita presentes de seus pacientes?” Seu Psicólogo não pensará nada negativo sobre a pergunta e, muito provavelmente, responderá de maneira direta e cuidadosa.

Parágrafo único: Existindo incompatibilidade, cabe ao psicólogo recusar-se a prestar serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão competente.

No caso das anotações realizadas durante a sessão, elas servem para: Ajudar os Psicólogos a solidificar as memórias de detalhes importantes; Lembrar de temas aos quais deseja retornar posteriormente, de modo a não interromper o paciente no momento da sessão e; Como está o progresso da terapia.

Veja alguns motivos: O paciente não acredita na ideia de terapia. O Psicólogo rompe com pacientes que não acreditam que a terapia vai ajudar. Há pacientes que vão toda semana, mas dizem de várias maneiras que a terapia não é eficaz, que o Psicólogo não consegue entendê-los ou discordam de tudo que ele faz.

Você não imagina, mas a presença de amigos pode melhorar 50% a chance de viver mais, o dado vem de pesquisadores da Brigham Young University, nos EUA. “A amizade é importante quando se desenvolve de forma saudável, espontânea. Desenvolvendo-se como importante rede de apoio em momentos difíceis”, frisa a psicóloga.

Durante uma jornada de trabalho de seis (6) horas, a(o) psicóloga(o) deverá realizar um máximo de cinco (5) atendimentos, reservando-se tempo para construção de projeto terapêutico e discussão de caso com outros profissionais, seguindo o princípio da Integralidade.

Conversar com um psicólogo ajuda nesse quesito. A confidencialidade é um aspecto fundamental na conduta do psicólogo. Enquanto amigos podem espalhar informações que não gostaríamos – mesmo sem segundas intenções -, o psicólogo possui uma ética profissional de reter as informações somente para o espaço da terapia.

Psicólogo não é médico.
Ambas as profissões visam o cuidado com o ser humano, mas em aspectos distintos: um se preocupa com a saúde mental e o outro trata doenças físicas. No entanto, a Psiquiatria, uma das especialidades da Medicina, também é voltada para a avaliação e o tratamento de transtornos mentais.

Em hipótese alguma o psicólogo pode prescrever ou receitar algum medicamento. Isto é uma função exclusiva do médico.

Entre elas estão:

  • se envolver em situações preconceituosas ou discriminar pacientes;
  • tentar induzir o paciente, baseado em crenças próprias;
  • expor informações sigilosas do paciente;
  • praticar ou ser conivente com casos de violência;
  • utilizar técnicas não regulamentadas pela profissão;
  • estabelecer vínculos com o paciente.

No caso de necessidade de gravação das sessões, o(a) psicólogo(a) responsável deve se certificar que o(a) cliente / paciente tem ciência da gravação, se concorda com ela e com o objetivo da gravação, para uso do(a) psicólogo(a).

Aproximadamente 72% dos psicoterapeutas admite ter chorado em alguma sessão (Blume-Marcovici, Stolberg, & Khademi, 2013). É perfeitamente normal e mais comum do que imaginamos.

Já em relação a psicólogas e a psicólogos, a perda do direito de exercer a profissão acontece se a pena prevista for relacionada ao do artigo 69 do CPD.

Se você já se sentiu atraído pelo seu Psicólogo, ou até mesmo quis fazer sexo com ele, saiba que isso é uma parte normal do processo de terapia para algumas pessoas.